quarta-feira, 2 de março de 2011

A Odisseia


.

O acordar tem martirizado,
minha vida nos últimos tempos.
De fato, descansar é fundamental.


Para viajar numa aventura,
cheia de personagens,
e narração extraordinárias.


Para sonhar que todos,
não eram insanos,
e que todos eram felizes no amor.


Por mais que seja custoso,
nao acredita no amor,
compreenda que o amo não vê deformidades no ser amado.


Estava sonhando feito viajante,
parecendo que fiz longas viagens,
a procura de alguém que ainda não sei.


O tempo me fez esquecer o amor,
mas não fez esquecer alguém,
pois até sei te amar mas não sei o que é amor.


O passado é uma duração contínuo,
da consciência humana.
e a distância é ânsia quando separamos.


O sentido do meu passado na sua sociedade,
e localizar suas mudanças e transformações,
na época do estado da vida humana.


Mesmo distante e diferente,
sua presença está presente,
no meu tempo oportuno.


Queria devaneia você,
até deixar de viver,
e cair no esquecimento.


Mais amanheci vivo,
chorando com a natureza,
sem estar com você.


A realidade é opaca permitindo decifrar os indícios que estão em todas as partes e em todos os lugares...

terça-feira, 1 de março de 2011

Rio da gente, gente do Rio


.



Vamos conhecer pessoas,
que chegaram,
aos que partiram,
que se misturam e mudaram de vida.


Vamos conhecer a rua,
primeira de Março,
que se chamava,
rua direita em 1930.


Vamos conhecer talvez,
o palácio Monroe,
que foi demolido,
por causa do metrô.


Vamos conhecer os carros,
ao andamos no Ford bigode,
nos rabo-de-peixe,
até os atuais.


Vamos está lá ou visitamos,
o teatro que foi inaugurado,
no Rio em 1910.
como arquetetura vestimenta.


Vamos lembrar das propagadas,
e anúncios de produtos,
que foram mudando,
com o tempo.


Vamos escutar relatos dos,
mais velhos sobre,
a vida em outra época.
por ser memorias vivas.


Ou ainda documentos,
que deixaram registrados,
os fatos que ocorreram,
em outros tempos.


Talvez viajaremos até,
essa época e descobri,
que as viagens eram,
feita de navios.


vamos imaginar que ainda,
existe o morro do Castelo,
Ou vagar no morro da misenricórdia,
no século XIX..


Eu não estava lá,
Quando as crianças,
aprendiam na base das bancadas,
com palmatória ou vara de marmelo.


Eu não estava lá,
quando os namoros,
era apenas trocar olhares,
e elas eram seguidas de longe.


As moças permanecia sem aprender a ler,
porque não precisava de instruções,
ou para não mandarem,
cartas de amor para seus namorados.


Eu sábia por que os sabiá me falaram,
Ao está na natureza,
do jardim botânico,
nesse instante.


Eu sábia do aqueduto da carioca,
da lagoa do boqueirão,
do paço imperial,
e do chafariz do mestre Valentim.


Eu sábia porque as aves,
canoras me contaram no canto muito suave,
sobre a mata atlântica,
e sobre o sol do céu profundo.


Eu sábia do palácio em que,
a família real morou,
e hoje funcionar o museu,
nacional na quinta da boa vista.


A saudades desagua,
ao lembramos pessoas,
que foram sem treme.
da própria morte.


Lembramos deles,
e concedemos risada,
nos movimentos pela paz,
pois quem morreu só vale se já viveu demais.


Sentimos saudades daqueles,
que nascem nessa época,
sonharemos rapidamente,
pois quem devaneio só vale se já devaneio demais.


Quem descobrir tamanha grandeza,
saberá que o Rio desperta,
o sentimento do belo,
nesse lindessa da América.


façam do seu século o seu tempo,
e descubra que o rio de Janeiro,
Não é só de Janeiro,
mais de todos os meses.


O Rio de Janeiro é o filho do Brasil no formato de gato deitado eternamente em berço esplêndido...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

pintei o céu de azul


.

Hoje, pintei o céu de azul,
mesmo com a chuva na janela,
com a nuvem cinzam,
que cobria os pensamentos dela.


Pintei com uma piada sem graça,
com meu nariz de palhaço,
que está sempre por perto,
pintei quando fiquei em silêncio.


E a tomei em meus braços,
quando ouvi seu coração,
e não quis julgá-lo,
quando vi em seus olhos.


Tudo o que sou ao lado dela,
pintei quando eu roubei um beijo,
quando a lambi como um cão feliz,
e deixei lambuzado seu nariz.


Saindo correndo pela casa,
Deixei o céu azul,
tão belo,
quando a fiz sorrir.


E assim,
percebo que a felicidade dela,
é, na verdade,
a minha também.


Por isso, sou homem,
sou palhaço,
sou cão,
sou meu coração,
sempre brilhando,
ao teu lado.



Pintei o céu de azul para desaparecer todo o cinza tingido pelas pessoas competentes nesse assunto...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Torre de papel


.

Estou no estado doentio,
caracterizado pelo aumento,
da minha temperatura,
dominado pela paixão exaltada.

Querendo me esconder em alguma torre,
construída de pedaços de papel,
para defesa em caso de guerra,
ou ciclones breve e devastadores.

Queria uma construção estreita e alta,
para ver grossas nuvens acasteladas,
sentir a brisa que nos desmanchou,
ou a lua febe, ou talvez o sol febo.

Queria entender sua língua,
para que não entenda a língua do outro,
pois ninguém sabe o que você sofreu,
quanto meu coração atencioso.

Queria caminhar sobre a face,
de toda essa terra,
nessa ocasião dos dias,
médios da semana.

Queria que sua mão esquerda estivesse,
debaixo da minha cabeça,
e a direta me abrasasse,
sem acorda, sem desperta o meu amor até que queira.

A única coisa que não queria,
é encontrar você enferma de amor,
pois o amor é robusto como a morte,
e consistente com o sepulcro.

Se um dia encontra-lá assim,
fecharei meus planto,
dos lábios que dormem,
para querer me matar.

O assassino em mim,
é o assassino em você,
no cheiro da tua respiração,
como o das maçãs.

Eu era aos seus olhos,
aquele que achava a paz,
numa construção análoga,
e geralmente insulada.

Quando o vigor do amor se encontrar ao amor ao vigor, o mundo conhecerá paz...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

De volta pro futuro


.

Lembrei de ambicionar,
boa noite pra você,
e o dia amanheceu...


Lembrei de absolver,
a nossa relação,
e o nosso amor se descuidou...


Lembrei de controlar,
o nosso coração,
e ele se desgovernou...


Lembrei de voltar pro futuro,
para buscar inspiração,
e morri no passado leviano...


Lembrei de me lembra,
que temos o tempo futuroso,
só nos resta conviver...


Lembrei de saber que o futuro,
é o temo verbal variável,
á ação que ainda se vai realizar...


Lembrei de lembra de tudo,
e saber que a felicidade,
extrair a raiz de tudo em você...


Lembrei de não derramar lágrimas,
e o tempo passou pelo prazer,
de recomeçar liberta a mágoa do peito.


O futuro é o tempo que há de vir, que há de ser, que está por vir...

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Pirão de carne com pimenta


.

Enquanto fico em casa,
sem poder ir a praia,
para pescar cardume,
de tucunaré azuis.


Vou para a cozinha,
cozinhar meu pirão de carne com pimenta,
que nunca pensei em fazer,
do meu modo de preparo.


Essa minha ideia apareceu,
numa bela noite de verão,
com ventos mornos,
derrubando o vôo das mariposas.


Coloquei uma colher de molho,
de massa de tomate,
submetendo á ação,
do fogo na panela.


Piquei a carne picadinha,
temperei com o alho,
o sal e pimenta-do-reino,
nessa força de vida à imaginação.


Levei ao fogo uma panela,
com o óleo vegetal,
e frite a carne até,
ficar bem douradinha.


Meu corpo esquentou ao estar,
próximo do fogão,
o corpo nu de repente,
me fez bater as asas do coração.


Acrescente a cebola picadinha e deixe murchar,
adicione a colher de molho de tomate,
nessa noite quente de verão,
mostrando a mulher que cozinha.


Juntei os pimentões,
os cheiro verde e pimenta-de-cheiro,
nessa louca investida solidão,
para depois vim o bendito amor.


Coloquei a água quente,
e o tablete de caldo de carne,
desenvolvi bem o caldo,
o liquido que se prepara.


Me entreguei sob o luar,
pensei em beber o vinho,
italiano ou português,
no meu pequeno cálice.


Deixe ferver por alguns minutos,
abaixe o fogo e acrescente,
aos poucos a farinha de mandioca,
sem parar de misturar para não queima.


Imaginei alguém do meu lado,
para voamos e fazer calor,
demonstrado caricias,
num corpo nu da natureza.


Mas era imaginação burlesca,
continuei misturando até engrossar,
resolvi mexer com uma colher de pau,
e servir quente com arroz branco e o pirão.


E assim degustei minha comida,
satisfazendo minha fome,
mas não saciado minha solidão,
que só realizara através de uma outra paixão.

Metástase de saudades


.

Sou um homem libertino,
com sentimentos de aprovação,
satisfazendo o que se deseja,
semeia o cultiva.

Às vezes tenho lembranças tristes,
e suave de pessoas de um bem passado
ou de coisas extintas ou distantes,
que se tornam presentes ou ver.

São recordações que me torna,
preso pela ausência de alguém,
que nos é querido aos princípios,
de um século a outro século.


São pensamentos conservado,
na memória que envolve,
acontecimentos fantásticos,
que encherão fartamente minha cabeça.

São saudades das pequenas coisas,
que se adapta perfeitamente,
na minha juventude inocente,
sem pecado que pescado da minha alma.

São nostalgia da luz de cada olhar,
que não se pode comparar,
do brilho das estrelas,
por brilhar a cada instante dos dias mais belos.

Decerto são lembranças de um estado que existiu na qual a alma, estava em contanto direto com o corpo...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

cataclisma


.


Seja no marasmo dos dias,
ou no cataclisma de teus olhos,
me encontro preso,
nas curvas que desejo.
Á paixão que me implore,
ao fascínio da tua aura,
à necessidade de me completar
sem tua presença.
Estou resignado,
ao meu destino condenado,
mas inflamado pela esperança
que molda meu ser.
Sou mais que sombra,
que esconde os sonhos,
ou fantasma,
que vaga em tuas lembranças.
Sou homem,
que não se contenta,
com a terra,
e busca tocar a lua,
que te vê,
como deusa coroada
mesmo que,
teus instintos de mulher,
sejam saciados,
por outro corpo.
Apenas fecharei meu peito,
deixando que o tempo,
faça o que deve ser feito.
Agora é tarde,
pra ancorar em qualquer porto,
pois descerei o rio do amor,
por toda a vida.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

sutilmente


.


Nas músicas que escuto
e não posso te cantar,
nos filmes que vejo,
e não posso te mostrar.
Nos livros que leio,
e não posso te contar,
nas ruas que vago a esmo,
e não posso te levar pela mão.
No vento que sopra em meu ouvido,
e não posso te mostrar a direção,
no doce que saboreio
e não posso te dar um pedaço.
Na paisagem que escurece,
e não posso encontrar a lua,
que está em outro céu,
eu te encontro.
Aqui dentro,
como um respiro,
um delírio,
uma miragem
que me faz sentir vivo.
É o amor
que está além de nossos olhos
que não te vêem,
dos meus braços
que não te envolvem
e dos meus lábios
que não te beijam.
E me faz sentir vivo.
Então, me afasto sutilmente
com medo dessa loucura quente
que derrete minhas entranhas
e não estranhe minha ausência.
Pois, enquanto eu viver
só te peço
pra não me deixar morrer
dentro de ti.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Um discurso americano e outros poemas


.

Tantos os discursos que ouvimos,
como rítmicos, com rimas,
e poesias criticas respeitadas,
pela pessoa que se opõe.

Vemos e ouvimos cenas cantadas,
e declaradas de carácter leve,
e alegre sobre determinados,
assuntos que não se aparta da sua opinião.

Queremos se oportunistas,
para combater o governo,
queremos coisas contrárias,
daquilo que se opõem.

Somos os bens da fortuna,
dividido entre classes e famílias,
nesse orco mundial,
de pessoas ou de coisas.


Só queremos lutar pela liberdade,
e contra a servidão escrita,


Só queremos viver sem,
absoluta sujeição a um senhor.


Só queremos evitar os abusos da liberdade,
todo momento da vida, dia após dia, após dia.


Só queremos saber como ser livre,
a cada instante da vida, instante de cada dia.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Miami


.

Vou passar de um país,
para outro nessa viagem,
periódicas e irregulares,
feita por milhares de pessoas.


Vou encontrar castelos de papel,
ou deparasse com ocorrências,
que não se explica por causas naturais,
que se diz capaz de os praticarem.


Vou migrar para encontrar,
Gnomo e cristalinos,
ou criados-mudos que foram,
criado pela criatura decerto.


Vamos encontrar o Hard Rock Café,
a nova propriedade desse chão,
e imaginar a nova semente,
das danças ao rito da chuva.


Vamos encontrar as folhas caídas,
o branco da neve obscurando o ar,
as lágrimas de amor,
e tudo que sonhar.


Vamos aviva esse país,
cercado de astro e estrelas,
e trazer as lembranças por nosso quintal,
quando tivermos motivos de canções.

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