segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ana e Léo


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Ana era uma escritora nova,
Muito querida que morasse em Minas,
Que convivia de uma grave doença,
Sem existir cura de vícios ou defeitos.

Léo era um leitor de poesias sublimes,
Que se despertava o sentimento,
De seu belo caráter para,
Comove ou eleva a alma.

Ana estava na vizinhança,
Comendo sua fruta preferida.
E Léo visitava seu titio,
Que morava em Ribeirão.

Ana decidiu-se passear em Ribeirão,
Pois, não saía mais da sua residência,
E só ficava olhando as paisagens da janela,
Cheirando as flores de açafrão.

Léo saiu do seu tio,
Às três horas da tarde,
E coincidentemente Ana,
Voltaria para sua residência na mesma hora.

E os dois seguiam seu rumo,
Pela mesma estrada de barro,
Quando se encontraram,
E sem vida não deram indícios de que se reconhecia antes.

Ana ficou com seus olhos arregalados,
E Leó ficou pouco espaçoso,
Mas de repente surgiram as primeiras palavras,
Naquilo que resulta de uma força.

E no surgimento do diálogo,
Ana descobriu que Léo era amante das obras-literais.
Então começaram pronunciarem em voz alta,
As poesias de Chico, Mário e Drummond.

Ana virou sua cabeça,
E olhos fixamente para Léo,
Que começou a ler com ela, mas logo Léo parou,
Porque não sabia de cor as letras inteiras.

Mas, Ana continuou percorrendo com a vista,
As coisas escritas,
Pois, sabia todas as estrofes,                                                  
Leó convidou - lá para debaixo de um carvalho.

E os dois começaram a ser entenderem,
Ao juntá-lo em palavras inteiras,
Todos os fonemas e sons,
De uma linda poesia.

Ana começa a ler,
Uma antiga poesia,
De amor escrita,
Pelo Chico.

Léo começou a ler,             
Uma antiga poesia,
De amor escrita,
Pelo Mário.

E os vizinhos correram para ver,
De onde vinham aquelas vozes,
Eles ficaram na janela lateral,
Para observá-lo dois interpretando todas as poesias de Drummond.

Leo afirmou-se que as poesias,
Tocaram o seu coração,
Pois, fez com que ele,
Se lembrasse dela sem a conhecer.

Ana aprendeu com isso que nunca,
Sabe-se que vai penetrar na,
Escuridão de mente das pessoas,
Que praticamente são incapazes de entender, e de se comunicar.

E mesmo com tudo diferente,
Os dois iniciaram uma relação descrita,                                    
Debaixo daquela árvore que despendeu o fruto ao,
Cair no solo enterrado pelo esquino que foi esquecido algumas horas.

Mas, Ana não revelou sua doença incurável,
Naquele momento de paz,
Pois, mesmo que o amor se esfrie como estás escrito,
Basta reacender novamente.

Os dois viveram tudo naquele momento,                        
Pouco tempo depois desse ocorrido,
A enfermidade de Ana agravou-se,
Até ela falecer por não ter curar.

Leó lembrou-se dela ao ver,
As imagens das gravações dela,
Escrevendo suas belas poesias,
Lançada em 2009 pela sua irmã querida.

E todos podem si perguntar,
Porque estão sozinhos (as)
E responderá que a barreira lingüística,

A falta de amigos e o clima frio contribuem para se sentirem solitários (as).

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