sábado, 27 de maio de 2023

Ou a lei ou Cristo

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Uma mulher invade a casa onde Jesus está.
Entra e beija-lhe os pés, molha-os com lágrimas e os enxuga com seus próprios cabelos.
O dono da casa julgava a mulher e julgava a Jesus.
A mulher por ser uma “pecadora” da cidade e Jesus por aceitar o amor dela.
Jesus, porém, disse que aquela mulher amara muito, por isto, seus pecados estavam perdoados, pois aquele que muito ama, a esse tal muito se perdoa.
Não somente cobre multidão de pecados dos outros,
pois perdoa sempre; mas, também, recebe absolvição de pecados,
pois, quando se erra em razão de ignorância, porém amando,
o amor sara diante de Deus e dos homens o erro daquele que,
amando, estava equivocado;
pelo menos assim será ante os olhos e sentidos dos que, pelo tempo, continuarem a ver a jornada do ser que ama.
Os pecados dos que erram amando são perdoados sempre; até porque ninguém que de fato ame usará o amor como pretexto para o pecado.
Além disso, quem ama não planeja o erro e nem tampouco age errado tendo o passado de amor como álibi para o erro deliberado de agora.
O amor no máximo se equivoca,
mas não delibera o pecado.
Entretanto, o amor não mata nunca, não ofende conscientemente jamais,
e não intenta armadilha sob qualquer hipótese.
Portanto, se você diz que é capaz de matar por amor, de ofender por amor e de armar cenários irreais por amor saiba que não é amor que existe em você.
É que quase ninguém mais sabe o que é amor; exceto, talvez, de amor por filhos ainda se saiba alguma coisa.
O amor não diz “é meu” quando o objeto do amor anda em outra direção.
O amor não diz "não pode" para um objeto de amor adulto quando o tal amado mostrar que sua deliberação seja outra.
O amor não obriga ninguém a ficar.
O amor não engana o próximo.
O amor não sabe manipular.
O amor não fica triste quando o sucesso do objeto do amor não passa pelo ser que ama.
O amor conhece o zelo, mas não sabe conviver com o ciúme; pois, em havendo ciúmes, o amor sempre sabe que não é o seu poder que está sendo exercido.
O amor somente aceita amor que seja amor como troca.
O amor sabe que seu maior falsificador é a paixão e suas passionalidades.
Desse modo, o verdadeiro discípulo sabe que não há nenhuma Lei sobre ele como detalhamento de comportamento, posto que o amor seja o cumprimento da Lei de Deus, só que motivada pelo amor.
Portanto, mudando o paradigma imposto por milênios de Religião, deixe de perguntar “O que eu posso?”
e apenas pergunte “O que estou sentindo, fazendo e propondo passa pelo crivo do que seja amor?”.
Agora leia Gálatas cinco, todo o capitulo, e, ao ler, tenha em mente o que amor seja, pois, agora, eu sei que você entenderá o caminho do discípulo de Jesus conforme proposto por Paulo no texto que peço a você que leia.
Nele, que nos chama não para as regras, mas para a Lei do Amor.


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