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Jesus era um revolucionário.
Um revolucionário desarmado,
que nunca pegou numa espada,
exceto aquela vez com o chicote,
mas não para ferir ninguém,
senão para destruir o mercado profano dentro do templo.
Jesus colocava todos em pé de igualdade.
Homem,
mulher,
centurião,
soldado,
ladrão,
adúltera e escrevia no chão os pecados que todos um dia cometeram para se darem conta de que não estavam em posição de julgar ninguém.
Jesus incomodava na mesma intensidade em que cativava.
Jesus fazia parte da revolução que morre e não dá que mata.
Ele dizia que se a semente não morresse, não geraria vida.
Amou tanto a ponto de se entregar,
se ofereceu como sacrifício intencional e não por falta de opção.
Alias, segundo ele mesmo, poderia naquela hora do madeiro convocar milhares de soldados celestiais para resolver mas não o fez.
Inclusive, quando Pedro tentou dar uma ajuda na tentativa de defende-lo com uma espada, ferindo um soldado romano, Jesus pede a Pedro para guardar a arma, e ainda toca na orelha do seu malfeitor, curando-o.
Jesus era assim, um absurdo.
Refletindo nessa revolução dos que se entregam, muito me preocupa essa geração de seguidores de Jesus com a pistola na cintura.
Será que não entenderam a mensagem?.
Quantos hoje não sairiam as ruas armados ate os dentes para defender o Cristo?.
Até quando vai ter gente matando gente em nome de Jesus?.
Ele morreu para que tenhamos vida e muita vida.
E essa vida é aqui agora, não depois em algum céu ou plano espiritual.
Portanto, se existe alguém perto de você que não esteja vivendo em abundância, a páscoa não chegou ate ela.
Cabe a você, assim como Jesus fez,
abrir mão de si mesmo, doar-se,
morrer um pouco para gerar vida ao seu redor.