quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A. M. P

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Vivemos em plena cultura da aparência:
O contrato de casamento importa mais que o amor,
O funeral mais que o morto,
As roupas mais do que o corpo,
O dinheiro mais que a vida,
A beleza artificial mais que a beleza natural,
A missa e o culto mais do que deus.
A gente passa a valoriza o conselho
De uma mídia ao invés de valorizamos
O conselho de nossos pais.                                               
A gente só costuma agradecer a nossa família
Quando eles compram um tênis novo,
E uma roupa de marca,
Que em seis meses já não servira para mais nada
Precisa ser renovada,
E só assim o circo pode continuar
Mantendo o topo do mundo.
Pois um mundo que deveria caminhar
Em direção á justiça passa a girar
Em torno da matéria que renovarás
Com anúncios convincentes,
Vendas de objetos inúteis,
Troca de tendências desnecessárias
E criações de cremes repetitivos

Mas com rótulos diferentes.

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