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Vamos ter eleições este ano,
mas 2022 pode ser mais do que isso.
Para além das promessas políticas,
de palanque, a agenda econômica é robusta e animadora.
Um levantamento calcula que a economia do estado vai receber 333 bilhões de reais em investimentos.
Desse total, 90 por cento serão do setor de óleo e gás.
Outro estudo, do Ministério da Economia, estima 200 bilhões de reais aplicados em mais duas áreas de pré-sal na Bacia de Santos.
Os blocos de Sépia e Atapu arrecadaram 11 bilhões, com ágio de quase 440 por cento, já no leilão realizado no mês passado.
Também virão da italiana Enel,
maior distribuidora de energia solar e eólica no Brasil, o equivalente a mais de 30 bilhões de reais.
Na virada de 21 para 22, a Águas do Brasil arrematou o lote 3 da CEDAE, pagando ágio de 90 por cento.
Com isso, subiu para 22 bilhões de reais a arrecadação do governo estadual com os leilões de serviços de água,
esgoto e saneamento em geral.
E vêm aí outros bilhões pela concessão do Aeroporto Santos Dumont,
cujo edital e modelo de negócios ainda precisam ser melhorados.
Como se vê, as condições e as perspectivas estão dadas.
Tudo vai depender agora de gestão, disciplina e responsabilidade fiscal.