O poema sobre a beleza

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Sempre escutarmos dizer:

“O que importa não é a beleza exterior, mas a beleza interior.”

Pois não há mais falso do que essa frase.

Se assim fosse, por que as flores fariam tanto

Esforço para chamar a atenção das abelhas?

Por que escolhemos as coisas que opinamos seres belos,

E quando não são acabamos não comprados?

E por que as gotas de chuva se transformariam

Em um arco-íris quando encontram o sol?

Porque a natureza anseia pela beleza.

E só fica satisfeita quando ela pode ser exaltada.

A beleza exterior é a parte visível da beleza interior.

E ela se manifesta pela luz que sai dos olhos de cada um.

Não importa se a pessoa está malvestida, se não obedece

Aos padrões do que consideramos elegante

Ou se não está sequer preocupada em impressionar quem está perto.

Os olhos são o espelho da alma e refletem tudo

O que parece estar oculto.

Mas, além da capacidade de brilhar,

Os olhos têm outra qualidade:

Funcionam como espelho.

E refletem quem está admirando.

Assim, se a alma daquele que observa estiver escura,

Ele verá sempre sua própria feiúra.

Porque, como todo espelho,

Os olhos devolvem a cada um de nós

O reflexo de nosso próprio rosto.

A beleza está presente em tudo o que foi criado.

Mas o perigo reside no fato de que,

Como seres humanos muitas das vezes

Afastados da Energia Divina,

Deixamos-nos levar pelo julgamento alheio.

E pela condenação daqueles que não estão

Competindo com a superclasse mundial.

Negamos nossa própria beleza porque os outros

Não podem, ou não querem reconhecê-la.

Em vez de aceitar quem é, procuramos imitar

O que vemos ao nosso redor.

Achamos a melhor forma para agradamos quem amamos,

Ou quem está nos pedido uma nova transformação.

Buscamos ser como aqueles “que todos dizem” que bonito!”

Aos poucos nossa alma vai definhando,

Nossa vontade diminui, e todo o potencial que tínhamos

Para enfeitar o mundo deixa de existir.

Esquecemos que o mundo é aquilo que imaginamos ser.

Esquecemos que o mundo vive de aparências.

Deixamos de ter o brilho da lua e passamos

A ser a poça d’água que a reflete.

No dia seguinte, o sol vai evaporar essa água, e nada restará.

Tudo porque algum dia alguém disse:

“você é feio.” Ou outro comentou:

“Ela é bonita.” Com apenas três palavras,

Foram capazes de roubar toda a confiança

Que tínhamos em nós mesmos.

E isso nos torna feio.

E isso nos deixa amarga.

Porque pensaremos que não se encaixamos nos padrões sociais.

Nesse momento, encontramos conforto naquilo

Que chamam de “sabedoria”: um acumulado de idéias

Empacotadas por gente que procura definir o mundo,

Em vez de respeitar o mistério da vida.

Ali estão às regras, os regulamentos,

As medidas, e toda uma bagagem

Absolutamente desnecessária que procura

Estabelecer um padrão de comportamento.

                                  Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e                                   

                                  Não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados.                                    

                                                                    Lucas 6: 37

O instante de mudança

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É preciso correr riscos,
Pois só entenderemos direito o milagre da vida
Quando deixamos que o imprevisto, aconteça.
Mas infelizmente fomos cultuados e doutrinados,
A fazermos somente as coisas que planejamos.
Todo o dia procuramos encontrar
A pessoa que nos fazer-la feliz.
E quando não encontramos ficamos triste
E mas uma vez achamos que ninguém nos quererá.
Mas para sabemos se achamos essa pessoa,
Temos que correr o risco do fracasso,
Das decepções e das desilusões.
Mas nunca deixando de buscarmos o amor.
Pois quem não desiste da busca, vencerá.
Todo o dia Deus nos dá junto com o sol,
Um momento em que é possível
Mudar tudo que nos deixa infelizes.
Mas todos os dias procurarmos fingir
Que não percebemos esse momento,
Que ele não existe.
Que os erros que comentemos jamais serão concertados.
Que hoje é igual à ontem,
E será igual amanhã.
Mas, quem presta atenção ao seu dia,
Porque cada pessoa tem um dia a ser com-quis-ta-do.
Descobre o instante de mudança.
Ele pode estar escondido na hora
Em que enfiamos a chave na porta de manhã,
No instante de silêncio logo após o jantar,
No instante de minutos que fazemos para oramos,
Nas mil e uma coisas que nos parecem iguais,
Encontramos as respostas que estávamos precisando.
Um momento em que usávamos a fé, a caridade e a esperança,
Encontramos no amor o instante de mudança.
Que nos permitiu fazer milagres.

                      * * * 
Vamos sofrer, vamos ter momentos difíceis,
Vamos enfrentar muitas desilusões,
Mas tudo é passageiro como dizia
O homem que não desperdiçou o momento
Que seu pai lhe deu para divulgar as suas palavras.  
E, então observaremos aqueles que têm medo de correr os riscos.
Porque estes talvez não se decepcionem nunca,
Nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles
Que têm um sonho a seguir.
Mas quando olhar para trás.
Porque sempre olhamos para trás.
Vai escutar seu coração dizendo:
“O      que fizeste com os milagres que
 Deus semeou por teus dias?
O        que fizeste com os talentos
Que teu Mestre te confiou?
Enterraste fundo em uma cova,
Porque tinha medo de perdê-las,
Então, esta é a tua herança:
“A certeza de que desperdiçaste tua vida.”
Pobre de quem escuta estas palavras,
Porque então acreditará em milagres,
Mas os instantes de mudanças da vida terão passados.

G.A. D

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Eu quero viver, todas as graças que Deus me deu hoje.

Pois a graça não pode ser economizada.

Não existe um banco onde eu possa depositar as graças recebidas,

Para utilizá-las de acordo com a minha vontade.

Se eu não usufruir destas bênçãos,

Irei perdê-las irremediavelmente.                  

Deus sabe que sou um artista da vida.

Um dia me dá martelo para esculturas,

Outro dia pincéis e tela.

Outro dia me da uma pena para escrever.

Mas jamais conseguirei usar martelo em telas,

Ou penas em esculturas.

Pois a cada dia, o meu milagre.

É aceitar as bênçãos que Ele estar me dando,

Então eu preciso trabalhar,

Para criar minhas pequenas obras de arte de hoje.

Pois amanhã eu receberei mais.

Vidas separadas

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Agora que estou no fim da vida,

Deixo essa poesia para os

Que estão diante da primeira vez.

Pois enquanto eu movimentei entre a minha nascente (o nascimento)

E o meu destino (morte),

As paisagens serão sempre novas.

Eu agradeço as pessoas que comigo viveram e conviveram,

De maneira amigável e comparticipastes

Dos meus objetivos pessoais.

Devo encarar todas estas novidades com alegria,

E não com medo

Porque é inútil temer o que não se pode evitar.

Eu peso desculpas as pessoas que se afastaram de mim,

Pois parece que o meu amor é um amor

Que assusta todas as pessoas que eu resolvi compartilha.

Eu quero ser um rio que não deixa de correr jamais.   

Em um vale, andarei mais devagar.

Quando toda à minha volta fica mais fácil,

As águas se acalmaram e eu me tornarei mais amplo,

Mais largo mais generoso.                                                                       

Quero que minhas margens sejam férteis.

Pois a vegetação só nasce onde existe água.

Quero entra em contato convosco,

Para entender que estou ali para dar de beber a quem tem sede.

As pedras precisam ser contornadas.

Evidente que a água é mais forte que o granito,

Mas para isso é preciso tempo.

Não adianta eu deixar ser dominado por obstáculos mais fortes,

Ou tentar bater-me contra eles;

Gastarei energia à toa.

O melhor é entender por onde se encontra a saída,

E seguir adiante.

As depressões necessitam paciência.

De repente o rio entra em uma espécie de buraco,

E para de correr com a alegria de antes.

Nestes momentos,

A única maneira de sair é contar com a ajuda do tempo.

Quando chegar o momento certo,

A depressão se enche,

E a água pode seguir adiante.

No lugar do buraco feio e sem vida,

Agora existe um lago que eu posso contemplar com alegria.

Sou único.

Nasci em um lugar que estava destinado para mim,                     

Que me manterá sempre alimentado

De água o suficiente para que,

Diante de obstáculos ou depressões,

Posso ter a paciência ou a força necessária para seguir adiante.

Começo o meu curso de maneira suave,                  

Frágil, onde até mesmo uma simples folha pára o meu curso.

Entretanto, como respeito o mistério da fonte que me gerou,

E confio em sua Eterna sabedoria,                                 

Aos poucos vou ganhando tudo que é necessário

Para percorrer o meu caminho.

Embora eu seja único,

Em breve serei muitos.                     

À medida que eu caminho,

As águas de outras nascentes se aproximam,

Porque aquele é o melhor caminho a seguir.

Então já não serei apenas um, mas muitos

E há um momento em que eu sentirei perdido.

Entretanto, como diz a Bíblia, “todos os rios correm para o mar”.

É impossível permanecer em nossa solidão,

Por mais romântica que ela possa parecer.   

Quando eu aceitar o inevitável encontro com outras nascentes,

Terminarei por entender que isso me faz muito mais forte,

Contorno os obstáculos ou preencho

As depressões em muito menos tempo,

E com muito mais facilidade.

Sou um meio de transporte.

De folhas, de barcos,

De idéias.

Que minhas águas sejam sempre generosas,

Que eu possa sempre levar adiante todas as coisas

Ou pessoas que precisarão de minha ajuda.

R. H

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Algumas pessoas pensam que a pior coisa da vida

É chegar ao fim dela sozinho,

Sem saber que na realidade,

A pior coisa é terminar a vida cercado

De pessoas que fazê-la elas se sentirem sozinha.

Algumas pessoas dizem que não

Conseguem despertar o amor dos outros.

Pois no amor não correspondido existe

Sempre a esperança de que algum dia

Ele seja aceito.

Algumas pessoas acreditam que seus

Gênios não são reconhecidos,

Que seus talentos não são apreciados.

Algumas pessoas afirmam que são inúteis,

Vivem porque precisam sobreviver,

E que ninguém está muito interessado

No que estão fazendo.

Algumas pessoas começam a buscar a religião,

Porque uma luta em nome da fé sempre

Parece justificar algo grande,

Que pode transformar o mundo.

E percebendo ou não se transformam

Em devotos, evangélicos e por fim fanáticos.

Algumas pessoas não percebem que

O maior milagre de Deus é a vida.

Pois estão ocupadas em templos

Buscando os milagres da riqueza,

E fazendo pedido de possibilidades,

De encontros e de disponibilidade.

Algumas pessoas não compreendem

Que todas essas contradições levam a derrota

Por esquecer-se de usar a arma chamada ‘sabedoria’.

Para enfrentarem os desafios e as dificuldades que tens de enfrentarem.

O poema sobre o 'sexo'.

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Quando estamos entre quatros paredes,

Terminamos por nos descobrir                

Como animais assustados,

Inseguros e frágeis.

O que deveria ser um momento

Mágico se transforma em um

Ato de culpa, de achar-se sempre

Aquém das expectativas dos outros.

Esquecemos que esta é uma das poucas

Situações na vida em que

A palavra ‘ expectativa’ precisa ser banida por completo.

O encontro físico de dois corpos

É mais que uma simples resposta

Os certos estímulos carnais

Ou ao instinto de perpetuação da espécie.

Na verdade o sexo carrega consigo

Toda a carga cultural da humanidade.

Quando o coração está cheio de entusiasmo,

Não há mais espaço para o medo, para a dúvida,

Ou para a hesitação.

E é justamente a falta de medo que

Permite a dança e os movimentos livres do corpo.

Nestas horas, o amor é tão intenso que

Esquecemo-nos completamente

De perguntar se estamos recebendo

O mesmo amor que damos.

O que nos interessa é dançar

Sem música, sem luzes, mas com ritmo.

Na arte do amor físico,

A verdade nasce do prazer,

É entendida pela prática,

E se acumula através da experiência.

O prazer não é governado por leis,

E por isso mesmo

Consegue tocar a alma e o corpo

Com suas mãos invisíveis.                

Há um relógio escondido

Em cada um de nós,

E para fazer amor os ponteiros

De ambas as pessoas

Têm que estar marcando há mesma hora ao mesmo tempo.

Mas isso não acontece todos os dias.

Pois quem ama não depende do ato sexual

Para sentir-se bem.

Duas pessoas que estão juntas,

E se querem bem,

Precisam acertar seus ponteiros,

Com paciência e perseverança

Para entender que fazer amor

É muito mais que um encontro,

É um’ abraço’ das partes genitais.

Uma pessoa que vive intensamente

Sua vida goza o tempo todo

E não sente falta de sexo.

Quando ela faz sexo,

É por abundancia,

Porque o copo de vinho está

Tão cheio que transborda naturalmente,

Porque é absolutamente inevitável,

Porque ela aceita o apelo da vida,

Porque nesse momento,

Apenas nesse momento,

Ela consegue perder o controle.

                         ...

Minha ultima poesia de 2013.

Eu espero que nesse ano eu tenha agradado algumas pessoas que verdadeiramente leram as minhas poesias.

E espero que no próximo ano eu consiga escrever algo que possa fala com vocês, algo que possa ajudar vocês de uma maneira mais compreensiva e muito mais atenciosa.

Agradeço a N.G pela força que me deres nesses acontecimentos que muitas das vezes me deixaram desmotivado.

E agradeço M.N por querê me compreender.

O estado de espírito

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Eu te amo porque todos os amores do mundo

São como os rios diferentes correndo para um mesmo lago,

E ali se encontram a se transformam em um amor único

Que vira chuva e abençoa a terra.

Eu te amo como um rio, que cria as condições

Para que a vegetação e as flores cresçam por onde ele passa.

Eu te amo como um rio, que dá de beber a quem tem sede

E transporta as pessoas até onde elas querem chegar.

Eu te amo como um rio, que entende que precisa correr

Diferente em uma cachoeira e aprender a repousar em uma

Depressão do terreno.

Eu te amo porque todos nasceram no mesmo lugar,

Na mesma fonte, que continua nos alimentando

Sempre com mais água.

Assim, quando estamos fracos tudo o que precisamos

Fazer e aguardar um pouco.

Voltam à primavera, as neves do inverno derretem

E tornam a nos encher de nova energia.

Eu te amo com um rio que começa

Solidário e fraco em uma montanha,

Aos poucos vai crescendo e se unindo a outros

Rios que se aproximam até que,

A partir de determinado momento,

Pode contornar qualquer obstáculo

Para chegar aonde deseja.

Então, eu recebo seu amor

E lhe entrego meu amor.

Não o amor de um homem por uma mulher,

Não o amor de um pai por uma filha,

Não o amor de Deus por uma criatura.

Mas um amor sem nome,

Sem explicação, como um rio que

Não consegue explicar o seu percurso.

Apenas segue adiante.

Um amor que não pede e que não dá nada em troca,

Apenas se manifesta.

Eu nunca serei seu, você nunca será minha,

Porque ninguém possui ninguém.

Mas mesmo assim eu posso dizer: eu te amo.

Eu te amo porque eu precisava te ama.

Pois estar somente com você seria egoísmo meu.

Eu te amo não com apenas essa poesia que será

Levada pelo vento ou ventania.

Mas com toda a minha capacidade de amar,

Com todos os meus gestos,

Meus carinhos e principalmente com as

Minhas atitudes mais inesperadas.

Eu te amo porque estou em um estado

Completamente diferente dos estados que nós vivemos.

Eu estou em um estado onde eu posso fazer o que desejo,

Onde eu posso amar as pessoas como elas devem ser amadas.

Então que eu possa continuar te amado mesmo que você não queira.

Pois não falo aqui apenas do amor por outra pessoa.

Falo de todas as pessoas que precisam amar e serem amadas.

       

                                    ...

Essa poesia eu dedico a mãe da minha mãe M. I.S. X.

Sou franco ao escrever obrigado pelos seus carinhos.

                         Eu amo você.

                                   ...

Poema sobre a solidão

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Há coisas na vida que não tem explicação,

Quando a saudade não cabe no peito

Transborda nos meus olhos

Negros de tanto chorar.

Mas houve dias em que muito sorri.

Um dia ouvi-te e ao ouvir-te

Nasceu em mim um sonho uma esperança.

Um sonho impossível que jamais poderes realizar,

E apenas uma tristeza no meu peito ficou.

Tristeza essa que se juntou á solidão.

Mas por que solidão que existes e insistes,

Nesse meu coração?

Já é tanta a dor das lembranças

E tu solidão que vens e nunca vais.

Solidão que me vai estragando a vida

Partindo pouco a pouco meu coração...

Tu solidão que nunca vais parar de machucar meu coração,

Não bastando ainda vais pelo mundo

Partido outros corações,

Sem pena e muito menos perdões.

Ninguém te conhece, mas quando

Sentem-te perto sabem que é a solidão.

Com o tempo vais-te apoderado

De todo o nosso ser e cada vez

Mais vais entrando no nosso coração.

E eu a chorar peço a felicidade para me ajudar.

Solidão não é sentimo-nos sós,

Solidão é estar rodeado de muita gente,

Da nossa família que nos ama e mesmo

Assim sentirmos falta de somente uma pessoa.

Por vezes confundimos o sonho com a realidade

Ou a realidade com um sonho.

Mas para entender o que eu escrevo

Não basta saber ler, é preciso saber sentir.

Sentir a minha vida em uma constante viagem

E entende-me por uma fração de segundos.

A. M. P

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Vivemos em plena cultura da aparência:

O contrato de casamento importa mais que o amor,

O funeral mais que o morto,

As roupas mais do que o corpo,

O dinheiro mais que a vida,

A beleza artificial mais que a beleza natural,

A missa e o culto mais do que deus.

A gente passa a valoriza o conselho

De uma mídia ao invés de valorizamos

O conselho de nossos pais.                                               

A gente só costuma agradecer a nossa família

Quando eles compram um tênis novo,

E uma roupa de marca,

Que em seis meses já não servira para mais nada

Precisa ser renovada,

E só assim o circo pode continuar

Mantendo o topo do mundo.

Pois um mundo que deveria caminhar

Em direção á justiça passa a girar

Em torno da matéria que renovarás

Com anúncios convincentes,

Vendas de objetos inúteis,

Troca de tendências desnecessárias

E criações de cremes repetitivos

Mas com rótulos diferentes.