sexta-feira, 7 de abril de 2023

Esta consumado

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Jesus amanhece preso.
Desde a madrugada parece que o inferno foi liberado para infringir a Ele as  mais torturas físicas e psicológicas para que, se valendo do pior que há em nós, Ele simplesmente desista.
Desista de nós. 
Lembro que em outras ocasiões estressantes, Ele bradava “geração perversa!.
Até quando vou suportar vocês?” 
Mas hoje Ele permanece mudo.
Calado.
Negando se defender.
Permitindo que os político-religiosos sempre eles sacrificasse um inocente, impondo-lhe um pacote de maldades.
A inveja,
o ciúmes,
o ódio,
a traição e a covardia.
O prazer psicopata na violência gratuita, o escárnio homicida,
o cinismo,
a vingança e a mentira. 
E tudo que não presta em nós une forças ilimitadas contra o Homem que alega nos amar sem limites. 
Ele quer ir até o fim.
Vai tentar!.
As pessoas pagaram pra ver!.
E viram!.
Viram que Ele suportou até gritar pro universo: “Está feito!.
Tudo pago, tudo consumado,
tudo resolvido, tudo perdoado”!.
E quem vive nessa Fé morreu com Ele naquela sexta para tudo aquilo que o condenou!.
Quem com Ele foi crucificado hoje recebe a garantia de que ressuscitará domingo!.
Hoje!.
Dia de limitar sentimentos hostis.
Dia de refletir como posso fazer ressurgir minha melhor humanidade!.
Dia de não desistir de si.
Nem dos outros, pedindo que Deus perdoe-lhes porque não sabem o que fazem por mais que saibam o que fazem.
Hoje!.
Tem abandono,
tem traição,
tem tortura,
tem dor,
tem crucificação,
tem morte.
No sábado tem o silêncio da sepultura, tem angústia,
tem incerteza,
tem escuridão de tumba. 
No domingo tem ressurreição,
tem vida,
tem recomeço,
tem alegria,
tem esperança.
Há que haver morte para que haja ressurreição.
Há que haver o silêncio do sepultamento para que renasça a manhã da nova vida. 
Há que haver esperança de que tudo tem seu tempo certo para acontecer. 
Deixe morrer em você o que precisa morrer.
Respeite o silêncio do sepultamento de suas dores e do passado.
Reviva com a alegria da ressurreição!.




Poema sobre a Sexta-feira Santa

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A sexta-feira dos judeus começa na quinta-feira às seis da tarde e termina na sexta à mesma hora ao entardecer.
Portanto, na última sexta-feira de vida físico, terrena de Jesus Ele foi traído.
Traído, negado e deixado pelos Seus amigos!.
Assim, do ponto de vista psicológico, relacional da Páscoa de Jesus,
tem-se a sexta-feira das traições, negações, abandonos e maus tratos; tem-se o sábado do silencio do Traído,
o choro dos negantes e a morte por suicídio de um dos traidores emblemáticos, Judas; e no domingo tem-se o grito do Traído vencendo todas as traições com a força da Ressurreição, que perdoa a todos os cativos da morte; posto que a morte,
ou o medo de morrer, sejam os fatores que, associados à inveja, frustração ou qualquer outro sentimento que decorra do medo da morte ou da necessidade de não perder a vida ou a oportunidade da existência façam as pessoas,
por caminhos diversos, traírem, negarem ou fugiram do amor antes confessado.
Assim, se a Páscoa nos fala da Libertação da morte e do medo de morrer, bem como nos anuncia a vitória da Ressurreição sobre as garras da morte, do mesmo modo nos fala de nós mesmos; sim, do nosso poder de negar e de trair; bem como do nosso poder de ressuscitar mortos pela via do perdão.
Quem nunca foi traído por algum amigo ou por vários deles?.
Eu já fui traído muitas vezes, e já trair amigos que ainda hoje são os melhores amigos pelo poder da Ressurreição.
Sim, pois Perdão é Ressurreição!.
No Evangelho Perdão é o poder que Ressuscita os que se suicidaram ante os nossos olhos, ou que nos traíram quando antes nos confessavam apenas amor.
Os temas de tais traições são diversos, bem como sua gravidade ou intensidade destrutiva.
Sim, pois há as traições que negociam você, como fez Judas; e há as traições que negam você, como fez Pedro;
e ainda há a traição dos que fogem de medo, racionalizando.
Quem me lê e me entende; e esse Ressuscita os mortos; posto que os traga de volta à vida pelo Perdão que ressuscita.
Que todos sejam perdoados Nele,
que Ressuscitou para me perdoar eternamente, e para me dar o poder de ressuscitar os que se mataram ante os meus sentidos.
Façamos isto em memória dEle.
O Domingo está chegando, há esperança!.




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