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Por cada mulher e concubina atacadas com violência,
reduzimos a nossa humanidade, pois todos ou quase todos sabem que o número de mulheres é superior ao de homens pelo menos no Brasil.
É evidente que as mulheres são capazes de fazer todo tipo de coisa desagradáveis, e há crimes violentos cometidos por mulheres como de Mary Pearcey, Aileen Wuornos, Hêlene Jégado, mas a chamada guerra dos sexos é extremamente desequilibrada quando se trata da violência real.
É evidente que mulheres podem praticar vários crimes comuns ao homem como homicídio, lesão corporal, roubo, maus tratos, calúnia, estelionato, sonegação, entre outros, e, crimes que lhe são próprios como o infanticídio e o auto-aborto.
Cada mulher forçada a ter sexo desprotegido por exigência do homem, destruímos dignidade e orgulho.
As mulheres são violentadas em sua individualidade e em sua dignidade uma vez que perde o poder de decisão sobre o seu corpo.
Nós sabemos que existe mulheres que tem que vender a sua vida por sexo, e nós homens culpamo a prisão perpétua.
A Lei Maria da Penha não consegue prevenir, punir e erradicar totalmente a violência contra a mulher,
porque a Lei do pecado continua dando cobertura aos seus agressores.
Cada mulher infectada pelo VIH, destruímos uma geração, dissipamos uma descedência inteira.
Temos de ser honestos e sinceros sobre as relações entre homens e mulheres na nossa sociedade, e temos de ajudar a construir um ambiente de maior capacitação e apoio, que coloque o papel da mulher na frente de um palco, com o intuito de iluminar o rosto dos atores desta luta e saber que a ira não foi criada para violentar aqueles que são nascidos da mulher.
Nós sabemos que a primeira mulher foi gerada da costela do homem,
mas o segundo homem foi gerado do útero de uma mulher ate os dias de hoje.
Portanto, cada um de nós, irmã e irmão,
mãe e pai,
professor e aluno,
sacerdote e paroquiano,
gerente e trabalhador,
presidentes e primeiros-ministros .
Têm de juntar a sua voz a esta exigência de atuação.
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