domingo, 26 de junho de 2011

Templo do perdão


.


Preciso lhe dar flores,
cujas têm perfume suave,
e cor de varia entre,
as diversas gradações de indulgência.


Preciso lhe dar a flor do arbusto,
que plantamos nos corações,
e colheremos quando atenuarmos,
a culpa quando nós encontramos.


Preciso também saber,
que desculpas nem sempre são sinceras,
e que o perdão aos poucos,
morreu prematuramente ou violentamente.


Preciso passar para dentro,
desse templo do perdão,
no meio de um intervalo,
dessa imensa peregrinação.


Preciso cultivar o perdão,
aplicando ele a todas,
as civilizações que conheceu,
ou aquelas que conhecerei.


Preciso lhe perguntar,
de quem a culpa,
para não pedimos perdão,
a quem é culposo?


Preciso te encontrar, enfim,
pois meu coração nomeia seu nome,
em um lugar de outro,
que não se quer nomeio-me meu jeito.


Preciso tentar lhe dizer,
que, quem solicita o perdão,
ensinar-se que ainda acredita no amor,
e quem perdoa apresenta-se que ainda suceder amor.


Mais ser eu não disser,
é porquê mentir pra mim,
tão fácil de explicar,
mais difícil de discursar.

Postagens mais lidas