Aqui está um pouquinho da minha história, paixões, esperanças, inconformismo Minhas qualidades e defeitos estão em algumas linhas... Minha insanidade e devaneios vagam nesse mar de idéias que flutuam em nossa imaginação. Todos nós somos demônio e anjo ao mesmo tempo. A cura e o vírus de nossas dores.
terça-feira, 31 de maio de 2011
O que nos faz sonhar?
.
Agora, você deve estar dormindo.
Fecho meus olhos,
e te imagino sorrindo.
Deitada de lado,
corpo destapado,
mergulhada num sonho,
onde desejo estar...
E eu aqui,
de coração apertado,
de gesto clemente,
me sinto distante,
lutando entre gigantes,
pra ganhar alguns trocados...
Deixo meu pensamento viajante,
no consolo da noite,
aquecer tua pele,
abraçar tua alma,
enquanto teu corpo repousa.
Não quero te acordar.
Quero ficar apreciando...
Segurando o riso,
como criança faceira,
que ouviu alguma besteira
e está louco pra contar...
E eu conto,
pra todo mundo ouvir,
que mesmo acordado,
é o amor,
que nos faz sonhar.
Plenitude filosófica
.
A decisão mais importante na vida é a concepção própria da sua vida...
Quem planta colhe, e desfruta do que colheu...
Quem colher saciar do fruto fixo pela as mãos do homem que semeou sua terra diariamente para honra a si e ser justo com todos....
O fim da vida é morte, e o início da morte é eternar...
Quem tocar numa outra pessoa sem respeito e sem amor, tocará na ferida do sofrimento e do melindre dessa pessoa...
Quem amar cultiva sempre alguma coisa, quem encher-se de paixão colher o que sobrou...
Dinheiro trás alegria, mas o amor trás felicidade...
Alguns indivíduos não são otimistas muito menos pessimistas, são apenas realistas...
Religião não pode transformar o mundo porque religião é escravidão dos seus respeitados senhores...
O amor necessita beneficência e fidelidade para permanecer na esperança...
O complicado é estar só, e o difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer...
O difícil é permanecer com os olhos abertos para desprezar os caminhos contra a sua própria alma...
Se todos pensassem da mesma forma o mundo não pareceria tão equivocado...
O silêncio é mais estrondoso que o grito para pedir socorro ou exprimir sensação, ou dor violenta...
segunda-feira, 30 de maio de 2011
cadeira de balanço
.
No desaparecer das palavras,
nas letras embaralhadas,
a luz se torna em sombra,
antes que eu esconda,
meus sentimentos.
Mas, desisti.
Me entreguei ao silêncio,
pois o sorriso,
um antigo amigo,
brigou com meu rosto,
e, por desgosto,
não me manda notícias.
Só porque meus olhos,
nas cores do mundo,
na eternidade desse segundo,
pinta tudo de cinza.
Talvez porque,
o que era amor,
se tornou em consolo,
transformando meu trono,
numa velha cadeira de balanço,
à beira da janela,
esperando a primavera.
Por isso, não há dança,
que me embale,
não há frase,
que me entusiasme,
ou objetivo,
que me encoraje.
Você quer,
que eu fique bem,
mas eu não sei,
como ficar,
sem você.
Domingo
.
Não sinto vontade em levantar,
O sono não é tão intenso para me prender na cama,
mas o ânimo é minúsculo para me libertar de seu conforto,
Gostaria que o tempo fosse mais veloz que o relógio,
No seu ímpeto, recriasse em mim a ambição,
Na casa vazia, apenas o eco do passado,
Sem o toque do telefone,
uma palavra de carinho,
ou uma risada gostosa,
Não há vultos e nem cores,
Apenas, o abandono,
Todo dia parece domingo,
Nada que me faça sonhar.
Vida é tudo que fomos
.
Vida é a totalidade das pessoas,
e coisas que existem.
A vida é essencial,
para o seu próprio dono,
pois é considerada,
em sua totalidade,
os dias da sua vida.
Até a morte tem sua vida,
no lugar sombrio,
e profundíssimo,
para quem achar.
A vida é consecutiva,
pois tanto chora,
que ficamos com,
os olhos vermelhos,
por perdemos ela,
para ganhamos a morte.
A vida é incomparável,
mais que ninguém sabe,
por que morremos,
fora do nosso tempo.
A vida é temporal,
pois faz dois dias,
que não vejo,
e o que será depois dela?
A vida é concessiva,
pois ser fosse ela,
minha atitude seria a mesma,
até o fim da minha vida.
A vida exprime espanto,
indignação e incredulidade,
pro haver curvas,
no caminho dela.
Vida é tudo que fomos,
nos anos dos quais,
venhas a dizer,
o tudo que fizemos.
Morte é tudo que vivemos.
até caímos em desuso.
Asseguro que vir,
a cara da morte,
e ela estava viva,
na expectativa de tirá,
uma ou duas vidas,
quer seja bom,
quer seja mau,
pois tudo sucede,
é mortalidade.
domingo, 29 de maio de 2011
A liberdade do amor
.
Não é absurdo.
Te dei meu mundo,
embalado pelo meu abraço,
ornado por gestos,
que só teu coração pode compreender.
Me sinto gigante,
quando teu sorriso brilhante,
encontra minha alma itinerante,
e se oferece como porto seguro.
Caíram todas as máscaras,
os receios de nossas fantasias,
de pecados tardios,
que sempre amarraram nossas asas.
Querem te prender ao chão,
amordaçar tua voz,
acorrentar tuas mãos,
mas jamais poderão,
mudar minha visão,
sobre quem você é.
Te conheço pela tua luz,
pela aura que te cerca,
pela menina liberta,
que se transformou,
na mais bela mulher.
Não ouça os invejosos,
não chore pelos lamuriosos,
que não conseguem entender,
a liberdade do amor.
Cada um segue seu caminho,
e colhe o que planta.
E eu estarei contigo.
Quando a lua adormece,
ou quando o sol se levanta.
O desejo e a possibilidade
.
Queria te encontrar agora.
Queria transformar o tempo,
cortar distâncias com o pensamento,
e jogar minha tolice fora.
Talvez, depois, eu fosse embora,
sem a palavra certa,
sem a paixão desperta,
mas com teu olhar que me ignora.
Não me importa qual o resultado.
Poderia ser teu abraço,
um desejo que não disfarço,
e poder ficar ao teu lado.
Poderia ser o inverso,
coração ferido,
amor não correspondido,
num olhar perverso.
Mas, não vou negar minha vontade.
Queria te ver refletida em meus olhos,
descobrir todos os atalhos,
que me levam até a felicidade.
Porém, vou ficar aqui.
Escrevendo nas paredes,
ignorando a realidade,
de, contigo, não ser feliz.
Quem ama cuida e quem cuida ama
.
Ainda não dormi,
pois não consegui,
acordar em mim mesmo.
Me perco,
em meu jeito,
e me encontro,
em teu peito,
quando eu,
homem feito
caí do teu céu,
e choro como menino.
Imagino,
que tudo está errado,
roupas do avesso,
ruas sem endereço,
e meu apreço,
pelo certo,
não passa nem perto,
de onde poderia,
estar.
Preciso de um guia,
pra ficar,
onde a nostalgia,
deseja chegar.
E nesse lugar,
despertar,
o que perdi,
o completo de mim,
que está,
sem ti,
e ainda não,
senti.
sábado, 28 de maio de 2011
Dia de calmaria
.
Na matiz das cores,
sou negro,
sou branco,
sou o espanto,
de tua natureza.
Sou a certeza,
de teu pranto,
e o encanto,
de tua alegria.
Talvez eu veja,
tua aura de magia,
numa noite de tempestade,
ou num dia,
de calmaria,
no brotar das folhas,
ou no morrer da angústia.
É tarde,
pra juntar,
o que parte,
abandonar,
o que invade,
ou abraçar,
o que arde.
Mas é cedo,
pra adormecer,
com medo,
se prender,
a um enredo,
ou esquecer,
a si mesmo.
Melhor brincar,
com as palavras,
do que odiar,
teu jeito sério.
Sou esse mistério,
de olhar perdido,
e coração calado,
que te encontra,
ao sonhar,
acordado.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Acessibilidade
.
Quero está em posição elevada,
para atribuir qualidade,
a consideração avaliada,
no momento em que,
todas as palavras que exprimo,
é o amor posto,
com significo.
Não quero amar muito,
pois amar extremamente,
é esquecer de si,
e amar as coisas que vivemos.
Quero apenas está no caminho certo,
pois muitos se perderam no caminho,
percorrido ou por percorrer,
em pensamento tudo o que foi viajado.
Quero saber que a falsidade,
é semelhante a um perfume,
que o próprio falsista não consegue exala-lo.
Quero ter facilidade no trato,
para tocar você,
até a direção do nosso amor mudar,
e acender tudo que vivemos.
Quero acender a que se pôs fogo,
e ser compreensível,
na hora de te acompanhar nos sonhos.
Afirmo que nunca imaginei,
a gente assim,
mais confirmo que amar é o que vale.
Quero multiplicar três vezes mais,
nossa afeição e navegar na imensidão,
do céu em constelação dia-a-dia.
Quero sentir nosso amor acendendo tudo,
para fazer de mim um sonhador,
sem duvidar de nada que não vejo,
para voltas no mundo,
em que vejo o tudo,
que vocês não vêem.
Comprometimento
.
Vou deixar,
a palavra solta,
a mente livre,
e o ar entrar,
sem nenhum comprometimento.
Preciso nesse momento,
me encontrar,
além dos sentimentos,
e permitir,
que o vento me leve,
pra qualquer lugar,
que me transmita paz,
e me dê,
um pouco mais,
do bem,
de mim mesmo.
Não quero,
esbarrar em perguntas,
e me perder em respostas,
que não fazem sentido.
Preciso abandonar o tempo,
suas figuras tenebrosas,
de audácia veloz,
e compreensão lenta.
Tão somente,
fechar os olhos,
e abrir a alma,
sem que nenhum,
sintoma de falha,
volte a ecoar,
em meus pensamentos,
e fique aqui dentro,
se repetindo,
como melodia triste,
que insiste,
em ser cantada.
É hora da espada,
não mais ferir,
cortar ou agredir.
A deixarei no chão,
deixando meu corpo indefeso,
vítima do peso,
de seu próprio universo.
E quando,
tudo estiver certo,
estarei por perto,
brilhando,
com a luz,
que você acendeu.
Um amor pra recordar
.
Quero aquele sonho,
totalmente natural.
Quero ser anjo,
te protegendo até o final.
Quero ser poesia,
me expressando seu nome,
no meu livro.
Quero seus beijos,
para aquecer meu corpo.
Quero seu amor pra recorda,
me tirando fácil,
do desejo grande.
Quero seu corpo sedutor,
me aquecendo e me,
purificando manualmente.
Quero aquele amor pra recorda,
totalmente desejando,
ate pela América central.
Quero meu coração batendo forte,
alcançando certamente,
a luz de qualquer amor,
casual.
Quero fala baixinho,
no seu ouvido,
dizendo que te quero,
sorrindo bem pertinho de mim,
no meu pequeno olha e no meu,
grande coração minha eterna e doce paixão.
Por que escrevo?
.
Eu escrevo por necessidade,
pela ansiedade,
de ouvir meu coração.
Escrevo pra quebrar a solidão,
pra puxar a cadeira,
e conversar comigo mesmo.
Escrevo pra me conhecer melhor,
e pra conhecer o outro,
tentando encontrar verdades,
na mentira que nos contaram.
Escrevo pra criar uma ponte,
que me leve à alma das pessoas,
pra dar confiança,
pra criar asas,
pra encontrar nas nossas dores,
a lógica de nossa existência.
Escrevo por gratidão aos deuses,
pra compreender os demônios,
pra me livrar dos assombros,
que nos deixaram de herança.
Eu escrevo, simplesmente, por amor.
Pra me sentir amado,
e pra ser lembrado,
não pelo que tenho,
mas por quem sou.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Clandestino
.
Luto contra o sono,
pra não despertar a realidade.
Na cama vazia,
com a mente cheia de ideias,
me sinto metade do que partiu.
Me tornei um rio sem margem,
um sol sem paisagem,
que aquece o universo,
e perde seu calor.
Na viagem do amor,
de ilustre passageiro,
me tornei clandestino,
um solitário menino,
que ainda acredita,
que seu amor,
não tem preço.
E nesse êxtase de loucura,
descobri da forma mais dura,
a covardia.
Então, não devo falar mais nada.
Apenas baixar a cabeça,
e seguir nessa estrada.
Pois, algum dia,
essa agonia,
será passado.
Uma canção pra não lembrar de você
.
Quero uma canção,
pra não lembrar você.
Onde eu possa ouvir,
e me esquecer,
das tuas rimas puras,
da melodia surda,
que na solidão,
sempre volto a ouvir.
Preciso de um violão,
que desconheça o amor,
e que não me faça sentir,
a tua mão,
que me roube o pensamento,
que atenue meus tormentos,
e que não te reproduza,
num belo refrão.
Pois mergulho em silêncio,
e fantasio meus dias,
pra encontrar em meus feitos,
alguma alegria.
Vou apagar meus sonhos,
dormir com pecados,
e sob escombros,
apagar meu passado.
terça-feira, 24 de maio de 2011
O nosso segredo
.
Apenas admiro tua nudez.
Nas roupas que caem,
nos corpos que se atraem,
e se encontram pela primeira vez.
Compreendo tua timidez.
Seus olhos que fogem,
mas depois me engolem,
quando te faço o que ninguém fez.
É o beijo interminável,
o toque delirante,
os corações pulantes,
realizando o inimaginável.
Me sinto dentro de ti.
É o chão que estremece,
teu gemido que me enlouquece,
e tuas unhas a me ferir.
Apenas nos entregamos ao delírio.
Nas fantasias libertas,
na imensidão deserta,
que escrevemos nosso destino.
Esse é o nosso segredo.
No gozo extasiado de prazer,
e teu sorriso de mulher,
coroando todos os nossos desejos.
O sol de cada manhã
.
Quero levantar,
sete horas da manhã,
para cantar canções,
que me manterá vivo.
Quero cogitar-me,
por preocupar-se,
com minha vida,
considerado outras.
Quero visualizar,
a estrela em torno da,
qual gravitam a terra,
e os planetas do sistema solar.
Quero afirmar categoricamente,
que ser feliz hoje é lei,
pois todos tem direito de serem felizes.
A felicidade é questão de ser,
sabendo que o dia mais importante,
da vida da gente não é o dia,
em que encontramos,
o caminho para a felicidade,
pois não existir caminho,
a felicidade é o caminho.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Quem espera desespera
.
Estou em desespero,
por espera ou se julga,
pedido que causou-me apreensão.
A espera me fez perde,
a esperança de conseguir alguma coisa.
Estou perdendo as forças,
ou o ânimo que guardei,
tanto tempo.
Estou desfazendo a esperança,
pro espera as grandes ocasiões,
para provar sua ternura,
sem saber amar.
Quem espera desespera,
o inesperado que produzirá,
sensação no acaso desta vida.
A espera causou-me desespero,
pro ser esperançoso,
de coisas desejadas,
ou prometidas.
Estava na expectativa,
para encontra pessoas prudentes,
capazes de dominar uma dor,
permanecendo há não ficar,
pra sempre com ela.
Quero consolida,
que a maioria dos prudentes,
são pessoas relativa á afinidade,
entre indivíduos do mesmo sexo.
mesmo com á alma partida,
mais tendo um sorriso nos lábios,
não deixando de viver em si,
e vive no que ama.
domingo, 22 de maio de 2011
Uma história de amor épica
.
Te desejo com ardor,
respirando com dificuldade,
por dar aspectos ou forma,
de um anel,
que lhe dei para usar.
Almejo ânsia,
todos os dias que te vejo,
com sua mãe que,
se indigna contra mim.
Quero violar todas,
as leis das histórias,
de amor que sonhei,
antes de acordar,
para desperta meu amor,
até que queira.
Quero visitar aquela,
que me gerou.
para discursar,
sobre apenas você.
E depois volta,
para que ninguém,
te veja,
encontro cada um,
dos casados em relação,
ao outro,
nos veja,
gotejando amor,
antes da união legitima.
E quando nos casar,
a lealdade será projetada,
pois a honestidade,
nos ensinar a dar lições.
Anelante por você
.
Queria estar aí,
pra sorrir,
ao te fazer dormir,
colorir,
tua noite,
com o reflexo,
de minha lua,
e a nudez,
de nossos pensamentos,
que se unem,
e se complementam.
Queria estar aqui,
para comprar uma argolinha,
pra enfeitar seus dedos,
esperando deseja-me,
com todo ardor.
Ter o riso fácil,
no momento mais difícil,
que só você me provoca,
e invoca,
tudo o que há de mais belo,
no interno,
de nossos seres.
Na noite fria,
ser a simples extensão,
de seu coração,
comandando,
nossos movimentos,
ora displicentes,
ora intensos,
brincando em segredo,
com nossos desejos,
de adulto.
Te brindar com o absurdo,
e esquecer o real.
Afinal,
amanhã é só mais um dia,
que nossa fantasia,
tornará infinito.
sábado, 21 de maio de 2011
O amor é uma força da natureza
.
Sentir solidão não é a mesma,
coisa que estar sozinha.
Pois a solidão geralmente,
é um estado de isolamento,
acompanhamento do,
desejo de ter companhia.
Quero acalentar,
projetos, planos,
ou idéias para,
torna-me calmo,
pela maneira de atuar.
Quero entender que,
a solidão por outro lado,
é um sentimentos doloroso,
e que o amor é uma força da natureza,
que regem os homens na sociedade.
Quero compreender que,
amanhã é outro dia,
e que o complicado,
é está só,
digo isso porque,
estou sozinho.
incluído que metade de mim é amor,
e a outra metade,
é rara sensibilidade e coragem surpreendente,
em meu rosto,
com meu ser ausente,
sentindo o vento pelas folhas caídas.
Sinónimos
.
Minha ficção termina,
em tua objectividade.
Minha virtude,
adormece em teu temor.
Meu júbilo,
evapora em tua consternação.
Meu hino se cala,
em teu silêncio.
Minha união,
explode em tua honestidade.
Minha convicção,
cai em tua desistência,
Minha paixão.
se apaga em teu gelo.
Meu vigor se rende,
em tuas fraquezas.
Minha paixão,
vira pó em tua frieza.
Meu intuito,
se corrompe em teu cheiro.
Meu sol,
é coberto pela tua lua.
Minhas cores,
ficam sem brilho,
em teu quadro,
em preto e branco,
ao me revogar,
você me derruba,
ao tentar propalar-se,
me liame ao chão,
e, de repente,
meu coração virou pedra,
e que só você
conseguiu fragmentar.
E o que quer de mim?
Se me mostro,
você se esconde,
Se recuo,
você avança,
E fico com a razão,
e você acha temeridade,
abonar no afecto,
mesmo com o nervo,
comandando,
teus movimentos
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Esse instante.
.
Não quero falar de futuro.
Apenas sentir,
a intensidade desse instante.
Quero comemorar as coincidências,
e ignorar os desencontros,
abrir o teu sorriso pleno,
e abrandar eu choro,
brincar com o impossível,
e esquecer do habitual.
Fantasiar a realidade,
e desarmar a probabilidade.
Tenho o hoje como herança,
de quem já passou,
e me deixou,
entre nuvens e insensatez,
sombras e amanhecer.
Não quero pensar em nada,
na lua caída,
ou na árvore queimada,
na lágrima derramada,
ou na chuva incessante.
Tenho esse instante,
pra ver o brilho de teus olhos,
sentir o calor do teu abraço,
ou ouvir teu riso,
soando mais alto,
que os sinos de nossa tristeza.
Você tem nesse instante,
sua ultima gestação,
e eu minha primeira obrigação.
ao nascer nossos filhos,
que perguntará,
porque os pássaros voam.
Minha única certeza,
é que vivo agora,
e quando o presente for embora,
ao acordar nesse instante,
te levarei pra sempre,
comigo.
O ilusionista.
.
sou estranho,
sem dono,
no paraíso,
clandestino,
procurando você,
no pequeno orifício.
A saudade esta me matando,
ansiosamente,
pois ainda não,
encontrei você,
mesmo sabendo que,
sou o ilusionista,
procurando,
uma mágica,
pra ti ver na minha frente,
Que por causa de você,
eu vivendo certamente,
verdadeiramente,
carinhosamente,
declaradamente.
Estou á procura,
da forma mais perfeita,
de te você no,
meu colchão,
sem dono,
no quarto,
com quatro,
paredes gelada,
ou numa morada,
assombrada.
Sou o ilusionista,
um pequeno apaixonado,
lutando no amor,
impossível,
sem usa varinha,
de mágica,
apenas as mãos,
querendo ganha,
uma pequena atenção,
de quem desejo,
cada dia.
Preciso fazer um grande,
espectáculo,
mostrando,
meu talento,
para aparecer,
quem penso,
que me possa
fazer feliz,
com seu nardo,
que me deu,
apenas seu aroma.
O pedido do tempo
.
Nos sonhos perdidos,
volto a te encontrar,
na luz de tua alma,
na sombra de teu medo,
na sobra do nosso tempo,
que pediu ao vento,
pra te dar a direção.
Não voo com tuas asas,
não pinto com tuas cores,
e nem caminho com teus pés.
Só quero dividir minha fé,
e multiplicar tua força.
Corrigir meus erros,
e construir tua coragem.
Mesmo com a imagem embuçada,
olhos opacos,
e noite quebrada,
te vejo tão bela,
como na primavera,
que te conheci.
Pois em teu sorriso,
está minha alegria,
na tua saudade,
a minha nostalgia,
e no teu segredo,
a minha confissão.
Então, sinta meu coração,
pulsando em teu peito,
com o eterno desejo,
que não nos abandona,
e ecoa tua vontade,
de transformar a tempestade,
no mais belo,
arco íris.
teu fogo
.
Preciso te materializar,
nas formas do amor,
onde nenhum pudor
amarre nossos desejos.
Quero que me sinta inteiro,
dentro de ti,
delirando com meu cheiro,
te fazendo sorrir,
ao me encontrar em tuas curvas.
Quero me banhar na chuva,
do teu gozo,
me deliciar de novo,
até perdermos os sentidos.
Quero teu gemido,
em meu ouvido,
com minha flecha de cupido,
mergulhando em teu íntimo.
Te quero entregue e dominadora,
gatinha e leoa,
sendo minha caça,
e caçadora.
Não quero regras,
ou expectativas.
Quero seu calor,
teu fogo,
em minhas cinzas.
terça-feira, 17 de maio de 2011
O cabelo em teu rosto.
.
Gosto de te ver dormindo,
ficar admirando,
teu sorriso brando,
que me enche de paz.
Ver o cabelo em teu rosto,
a tranquilidade do teu sono,
passear no teu sonho,
na calma da tua respiração.
Encostar minha cabeça em teu peito,
e meio sem jeito,
como criança gigante,
ficar ouvindo teu coração.
Com meu sorriso bobo,
controlo meu riso,
pra não te acordar.
Sob o instinto da paixão,
minhas mãos,
ajeitam tua franja,
e meu olhar,
começa a cobiçar,
tuas curvas.
Com a ponta dos dedos,
faço um passeio,
pela tua pele,
despertando a sede,
de nossos sentidos.
No calor do meu corpo,
acendo teu fogo,
na sutileza dos lábios,
com tua cabeça em meu braço,
no sonhar acordado,
em adormecer
e depois amanhecer,
ao teu lado.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Portadora da vitória
.
Você me depravou-se,
no estado físico ou moral.
No diz-se do caminho,
ou na estrada que desenvolveu,
apenas meu amor.
Você fez brotar com,
exuberância toda força,
que o amor estar sujeito a ter.
Você teve capacidade,
de amar minha pessoa,
pelo vigor do corpo,
ou da alma em soberania.
Você cortou ramos inúteis,
ou supérfluos de árvores,
que não serviu para,
brota o perdão,
onde a gente plantou.
Você uniu todas,
as coisas para,
transforma em uma só,
naquilo que é profundo.
Você tornou evidente,
que nosso amor era,
uma cova aberta na terra,
para explora ou inicio,
dessa afeição que me,
completou á vista disso.
Já choramos muito,
pro nossas vidas,
sempre está abatida,
pela ilusão.
Talvez sempre te lembrarei,
mesmo que eu tenha,
uma nova condição de vida,
lembrarei dos lugares,
que caminhávamos,
para acontecer o primeiro beijo.
Lembrarei da única Páscoa,
que tivermos juntos,
ou do seu cheiro exalado,
de movimentos de ida ou vinda.
Você atingiu o lugar,
para onde se estava,
a caminho em chegada,
que fez eu ver que,
o caminho é um só.
Você ensinou-me,
a viver minha criança,
com seu viver.
Você ensinou-me,
que um erro gera,
outro erro,
e que só o amor,
pode nos mudar.
Você saber de có,
tudo que sou,
nesta época.
até mesmo meu,
comportamento sexual,
caracterizado pela,
atração por pessoas,
de ambos os sexos.
Simplicidade gera perfeição,
em alguns momentos;
e dificuldade gera diferença ou distinção,
em alguns momentos.
Agora tenho que me conforma,
com a extremidade dessa relação,
que concluiu da forma,
mais serena que uma relação,
poderia terminar.
Não abster-so alguma magoa,
pois te amor mais,
que daquela hora,
reservando ou sentimento,
que não disse,
na companhia de tudo,
o que existir.
Amor imortal
.
Quero que nosso amor,
tenha duração perpétua,
para eternizar na memória,
dos homens que maquina,
pensamentos viciosos.
Quero adquirir bem-aventurança,
para buscar zelo,
na tua face que não se move,
e não altera_se,
na casa ou na terra,
por ter paciência,
nas cobertas de tapeçaria.
Quero teu perfume,
emanado pelo deleite,
do seu corpo premeditado,
no crepúsculo da tarde,
e na escuridão dos sonhos,
para seguir o caminho de sua casa.
Quero seu sorriso que,
me rende para impôr silêncio,
na boca inteligível,
para falar que te amor,
exaltando de um termo,
mais que mil palavras.
Quero devanear você,
até a noite terminar,
para prometer o sol,
e a lua no próximo anoitecer,
não prometendo,
que nem um segundo te esquecer.
Quero lembra de mim,
quando olhar pra você,
para fazer o verdadeiro,
amor acontecer.
Quero exprimir pensamentos,
por meio de palavras,
explicando que eu já,
te amava assim,
e não sabia.
Quero afirmar que se você,
não existisse,
eu te inventaria,
pois nosso amor é imortal,
e as muitas terras,
não podem preencher,
dois corações que foram unidos,
sem ninguém existir,
para separar.
Quero está com você,
no crepúsculo matutino,
para amar minh'alma,
em qualquer sentido,
da qual não,
exista saída senão,
por um de dois modos,
ambos difíceis encontra-se.
a forma mais perfeita,
para se expressar.
Autor: Wanderson Francisco.
Fenômeno químico
.
Quero estuda sua natureza,
e a propriedade do corpo,
pelas leis das suas,
transformações básicas,
para refere ou pertence,
á química em geral,
obtido por meio da química,
do motor de um coração.
Quero levanta-me amiga minha,
e visualizar o inverno passando,
a chuva cessando para,
aparecerem as flores na terra.
Quero observa-lá fumando,
um zinho ao assistir,
Clarlie e Lola,
com o seu falar muitíssimo suave.
Você é mais formosa,
entre as mulheres,
pro transmitir queimas em gerais,
sabendo que ainda não serviu,
por não ter cópula carnal.
Quero te amar até,
o amor evaporar,
por retiramos calor demais,
do nosso corpo que encontra-se,
no estado ardente e cedente,
produzindo calor e luz.
Quero ter a mesma grandeza,
para te amar a vida inteira,
tendo todo desejo de ver-la,
conduzindo nossos filhos,
até o Central Park.
Quero se inflama,
por esse amor,
se a mistura de combustível,
e comburente de honestidade.
Quero ter a certeza,
que dois errados não,
fazem um certo,
para depois saber,
que as muitas águas,
não podem apagar,
este amor,
muitos menos os rios,
conseguiria afogá-lo.
Autor: Wanderson Francisco.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
O amor e outros delírios
.
Sou vítima da saudade,
escravo da vontade,
algoz da minha paz.
Pois qualquer paisagem,
tem tua cor,
qualquer canção,
tem tua voz,
e qualquer aroma,
tem teu cheiro.
Sou teu por inteiro,
no feitiço da noite,
ou na sobriedade do dia,
confundindo a euforia,
com a mais dolorosa melancolia.
Sem saber onde andas,
te encontro aqui dentro,
ouvindo meu peito,
ecoar teu nome.
E quando você some,
não ouço mais nada,
apenas essa necessidade,
que rouba minhas verdades,
e precisa te ter por perto.
Sem você,
o oceano vira deserto,
o engano se torna correto,
e eu,
em delírio completo,
me sinto vazio,
como um rio sem foz,
o eu sem o nós.
E o amor,
em sua loucura,
se perpetua,
mesmo que não seja,
na forma mais bela,
que você mereça.
domingo, 8 de maio de 2011
Mães
.
No agrupamento dessa frase,
Na intensidade desse trecho,
Na pratica das palavras,
e no capricho dessa vida.
No universo paralelo,
No amor a dois,
Nas lamentações sentimentais,
e nas conversas formais.
Mãe meu amor materno,
Minha doce e eterna paixão,
Mãe minhas explicações,
de meus ensinamentos.
Minha incerteza de,
Que eu nasci com amor,
para aprender a viver,
pra nascer de novo.
Mãe meu sentimento,
Que não tem explicações,
para Jura que minha vida sem você,
Não teria sentido.
Porque existe essa palavra,
Tão simples mais que,
Pra gente e tão importante,
Nas nossa vidas?
Mãe não tem preço,
Que apague seu amor,
puro é Verdadeiro,
e é por isso que veneramos vocês todos os dias de nossas vidas.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
cão perdido
.
Desculpe meu jeito sério.
Ando aéreo,
caminhando num deserto,
como um cão perdido,
sem te ver por perto.
Uivo meus lamentos,
lambo minhas feridas,
canto em capela,
a canção que você não pode ouvir.
Sinto tua falta,
sem fazer segredos,
disfarçar vontades,
ou inventar enredos.
Pois, não é só teu sorriso,
que me ilumina.
É o rir do esquecimento,
o brincar com a realidade,
é libertar a fantasia,
e me prender em teus braços.
E se hoje,
pareço fazer tudo errado,
cavo um grande buraco,
só pra fazer graça contigo.
Pois sou teu menino,
que fica escondido,
só esperando,
você voltar.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Ana e Léo
.
Ana era uma escritora nova,
Muito querida que morasse em Minas,
Que convivia de uma grave doença,
Sem existir cura de vícios ou defeitos.
Léo era um leitor de poesias sublimes,
Que se despertava o sentimento,
De seu belo caráter para,
Comove ou eleva a alma.
Ana estava na vizinhança,
Comendo sua fruta preferida.
E Léo visitava seu titio,
Que morava em Ribeirão.
Ana decidiu-se passear em Ribeirão,
Pois, não saía mais da sua residência,
E só ficava olhando as paisagens da janela,
Cheirando as flores de açafrão.
Léo saiu do seu tio,
Às três horas da tarde,
E coincidentemente Ana,
Voltaria para sua residência na mesma hora.
E os dois seguiam seu rumo,
Pela mesma estrada de barro,
Quando se encontraram,
E sem vida não deram indícios de que se reconhecia antes.
Ana ficou com seus olhos arregalados,
E Leó ficou pouco espaçoso,
Mas de repente surgiram as primeiras palavras,
Naquilo que resulta de uma força.
E no surgimento do diálogo,
Ana descobriu que Léo era amante das obras-literais.
Então começaram pronunciarem em voz alta,
As poesias de Chico, Mário e Drummond.
Ana virou sua cabeça,
E olhos fixamente para Léo,
Que começou a ler com ela, mas logo Léo parou,
Porque não sabia de cor as letras inteiras.
Mas, Ana continuou percorrendo com a vista,
As coisas escritas,
Pois, sabia todas as estrofes,
Leó convidou - lá para debaixo de um carvalho.
E os dois começaram a ser entenderem,
Ao juntá-lo em palavras inteiras,
Todos os fonemas e sons,
De uma linda poesia.
Ana começa a ler,
Uma antiga poesia,
De amor escrita,
Pelo Chico.
Léo começou a ler,
Uma antiga poesia,
De amor escrita,
Pelo Mário.
E os vizinhos correram para ver,
De onde vinham aquelas vozes,
Eles ficaram na janela lateral,
Para observá-lo dois interpretando todas as poesias de Drummond.
Leo afirmou-se que as poesias,
Tocaram o seu coração,
Pois, fez com que ele,
Se lembrasse dela sem a conhecer.
Ana aprendeu com isso que nunca,
Sabe-se que vai penetrar na,
Escuridão de mente das pessoas,
Que praticamente são incapazes de entender, e de se comunicar.
E mesmo com tudo diferente,
Os dois iniciaram uma relação descrita,
Debaixo daquela árvore que despendeu o fruto ao,
Cair no solo enterrado pelo esquino que foi esquecido algumas
horas.
Mas, Ana não revelou sua doença incurável,
Naquele momento de paz,
Pois, mesmo que o amor se esfrie como estás escrito,
Basta reacender novamente.
Os dois viveram tudo naquele momento,
Pouco tempo depois desse ocorrido,
A enfermidade de Ana agravou-se,
Até ela falecer por não ter curar.
Leó lembrou-se dela ao ver,
As imagens das gravações dela,
Escrevendo suas belas poesias,
Lançada em 2009 pela sua irmã querida.
E todos podem si perguntar,
Porque estão sozinhos (as)
E responderá que a barreira lingüística,
A falta de amigos e o clima frio contribuem para se sentirem solitários
(as).
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