quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

O poema sobre a intolerância

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Nós vivemos num tempo em que a intolerância é uma zona de conforto de onde posso distinguir as irmãs aranhas dos outros predadores.
Nós vivemos num tempo em que pedir a alguém que abandone seus preconceitos.
É pedir que essa pessoa deixe, em parte, de ser,ou pelo menos de ser como imaginou até então.
Nós vivemos num tempo que se caracteriza pela irracionalidade dos comportamentos gerais, e pôr aqui um pouco de senso comum, no sentido de que, acima de tudo, o que há a proteger é a vida.Nós vivemos num mundo em que a não aceitação as diferenças é um problema tanto patológico como baixa inteligência e falta de caráter.
Nós vivemos num tempo em que não se pode haver alguém fora dos padrões sociais.
Entretanto é fundamental que existam gays.
É fundamental pessoas de diversas etnias,é fundamental que existam diversas opiniões,
inclusive contrárias à minha.
Nós vivemos num tempo em que respeitamos autoridades políticas e religiosas.
Mas não respeitamos um gari muito menos uma faxineira.
Isso para mim não é ser um humanista ou um renascentista,
mas sim ser um interesseiro.
Nó vivemos num tempo em que um ser humano enfrentar outro ser humano porque crê num outro Deus, ou porque, ao ter uma outra tradição, vê o outro como um inimigo
Nós vivemos num tempo em que a não aceitação das diferenças torna o mundo um lugar horrível.
E quem aceita isso é bárbaro.
Quem não aceita isso é civilizado.
Nós vivemos num tempo em que vemos o próximo como inimigo.
Fazendo absolutamente isso,a guerra está declarada.
Pois a intolerância não é um caminho a ser seguido, mas é uma brutal realidade
Nós vivemos num tempo em que não é bárbaro todo aquele que propõe, na sua teoria, a exclusão do outro.
Entretanto é civilizado, seja um indio ameríndio ou um italiano aceitando a existência do outro.
Nós vivemos num tempo da detração.
aonde a maldade e a vingança viraram justiça praticada.
Nós vivemos num tempo em que não somos sábios.
Pois se fôssemos,
não atacaríamos a ninguém,
em vez de risos nervosos pela indiferença.
riríamos como as crianças, com o sol e com o mar.
Nós vivemos num tempo em que não aceitamos referências, opiniões e conselhos de qualquer pessoa,
Pois a pessoa precisa ser formada em alguma área.
Sendo assim eu prefiro contínua desinformado.
Pois eu nunca vou ser o que eles querem.
Pois é fundamental ter pensamentos diferente do sistema.

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