quarta-feira, 15 de junho de 2011

O trovador solitário


.


Sou um poeta,
provençal da,
idade média.
Não canto,
canções populares,
produzidas e induzidas.
Minha cantiga,
é de carácter mais,
ou menos relativo.
A tantos choros,
nesse mundo,
parecendo as de trovão.
Sou um trovador solitário,
que afastou-se,
da convivência social.
Fico vivendo,
na solidão,
sou uma pedra,
gastada inconsistente,
sou um vaso estreito,
para flores.
Fico desagregado,
atingindo mais de,
meia-idade.
A liberdade,
não é um posto,
em minha vida,
muito menos,
um ponto de partida.
Meu coração,
não solver,
resolver ou dissolver.
Fico chorando,
entre cortado de suspiros,
acoplando ruídos,
particulares,
devido a passagem,
do ar que não,
circular para eu,
entra em liberdade.

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