quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Um exemplo de liderança

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Independente do resultado das urnas,
o fim da Era Angela Merkel, na Alemanha, é um marco de 16 anos de crescimento econômico.
A chanceler deixa o poder entregando o país ainda mais rico e mais influente.
À frente da maior economia da Europa, Merkel começou sua trajetória cumprindo uma agenda de reformas para diminuir o tamanho do Estado sem diminuir a relevância do Estado.
Ela tinha consciência desse desafio graças às suas origens, na Alemanha Oriental.
Veio detrás da Cortina de Ferro, de regime comunista e de família luterana.
Conservadora de passado e de partido, Merkel sabia bem como era importante privatizar setores da economia sem desestatizar a essência da política.
Pegou o desemprego em 12 por cento e, já no ano seguinte, o derrubou para 9.
Conduziu a Alemanha por uma longa e duradoura temporada de estabilidade, prosperidade e desenvolvimento sustentável.
O resto é história, ora sob aplausos,
ora sob protestos, mas sempre com final feliz.
Querida no país como “A Mãe da Nação”, se tornou líder mundial defendendo a consolidação democrática.
Angela Merkel se despede do poder, deixando um legado valioso de moderação, conciliação e negociação.
Como ela mesma diz: para sucesso na política e na economia, “não desprezem o diálogo”.

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