segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Poema sobre o adultério

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Os sete pecados capitais da lista consagrada são uma espécie de tratado do comportamento humano.
Por séculos, serviram de guia para o enquadramento dos indivíduos em padrões morais do certo e do errado.
A vida contemporânea ampliou e resinificou estas disposições.
A vaidade passou a ser vista como autoestima e a avareza como própria de pessoas previdentes. o pecado da traição dos superiores (felonia) que condenou ao mais profundo dos círculos do inferno, seria visto hoje como mais leve do que a luxúria que a divina comédia coloca entre os menos pesados. assim, a ascensão de valores e o dinamismo da pós-modernidade trabalham esta base moral antiga e colocam um novo homem que, necessariamente, deve produzir novos pecados, violações, transgressões da regra de fidelidade conjugal imposta aos cônjuges pelo contrato matrimonial,
Entretanto, existem outros tantos tipos de adultério.
Como falsificar algo ou adultera pelo sinais cujo princípio consiste em manterem ou não relações carnais com outrem fora do casamento.
Ás infidelidade estabelecida por relação carnal com outro(a) parceiro(a) que não o(a) companheiro(a) habitual apliou-se gradativamente.
Há pessoas que matam para assenhorar-se de alguém ou de alguma coisa.
Lembramos-nos do homicídio a sangue frio do predileto Rei.
Entretanto, eu não sou casado, e se dei uma mão, eu tenho uma outra solta,
 se apenas te beije, é porque só tenho uma boca,
se apenas dormir com você, é porque
só tenho um corpo.
E mesmo assim preferi ir para onde as águas são mais fundas.
Preferi não viver do que não amar.
Preferi a você do que a outra que só fez amor com vontade mesmo uma vez em muitos meses.

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