terça-feira, 21 de junho de 2011

O Idioma da Bondade


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Sigo os passos do destino,
com a mochila nas costas,
abrindo caminho,
esquecendo as derrotas,
quebrando os espinhos,
corrigindo a rota,
sem nunca estar sozinho,
Só me resta seguir em frente,
dobrando as esquinas,
conhecendo gente,
me apaixonar por meninas,
que me acham displicente,
por mais que a vida ensine,
que o amor não é coerente,
refletindo nas vitrines,
meu jeito inconseqüente.
Preciso mais do que rimas,
pra descrever minha sede.
Seja de amor,
seja de leite,
seja de todos os sentidos dormentes,
então, me jogo à tempestade,
sem dó nem piedade,
pois carrego comigo a certeza,
desenhada no meu espírito de nobreza,
que qualquer mal passará,
e de lá retiro minha sensatez.
Não importa que não compreenda,
russo, grego ou japonês...
a bondade não tem idioma,
e o que pareceu diminuir, soma,
pra que descubra quem és,
verdadeiramente,
e que todos os dias,
é dia da bondade.

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