segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Consolo na praia


.


Nado nas águas,
olhando o luar,
com uma jangada,
sem reclamações,
reflito meus pensamentos,
querendo carinho,
na duplicidade,
de vários beijos,
vivo numa choupana,
sem riquezas,
e sem defesa,
brigando com,
minhas palavras,
que não ser,
encontra,
nas frases,
sem fim,
espero o verão chegar,
pra volta a pesca,
quando chegar,
a primavera,
colho flores,
num sestim,
no outono fico,
a memo,
sem desafiar,
o poder da natureza,
no inverno,
fico na chaminé,
aquecendo,
meu corpo,
para volta,
a pisar no chão,
ponho meu casaco,
cheio de areia,
vou para a cozinha,
cozinha o peixe espada,
com um molho inglês,
para a minha solidão,
ser torna uma distração,
sem doenças selvagens,
no meu pobre coração.

Crepúsculo


.

Queria ver você vestida,
com um tecido leve e transparente,
de aspecto ondulado,
feito com fios macio e resistente.


Queria crepitar ao estalar,
como a lenha que se,
queima ou como o sal,
que se lança ao fogo.


Desejaria escrever poesias,
no papel de seda enrugado,
usado na confecção de,
objetos de adorno.


Vou crepuscular nessa claridade,
frouxa que precede o clarão,
do dia e a escuridão,
da noite ocaso.


Olhei a porção da lua,
que se avista da terra,
do terceiro ao quinto dia,
de cada lunação.


Sou castigado todos os dias,
pela minha maneira,
dito de criança ou,
de quem a imita.


Mais a solidão é o pior castigo,
fico sempre no estado de quem está só,
num lugar desabitado ou pouco,
habitado por quem solicita interesse.


Vivo com hábitos de solipso,
vivo exclusivamente para si mesmo,
sou egoísta que ou que é dado,
a prazeres solitários.


Todos tem incertezas ou suspeitas,
mas ninguém tem dúvida que,
algum dia todos nos,
vamos ser interromper.


Atualmente sua felicidade,
já não me incomoda,
sua maldade está para ensangüentar,
outros novos corações.


Nossos beijos e salivas,
produziram a penas veneno,
nossa convivência criou,
dois seres sem alma, sem calma e paz.

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