quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Monte senhorial


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Ainda que eu falasse,
a línguas dos homens,
e falasse a língua dos anjos,
e não tivesse caridade,
eu seria como o metal,
que soa ou como o sino que tine,
ainda que eu tivesse o dom de ver,
o futuro estampado,
e conhecesse todos,
os mistérios e toda,
a ciência do mundo,
e não tivesse caridade,
eu nada seria,
ainda que eu tivesse a certeza,
de maneira tal que transportasse,
os montes e não tivessem amor,
eu nada seria,
ainda que eu distribuísse toda,
a minha fortuna para,
sustento dos pobres,
ou que eu entregasse,
o meu corpo para,
ser queimado e ,
não tivesse amor,
nada disso me aproveitaria,
o amor é sofredor,
por ninguém querer ele,
o amor é benigno,
suave e brando,
o amor é indulgente,
pois perdoa facilmente,
o amor não sentir inveja,
de nada que não temos,
o amor não se trata com,
leviandade e não se,
ensoberbece por orgulho,
e nem ser torna-ser vaidoso,
o amor não se porta com indiciencia,
não busca os nossos interesses,
não se irrita,
e não suspeita alguma mal,
quando existir o bem,
o amor não folga,
com a injustiça,
mais folga com a verdade,
tudo sofre, tudo crê,
tudo espera e tudo suporta,
o amor nunca falha,
ser está havendo visões,
serão aniquiladas,
ser está havendo línguas,
cessarão para não ouvir,
coisas mais banais,
ser está havendo,
ciências desaparecera,
o amor em parte conhecemos,
e em parte profetizamos,
quando vier o que é perfeito,
então o que o é parte,
será exterminadas,
quando eu era menino,
falava como menino mais,
cheguei a ser homem,
e acabei com as coisas de meninos,
nós vemos o amor pelo espelho,
em enigma pois o amor,
é muito difícil de compreender,
mais agora veremos face a face,
o verdadeiro significado da caridade,
eu me conheci em partes diferentes,
mas então conhecerei como também,
sou conhecido a verdadeira face,
a esperança é o amor,
temos três virtudes para,
ser entregamos,
mais a maior delas,
é a verdadeira caridade.

Teu tato


.




Valer tentar descobrir,
tudo demais,
você ser descobriu,
ao me querer,
você me fez valer,
ao me tocar com,
nem uma outra tocou,
eu chorei de tanto,
você me querer,
e de tanto te espera,
quando você me chama,
eu ardo em brasas,
ao ver teu tato,
me tocando,
em várias partes,
nós plantamos o perdão,
e colhemos quando,
veio a hora de reconhecemos,
nossas falhas,
eu e você sabemos,
as lições de cô,
então não há,
para quer ser enganamos,
abrir a janela do seu peito,
deixe o sol de primavera,
entra no seu aconchego,
e me abrace quando,
sentir o frio da sua janela,
eu não quero que você,
ser finja o que eu não sou,
pois eu não sou,
um príncipe encantado,
mais posso te fazer feliz,
como ninguém mais faz,
as vezes preciso de atenção,
pois eu movo coisas imaginarias,
você é tudo nessa paisagem,
e eu sou um pobre pecado,
que quer o mais intimo,
do seu particulado,
quero te ensinar a,
dança na chuva,
mais como eu vou lhe ensinar,
ser não chove no deserto,
só causa tempestade de areia,
para cobrimos a gente,
ao andar juntos,
na travessia do deserto.

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