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Logo cai a noite para que haja um novo amanhã.
É a Terra dando voltas.
Nosso planeta gira em torno de si, numa dança sem fim.
As muitas voltas da terra em torno do sol nos presenteiam com as estações.
Ciclos climáticos que se desenrolam sobre nós.
O texto da sabedoria judaica fala em ciclos: há tempo de plantar e tempo de colher.
Os festejos de final de ano nos trazem a ideia do encerramento de um ciclo.
365 dias divididos em 12 meses em que você prometeu fazer dieta,
ficar menos na internet e ler uns livros.
Há ciclos sem data marcada,
mas que é preciso saber encerrá-los qualquer que seja a data.
Uma suposta amizade de quem te fere quando pode.
O fim de uma frequência litúrgica a um espaço da religião que consome sua paz.
O dia em que se resolve perdoar a si mesmo.
Para nós, encerrar ciclos é importante para que a gente respire coisa nova.
Não é curioso que o dia primeiro de Janeiro sempre tem cheiro de novidade?.
Não te parece estranho que um dia após seu aniversário você já se sinta bem mais maduro do que dois dias atrás?.
São marcos históricos que orientam a caminhada da vida.
Por isso é importante celebrar aniversários, festejar estações da vida, discernir finais e recomeços.
Recomeços assustam, mas têm cheiro de amanhã, de esperança e de maturidade.
Eu desafio você a tentar recomeçar sendo a mudança que você quer ver no mundo, se transformando na resposta da oração de alguém.
Não negue "o fim" dos ciclos "a fim" de florescer num novo amanhã,
com cheiro de vida.