quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Poema sobre o recomeço americano

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É hora de curar as diferenças,
curar as feridas e curar a alma do país.
As eleições dividiram os EUA politicamente,
mas não podem dividir a nação.
Donald Trump está demitido da Casa Branca,
e não há nada que possa fazer,
senão passar os próximos dias e meses se lamentando nas redes antissociais.
Até as emissoras de TV aliadas,
incluindo a Fox News,
decidiram negar a ele espaço para tentar difamar e desmoralizar a democracia americana.
Como eu descreve aqui em setembro:
Liberdade de expressão não pode servir para proteger injúria,
calúnia,
difamação,
notícias falsas,
ataques à honra,
atentados à reputação ou ameaças de morte.
Liberdade de expressão não pode servir para patrocinar ódio,
rancor,
racismo,
homofobia,
preconceito e discriminação.
Liberdade de expressão não é liberdade de desinformação em massa,
com fins destrutivos,
hediondos e medonhos.
Aprendiz de presidente,
Trump perdeu para ele mesmo e perdeu para a Covid-19.
Sim, porque o resultado apertado a favor de Joe Biden mostra que,
se não fosse o desprezo de Trump pela doença letal,
até seria possível uma vitória dele folgada.
Certamente, quase 250 mil mortos abriram covas em milhões de lares e corações magoados ou ressentidos.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Poema sobre as pesquisas americanas

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A imensa onda vermelha de votos em Donald Trump nada tem a ver com falhas nos institutos que medem as intenções dos eleitores.
Tem a ver com a tendência de que, quando se trata de pesquisas,
muitas vezes as pessoas mentem. Mentem sobre eleições,
mentem sobre sucesso ou fracasso profissional,
mentem sobre alegrias ou tristezas pessoais,
mentem sobre sexo,
mentem sobre tudo.
O que estava em jogo nas eleições americanas este ano eram temas delicados,
como o racismo,
a imigração,
a democracia,
as liberdades e as instituições.
Nem todos estão dispostos a tirar suas máscaras de simpatizantes do Klan para confessar votos num presidente considerado pelos vizinhos como sociopata feroz e indigno do cargo e dos valores americanos.
Não foram só 70 milhões de votos em Donald Trump!.
Foram 70 milhões de votos de pessoas para quem vidas negras não importam; 70 milhões de votos de quem apoia ideias supremacistas e negacionistas;
70 milhões de votos de quem não respeita liberdades, diferenças ou divergências;
70 milhões de votos de quem aceita mentiras oficiais e atentados contra fatos, verdades, ciências, jornais e livros além de desprezo pela vida dos outros, pela vida dos enfermos e pela vida em geral.
Quando erram ou quando acertam,
as pesquisas só refletem, sempre refletem, o caráter dos eleitores.
No caso dos EUA, os 70 milhões de votos a favor de Trump refletiram o caráter da nação.
Ou, pelo menos, de metade dela.
Por tudo isso, muito mais e todo o resto, parem de falar mal das pesquisas.

Poema sobre o sentindo da vida

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Nós podemos querer ser médicos, advogados, jogadores de futebol, professores e enfermeiros.
Mas se eu pudesse opinar para todos vocês que me acompanham, queiram ser seres humanos que respeitem os seus amigos,
seus companheiros, colegas de trabalho que com certeza você será uma pessoa muito melhor.
Não queiram ser mais do que o outro, pois cada ser humano é um universo que cobre a terra.
Cada ser humano é um universo, composto por suas particularidades. Com isso, precisamos respeitar fraquezas, defeitos, diferenças e singularidades de cada um.
Nós deveríamos ser estudo nas salas de aula.
Pois compreender o que somos é uma das matérias mais difíceis.
Nós deveríamos entender quem somos, nós deveríamos entender o que é servir a Deus, o que é ama o próximo e o que é ser um humano.
Nós deveríamos desenvolver em cada indivíduo, em cada ser humano, o respeito pelo seu semelhante.
Pois cada ser humano é um universo em crise.
Os seres humanos julgam sempre o caminho mais fácil,
todos adorar o poder de ser juiz da vida alheia e de sentenciar as pessoas de acordo com seus critérios ou conclusões,
mas curiosamente ninguém quer estar no lugar do réu,
o julgado, criticado e apontado, ai as coisas mudam de lugar de ofensor a ofendido.
Nós deveríamos entender que a palavra semelhante que dizer que somos da mesma espécie.
Na medida que cada um de nós tiver consciência que não há nada de diferente que nos separe, nós todos nos respeitaremos melhor.
Pois a diferença da pessoa que limpa o chão e um médico ou um engenheiro, é somente uma diferença de informação,
a pessoa que limpa o chão aprendeu muito pouco, mas ele aprendeu a limpar o chão, ele é tão útil quanto ao médico, e todos tem direito de uma vida digna.
Esse é o sentido da vida.
Não adianta se brigar como se fala muito em direitos humanos,
enquanto metade da população passa fome,
e crianças reviram a lata do lixo para achar comida,
se isso não for corrigido agora mesmo,
nada mais faz sentido pra mim.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Poema sobre o novo presidente dos Estados Unidos

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As eleições do fim do mundo,
do fim dos tempos e do fim da democracia parecem não ter fim.
Joe Biden ganhou na votação direta, popular, e na votação indireta,
a do número de delegados por estados. Só que Donald Trump, como previsto e prometido, decidiu desafiar as instituições e tornar os Estados Unidos reféns de seus insultos, ultrajes e caprichos.
Fato é que a maioria dos americanos preferiu tirar da Casa Branca o líder supremo e supremacista dos Engenheiros Caos.
Até as múmias da Ku Klux Klan sabem que Trump é um incendiário que só ouve a própria voz,
só aceita as próprias ideias e só acredita nas próprias mentiras.
Sendo assim, claro que ele vai querer tocar fogo no país em vez de se render à lei, à ordem e à estabilidade com as quais seu egoísmo e seu egocentrismo não ganham nada.
Trump é aquele tipo de líder que não se curva, não se educa, não se modera,
não se disciplina e não se sensibiliza. Infelizmente, hoje, o tipo de líder capaz de dividir ao meio uma nação, roubando dela pelo menos metade da sua alma;
tudo isso com o consentimento e a cumplicidade de metade dos eleitores.
Daí que, em vez de terra dos sonhos e terra das oportunidades,
os Estados Unidos correm o risco de se tornarem terra da vergonha e terra de ninguém.
Pior que a Estátua da Liberdade, que não vai poder fugir para pedir ajuda ao Cristo Redentor.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Eleições Americana

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Se há uma coisa que os EUA têm a aprender com o Brasil, essa coisa se chama eleições.
Para os brasileiros, cédulas de papel, apurações demoradas e regras ou critérios regionais em casos de impasses são estranhas demais num país-símbolo de primeiro-mundo.
Os americanos não contam com tribunal nem autoridades superiores para julgar reclamações ou pendências envolvendo candidatos, campanhas, urnas, votos etc. Cada estado têm seu jeito, seu sistema, sua autonomia, para lidar com cada imbróglio.
Se nada funcionar, o caminho é a Justiça Comum e, em última instância, a Suprema Corte.
Guardadas as proporções e as heresias, a Suprema Corte lá equivale ao nosso STF aqui.
Os EUA não têm um Tribunal Superior Eleitoral, com legislação específica para querelas ou questões eleitorais.
A ideia de ser necessário esperar dias ou semanas para se saber quem será o presidente da maior potência mundial é assustadora até para eleitores brasileiros residentes nos cantos mais remotos do país.
Por tudo isso, muito mais e todo o resto, Donald Trump já avisou que fará de tudo para contestar nos tribunais qualquer resultado que não lhe dê uma segunda vitória.
Trata-se de uma ameaça irresponsável, friamente calculada para tumultuar ainda mais a já combalida democracia americana.
De modo que, se perder, Trump vai preferir virar a mesa, no murro e na marra, caindo matando… 
nem que, para isso, tenha que ferir de morte a sua própria dignidade.
Daí que, em vez de América Grande de Novo, vai transformar o país numa América Cada Vez Menor.

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Poema sobre o estupro culposo

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O que podemos e devemos fazer para evitar que meninos se tornem homens estupradores?.
Qual a orientação os pais e mães, a mídia e o marketing têm estimulado nos homens que os impedem de refletir diante  da própria sexualidade. 
Nos casos de estupro que são investigados pela polícia,
a vítima estava dopada ou embriagada e, em muitos casos, estupradores e testemunhas naturalizam o ato pela roupa e comportamento da vítima.
Entretanto, não há como comentar este imbecilidade.
Pois saias não estupram, biquínis não estupram: homens estupram.
Não é possível falar de tudo sempre em todos os parágrafos.
Pois estupro é uma sucessão de pessoas que clamam direito sobre o corpo de uma mulher.
Faz a mulher dúvida da sua própria dor,
enquanto esse mundo todo parece adormecido ou morto, e pra quem é mulher, não sobra nada de flor, ou de um mar de rosas.
Pergunte pro mundo qual teu pecado
para que mesmo sendo uma mulher democrática, intelectual e convicta
A tua vagina não seja o único troféu esperado.
Estupro que se dá numa sala, na alcova,
na família, na igreja ou num refúgio em todas as classes, campos,
terrenos baldios, flancos, formas e posições, não importam!.
TODOS precisam serem punidos severamente.
No entanto, precisamos ensinar que nenhum comportamento justifica violência e estupro.
Não importa o horário, a roupa, o lugar, as companhias, as falas, em hipótese nenhuma o estupro é tolerável ou aceitável.
Os homens devem fugir dessas situações e se for o caso deve acionar uma equipe de socorro pra pessoa que estiver embriagada e fora de suas faculdades normais.
Nunca se aproveitar da vulnerabilidade de alguém para violentá-la.
A cada 11 minutos, uma mulher é estuprada no Brasil.
E nós temos um problema social que é a falta de educação de meninos e de meninas, estimular debate entre adolescentes na escola e na família, amparar vítimas com empatia total, e endurecer a lei,  julgar e prender estupradores.
Mas a justiça é uma prostituta de luxo, ela sempre ficará do lado de quem tiver mais dinheiro.
E para ser sincero ela não foi estuprada somente pro um homem.
Mas, ela foi humilhada, vilipendiada, estuprada virtualmente por 4 homens machistas no vídeo.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Poema sobre o novo presidente dos Estados Unidos

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Além de escolher o presidente americano,
as eleições presidenciais dos EUA têm este ano outro desafio monumental,
do tamanho da Estátua da Liberdade.
Elas são um teste para a democracia, um teste de resistência,
um teste institucional,
um teste que vai por em prova a vocação civilizatória e humanitária da nação ainda mais rica,
mais influente e mais poderosa do mundo.
Se esse teste se resumisse à participação dos eleitores,
a democracia já estaria vitoriosa.
Quase 100 milhões de americanos já haviam votado antecipadamente antes da data oficial, que é hoje.
Essa pressa dá boa ideia do clima de ansiedade, expectativa  tomou conta do país.
Ela é resultado de uma polarização que abriu nos EUA um abismo tão assustador quanto aquele que dividiu os americanos na Guerra Civil,
na Guerra de Secessão.
O conflito armado, entre os estados do Norte e do Sul que matou quase 1 milhão de pessoas entre 1861 e 1865.
Atualmente, a periculosidade, a gravidade e a confusão do quadro eleitoral americano são tão grandes e tão profundas que chegaram ao ponto de preocupar inclusive republicanos históricos, como o jornalista Max Boot.
Ultraconservador, ele decidiu optar pelo democrata Joe Biden, justificando da seguinte maneira: “Trump é um sociopata que precisa mais da adoração das massas insanas do que da aceitação das pessoas normais”.
Quando até republicanos ferrenhos declaram votos em democratas,
significa que a democracia corre mesmo perigo.
Mas também significa que há esperança. 

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Somos os coveiros da nossa própria vida

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Hoje meu poema não é para os que são finados,
mas é para os que vivem com a alma abortada.
Sim, são os mortos-vivos dos tempos atuais.
São estes que estão no nosso meio.
Por isso, eu desejo um feliz dia de finados para você que é tão frio quanto a inocência de um cadáver.
É você que deixa as suas flores para serem entregue somente no dia de finados.
É você que só reunir-se em volta de um caixão, e nunca em uma mesa para almoçar em dias neutros.
É você que chora, é você que homenagea aquele indivíduo que nunca lhe ouviu dizer: " Eu te amo".
É você que procura aquele ou aquela pessoa em caixões fechados e soterrados não somente por terra, más pelo coração ausente de sentimento.
É você que expressa sentimentos sinceros ou não sinceros pro aquele que já se foi.
É você que não só enterra o corpo de outrem, como enterra o vossos corações.
As pessoas infelizmente só conseguem expressa sentimentos em que já se foi, e nunca naquele que ainda estar presente.
Por isso devemos também comemorar o dia dos mortos-vivos.
Talvez consolidamos esse dia em que seremos desumanos e negacionistas.
No dia em que seremos uma aberração ou uma espécie em extinção.
Pois somos os coveiros da nossa vida e dos nossos entes mais queridos.
É o dia da nossa própria mortificação.
É o dia da nossa falta de humanização.
É o dia em que os mortos enterram os seus mortos.
Portanto, vamos nos abraçar, vamos dar flores, vamos chorar, vamos encontrar aquele ou aquela pessoa em que amamos urgentemente, pois todos têm, outrossim, direito à valorização.
Tudo isso precisa ser feito hoje, enquanto estivermos vivos; si é que estamos ainda.
Senão tudo isso se fará em um lugar aonde ninguém quer ficar, aonde ninguém se imagina que um dia vai estar.
No entanto, não procurem por alguém nos campos-santos,
aonde nem chegaram a estar.
Pois lá, só foram largados os despojos que nos serviram de invólucros,
por um tempo predeterminado do primeiro ao último respirar.
Procurem em suas lembranças;
É lá que querem estar, até que tu mesmo, de ti não te lembres mais.
Pois tudo passar e tudo passara como o frio de inverno.
E no final de tudo, aqueles  ou aquelas que amamos nunca morrem,
apenas partem antes de nós.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Como escolher o seu candidato

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Seu/sua candidato/a tem um projeto de vida autônomo?.
Pode ser um grande empresário ou um organizador de grupos de catadores de papel;
pode ser cortadora de cana ou professora: ele ou ela existem antes da disputa?.
Sendo de esquerda, direita ou de centro:  tem solidariedade com as pessoas?.
Em itens fundamentais, como a luta contra o racismo ou o combate  à violência sobre as mulheres, já se manifestou claramente, sem enganação? Muito antes das eleições, ele ou ela já diziam que estas coisas são inaceitáveis?.
A pessoa pode ser culta ou pouco estudada,
mas deve ter educação como prioridade. Educação vai do incentivo à leitura a evitar que se roube merenda escolar. 
Um item a ponderar: existem processos julgados de corrupção contra ela ou ele?.  
Há dezenas de outras coisas, comecei por estas cinco.
As pessoas que você eleger como vereadoras ou para o  Executivo municipal,
são a sua responsabilidade.
Comecei a ler projetos e programas para escolher quem terá meu voto.
A primeira tarde de exames de propostas já indicou quem eu NÃO elegeria.
Falta o mais difícil.

A vacina e a vacinação

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Não vou tratar aqui de defender a obrigatoriedade da vacina e da vacinação,
e sim de alertar para o perigo real e imediato da politização desses temas muito caros à saúde pública.
De tal modo que, no ano que vem e nos próximos, além de COVID, corremos riscos de epidemias de sarampo, rubéola, coqueluche, poliomielite e outras doenças já erradicadas.
Essa é a convicção de médicos, biólogos, imunologistas e epidemiologistas,
todos preocupados com o debate sobre a vacina e a vacinação.
Trata-se de um debate político e ideológico que,
segundo profissionais e especialistas,
vai ameaçar vidas, pessoas, seres humanos.
Ninguém morre quando alguém insiste que a Terra é plana ou que o homem nunca pisou na Lua.
Mas, quando a negação avança contra a vacina e a vacinação,
aí o que se tem é a tentativa de erradicar conquistas civilizatórias, em vez de erradicar doenças letais.
A vacina e a vacinação são assuntos de interesse público, acima do interesse próprio; assuntos já consagrados há mais de 100 anos,
numa época em que a Ciência venceu a ignorância, e a responsabilidade social venceu a individualidade e o egoísmo.
Meu ponto é que, se o nível de qualidade da vacina for tecnicamente comprovado e aprovado, não se pode dizer “não” à vacinação, da mesma forma que não se pode dizer “não” ao respeito às leis, incluindo aquelas com as quais nós não concordamos.
Repare que ninguém pode matar ninguém alegando discordar do Código Penal ou do Quinto Mandamento da Igreja Católica.
Assim como ninguém pode matar ninguém alegando que a vontade individual está acima de tudo, de todos e de Deus.
Apelar para essa vontade individual é apelar a um nível de maturidade que nós, no Brasil, infelizmente, ainda não temos!.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

O ataque a democracia

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A democracia brasileira voltou a ser alvo de ataques políticos especulativos.
Felizmente, a democracia brasileira é hoje forte, robusta e consolidada.
Felizmente, também, é grande a lista de homens públicos que já saíram em defesa da democracia e de seu maior instrumento de estabilidade institucional, que é a nossa Constituição de 1988. Essa lista é encabeçada por Luiz Roberto Barroso, atual ministro do STF, e dos ex-presidentes do Supremo, Carlos Velloso e Ayres Brito.
A Constituição de 88 já chancela a democracia brasileira por 32 anos, ou seja, mais de três décadas de respeito pleno, sem interrupções,
aos direitos fundamentais das liberdades civis, das atividades políticas, das organizações profissionais,
das manifestações públicas, das pregações religiosas… e muito além.
Falar em reescrever a Constituição, por inspiração no que está acontecendo no Chile, é falar em golpe contra a democracia; sim, porque o que os chilenos estão reescrevendo é uma Constituição decretada por uma das mais sangrentas ditaduras da América Latina.
Daí que esse é um problema que nós não temos mais,
já que no Brasil a democracia subiu à cabeça dos militares.
Isso ficou provado quando generais aceitaram participar de um governo eleito pelas urnas,
mesmo sabendo que seriam alvos solidários dos ônus e bônus dessa decisão.
A diferença é que, hoje, não é a democracia que incomoda os militares, mas sim a artilharia com fogo amigo dos militantes.

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