.
Todos nós sabemos que o socialismo sempre fará parte para aqueles que descem o poço,
mas o autoritarismo da regra acaba resultando na ruptura daqueles que perdem devido ao fanatismo, ambas as situações criam seres extremos tanto no lado da regra quanto na barbárie.
Logo o sistema dentro do posto sempre será circular entre a solidariedade e a ganância.
Os altruístas são sacrificados por ambos espectros.
A escolha de entrar no poço é sempre individual e própria, o objetivo do poço é a caridade individual,
quando entra o social no jogo tudo se ferra.
Todos fomos escolhidos.
Todos seremos elevados às alturas.
Os pesares são somente sombras que passam e desaparecem.
A tristeza não está entre nós.
A força e o amor estão entre nós.
As crianças também tem o seu poço, mas ao invés de descer como os adultos devem ascender ao topo da pirâmide por ainda ter uma chance de não errar socialmente, mas como não conseguem sozinhas precisam dos adultos.
Os adultos que erraram em suas vidas devem descer e prover a chance para as crianças para sair do poço e terem a chance de errar.
É a analogia da família, assim como uma pessoa cresce comete seus erros e dá uma chance aos filhos para que não cometam os mesmos erros.
Somos prisioneiros de nós mesmos.
São 333 andares sempre com duas pessoas, o adulto que chega a este andar automaticamente se tornam a besta (666) que se entrega ao inferno material em prol de salvar o cervo (criança).
É a analogia religiosa.
Quanto mais fundo se desce, maior o sofrimento.
A ideia está no Inferno da Divina Comédia.
Há uma referência religiosa da culpa.
No terceiro círculo do Inferno e na sexta cornija do Purgatório estão punidos os gulosos.
O mais importante é tomar consciência do próprio pecado.
Existe um mundo de planejamento, tecnocrático e muito elaborado.
Na entrevista, perguntam sobre alergias e cuidados.
Na cozinha luxuosa, a apresentação é tudo e a qualidade e higiene é rigorosa.
Na prática, todo o planejamento estatal? resulta inútil e em desastre.
Quem pensa o modelo não sabe como ele funciona e quem sofre o planejamento não tem acesso aos que elaboram tudo.
Todos cumprem ordens.
O filme é anterior ao coronavírus mas serve perfeitamente ao momento.
Tenho de me salvar, comprar o máximo possível, salvar a mim.
Pouco ou nada me importam os outros.
Assim, como no filme, a teoria de Hobbes supera a de Rousseau: a natureza humana é má e egoísta.
Uma criança seria a esperança?.
Um bom selvagem?.
Existiria de verdade ?.
Não existe bom-senso, apenas ameaça.
É o mundo hobbesiano que precisa de Estado forte.
Em plena epidemia, é o Estado democrático, por sinal que está ditando regras de controle cada vez mais amplas.
Para salvar a vida, abrimos mão da liberdade e da própria humanidade. Só queremos viver.
Todo o resto é secundário.
O sucesso do poço não é acidental.