sábado, 4 de junho de 2011

tango velho.


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Não repare meu estado.
Apenas me deixe uma bebida ao lado,
e meu corpo deitado,
esperando a extrema-unção.
Meu coração,
já se converteu aos pecados,
aos jogos do corpo,
e aos suplícios da alma.
Não me venha com verdades,
que condenem meus medos,
que exponham meus erros,
e que distorçam meus segredos.
Mesmo na morte,
serei eterno,
em minha cama de carvalho,
e detalhes de cedro.
Me deixe o último gole,
com algum tango velho.
Sou e sempre serei eu.
Na busca dos sonhos,
e me perdendo em Buenos Áries,
A terra da dança pó onde,
Sempre andei.

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