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As nossas sociedades ainda resiste às leis ou a princípios de autoridade; perdidas entre ocultações, incompreensíveis e silenciamentos decretados nem que seja pela indiferença.
Nessa sociedade observarmos uma desumanização nítida nas áreas comuns dos seres humanos.
Pensemos no véu de invisibilidade que estendemos sobre as pessoas portadoras de deficiência.
Pensemos nas pessoas que precisam de alguma doação de sangue ou algum transplante de fígado, medula ou de coração.
É como se não tivessem nada a dizer-nos ou não tivessem voz sequer;
é como se o seu dom não fosse complementar e indispensável;
como se pudéssemos ser humanos, e não podemos, sem nos relacionarmos com a sua realidade, inseparável da nossa.
Há na vulnerabilidade uma força enorme que desbaratamos.
Há um incompreensível grau de dificuldade no relacionamento interpessoal, mesmo sabendo que quem precisa de ajuda também ajuda.
E temos de perguntar-nos,
bem mais do que habitualmente nos perguntamos, se o que recebemos no ato da dádiva não é muito mais do que aquilo que damos.
Quando vivemos com pessoas portadoras de deficiência aprendemos na prática coisas que até aí só sabíamos de forma abstrata:
o valor daquilo que é essencial,
a liberdade diante das falsas necessidades que a máquina do consumo nos vende,
o sentido maravilhoso e circular da solidariedade,
a beleza indiscritível de um encontro,
de um olhar,
de uma palavra.
Talvez ainda nos falte retirar as consequências de uma evidência para quem lê os evangelhos: os portadores de deficiência estão no centro.
E eles trazem ao texto Sagrado o seu corpo,
a sua ferida e o seu desejo,
a sua solidão e a sua resiliência,
o seu desamparo e a sua fé.
As nossas sociedades ainda resiste às leis ou a princípios de autoridade; perdidas entre ocultações, incompreensíveis e silenciamentos decretados nem que seja pela indiferença.
Nessa sociedade observarmos uma desumanização nítida nas áreas comuns dos seres humanos.
Pensemos no véu de invisibilidade que estendemos sobre as pessoas portadoras de deficiência.
Pensemos nas pessoas que precisam de alguma doação de sangue ou algum transplante de fígado, medula ou de coração.
É como se não tivessem nada a dizer-nos ou não tivessem voz sequer;
é como se o seu dom não fosse complementar e indispensável;
como se pudéssemos ser humanos, e não podemos, sem nos relacionarmos com a sua realidade, inseparável da nossa.
Há na vulnerabilidade uma força enorme que desbaratamos.
Há um incompreensível grau de dificuldade no relacionamento interpessoal, mesmo sabendo que quem precisa de ajuda também ajuda.
E temos de perguntar-nos,
bem mais do que habitualmente nos perguntamos, se o que recebemos no ato da dádiva não é muito mais do que aquilo que damos.
Quando vivemos com pessoas portadoras de deficiência aprendemos na prática coisas que até aí só sabíamos de forma abstrata:
o valor daquilo que é essencial,
a liberdade diante das falsas necessidades que a máquina do consumo nos vende,
o sentido maravilhoso e circular da solidariedade,
a beleza indiscritível de um encontro,
de um olhar,
de uma palavra.
Talvez ainda nos falte retirar as consequências de uma evidência para quem lê os evangelhos: os portadores de deficiência estão no centro.
E eles trazem ao texto Sagrado o seu corpo,
a sua ferida e o seu desejo,
a sua solidão e a sua resiliência,
o seu desamparo e a sua fé.