segunda-feira, 30 de maio de 2011

Domingo


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Não sinto vontade em levantar,
O sono não é tão intenso para me prender na cama,
mas o ânimo é minúsculo para me libertar de seu conforto,
Gostaria que o tempo fosse mais veloz que o relógio,


No seu ímpeto, recriasse em mim a ambição,
Na casa vazia, apenas o eco do passado,
Sem o toque do telefone,
uma palavra de carinho,
ou uma risada gostosa,


Não há vultos e nem cores,
Apenas, o abandono,
Todo dia parece domingo,
Nada que me faça sonhar.

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