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Por alguma razão aqueles que não têm alma.
Aqueles que não têm um coração lutrido de boa fé, com um nível de inteligência altissímo.
Aqueles que não têm nenhum sentimento de bondade nem ideais de vitória nunca sentirão nem a humilhação nem a derrota.
Esse não podem desenvolver nenhuma herança nacional,
não são inspirados por qualquer missão sagrada e não podem produzir mártires nem heróis nacionais.
Esses não serão aqueles que se mantêm à distância, de braços cruzados,
que conquistarão um mundo novo.
mas sim aqueles que estão na arena, com as roupas rotas pela violência dos combates e os corpos mutilados no decurso da luta.
São estes que estão na labuta, que estão no trabalho árduo e penoso.
São estes que estão na honra é apanágio daqueles que nunca desistem da verdade mesmo quando as circunstâncias parecem adversas e sombrias, que tentam sem cessar,
que não se deixam abater pelos insultos, pela humilhação ou mesmo pela derrota. Desde os alvores da história,
o género humano sempre honrou as pessoas destemidas e honestas,
homens e mulheres como aqueles que moram no subúrbio.
São os jovens comuns oriundos de uma aldeia rural que não consta da maior parte dos mapas,
um kraal modestíssimo mesmo segundo os padrões dos camponeses.
As crianças que estão localizadas dentro de um assentamento ou vila da África.
Os meninos e meninas que estão cercados por uma cerca de galhos de arbustos, paliçada e uma parede de lama ou outros esgrima, de forma aproximadamente circular.
A minha dedicação a vós impede-me de dizer mais em público do que aquilo que já disse nesta poesia que possivelmente passará por muitas mãos.
Chegará o dia em que teremos a privacidade que nos permita partilhar os ternos sentimentos que temos escondido nos nossos corações durante os últimos anos.