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Teto de gastos,
regra de ouro,
PEC dos precatórios,
contas públicas,
emendas de relator,
orçamentos secretos.
Esses são os assuntos que hoje mobilizam,
ou imobilizam,
os Três Poderes da República.
É com eles que Executivo,
Legislativo e Judiciário gastam atualmente todas as suas energias.
Não há dúvida de que teto,
regra, PEC,
contas, emendas e orçamentos acabam tendo impactos na vida de todos.
Mas em Brasília esses temas são discutidos como se não fizessem parte do cotidiano de desafios de empresários e sufocos de trabalhadores ou contribuintes.
Eles são discutidos dentro de interesses políticos,
partidários,
ideológicos e eleitorais.
Sem levar em contra as necessidades, precariedades e prioridades de milhões de famílias.
Claro que PEC,
emendas,
orçamentos atingem a vida das pessoas.
Claro que teto, regra e contas importam.
Mas essas pautas só importam quando as pessoas importam, quando as pessoas têm voz.
O problema é que alguns políticos não se importam com pessoas, só se importam com eleitores.
O problema é que eleitores só existem quando existem eleições.
No resto do ano, viramos meros espectadores pagamos pelos impostos,
e pagamos pelo show, sem saber que nós é que somos a atração principal.