segunda-feira, 20 de julho de 2020

Poema sobre as instituições

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Quem faz uma religião não sabe o que faz.
Quem faz da religião um comércio, certamente a fé é o contrato,
o dízimo a poupança,
a igreja o banco,
e Deus uma propriedade, localizada em um extenso condomínio fechado.
Quem segue alguma religião estão convencidos de que somente a sua é a verdadeira, somente a sua propaga a verdade.
Pensando assim, eu diria a mesma coisa a respeito daqueles que fundam as grandes instituições humanas,
ordens monásticas, companhias de seguros, guarda nacional, bancos, sindicatos, academias e conservatórios, sociedades de ginástica de beneficência e de de conferências.
Estes estabelecimentos, comumente,
não correspondem durante muito tempo às intenções dos seus fundadores e acontece às vezes que se tornam coisas completamente opostas.
Pois essas instituições é vista pelas pessoas comuns como verdadeira,
pelos inteligentes como falsa,
e pelos governantes como útil.
Útil porque religião, demanda uma autoridade rival ao estado;
família representa uma lealdade que não é ao estado;
e propriedade privada,
porque significa independência material do estado.

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