quinta-feira, 18 de maio de 2023

Poema sobre um espinho na carne

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Tem gente que não tem um espinho na carne porque de fato, elas são o espinho na carne dos outros.
Há também aqueles que são espinheiros andantes em sua marcha para abraçarem os que amam de morte.
Há ainda os que são santos, que andam na graça do Evangelho pela fé,
e que, justamente por isto, têm espinhos na carne.
A razão é para que continuem saudáveis, pois, em um mundo caído, com gente de natureza caída,
todo homem, por mais santo que seja ou se faz de santo é pura vaidade.
Os seres que são espinhos para outros, assim como aqueles que se tornam o próprio espinheiro, não conhecem o Evangelho como experiência da fé,
pois, quem quer que conheça o Evangelho, tanto mais quanto o conheça, mais santo se tornará em seus caminhos, e, assim, não terá mais espinhos brotando de si contra o próximo.
É por esta razão que o santo que foi e é santificado pela fé na graça de Jesus precisa de espinho em sua carne,
pois, nele não há mais espinhos para os outros, como era antes, e, por isto,
os espinhos virão de outros para ele.
Entretanto, esse que se santificou pela fé em Jesus, tem espinhos contra si mesmo, apesar de todas as coisas boas que nele haja.
Sim, pois mesmo que esteja de volta do Terceiro Céu, ainda assim continua capaz da vaidade e da soberba da virtude alcançada.
Somente não precisam de espinhos para sempre, aqueles que não mais voltarem de nenhuma viagem aos Céus.
Na Terra, porém, tanto quanto no mundo que é aqui uma outra categoria, não é possível provar a revelação das grandezas de Deus sem que a cura para a experiência da Glória não seja algum espinho como Graça em nós.
O Santo foi Coroado com uma coroa de Espinhos!.
Assim, os seus santos, sempre experimentarão espinhos na carne.
Entretanto, todo aquele que tenha tal espinho, que ore ao Senhor, que peça que Ele o livre desse mensageiro de Satanás; pois, se a Paulo Deus disse “a minha Graça te basta, pois o poder se aperfeiçoa na fraqueza”, pode ser que com relação a você, Ele tenha outros planos, quem sabe um alívio pela mudança de espinhos e de localização do desconforto.
Quem, no entanto, não anda no caminho do santo santificado pela fé em Jesus, esse não terá espinhos a lhe perturbar, pois, esse é em si mesmo espinho para outros, ou, pior ainda ele mesmo é um espinheiro com volúpia de abraçar.
Portanto, espinho na carne é para o santo em elevação.
Carne no espinho, no entanto, é o modo de ser dos seres que existem para ferir e ferirem-se.
Nele, que foi coroado com espinhos, nesta Terra de cactos e abrolhos saibamos que a graça dEle nos basta.

 

terça-feira, 16 de maio de 2023

Faça o mesmo

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Na parábola conhecida como do bom samaritano, Jesus lança uma pergunta ao religioso:
"Quem é o próximo do homem ferido?".
O pastor, o obreiro consagrado ou aquele de outro tipo de fé que cuidou dele?.
A resposta do religioso é desconcertante: "o que cuidou".
Mediante a resposta Jesus ordena: pratique isso. Faça o mesmo.
Fazer o quê?.
Cuidar do ferido?.
É bem verdade que Jesus ensinou sobre o cuidado em vive muito tempo, mas nesta parábola em específico ele aborda uma verdade que poucos ensinam: amar aquele que protege, defende,
cuida e mantém a vida ainda que em função de uma religião diferente ou estranha à nossa.
O amor ao próximo para o seguidor de Jesus não significa amar os "oficiais da mesma fé".
Este não é o critério de classificação do próximo, ainda mais quando apesar de pertencerem à nossa própria religião na prática não cuidam de pessoas,
pois sua prioridade está em fazer a máquina religiosa funcionar para tentar validar a sua própria santidade e alimentar sua própria vaidade de se proclamarem "servos de Deus autorizados".
Há pastores que falam muito e pouco fazem, mas dada a cultura que temos em valorizar a oratória,
lotamos auditórios e os colocamos num lugar no qual não se pergunta sobre o cuidado prático que têm dos que sofrem e para piorar, muitas vezes,
não cultivamos amor por aqueles que de fato estão realizando as obras de Deus, mas caminham em outros lugares sagrados.
Cometemos pecado ao chamar Jesus de Senhor e contrariar sua ordem de amar o diferente.
Vá e faça o mesmo: ame aquele que por causa do preconceito religioso o rejeitamos.

domingo, 14 de maio de 2023

Suporte

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Em um trecho da carta de Paulo direcionada à comunidade de Jesus que residia na pequena cidade de Colossos, ele escreveu: "Suportai-vos uns aos outros, em amor"
Vivemos tempos onde tá quase insuportável 
suportar.
No entanto, quando há consciência do amor que vem do Eterno, que  se derrama todos os dias por nós,
então suportar muda sua conotação pesada, e trás o significado de "suporte a dar".
Dar ao outro que pode estar numa condição mais fraca que a nossa, no que se refere à consciência e as percepções da vida. 
É servir, é serviço. 
Serviço que não vem de condições análogas e nem subserviência de uma relação tóxica, com falsa aparência de espiritualidade.
Quantas vezes eu e você demos suporte a outros?.
Ainda que distante geograficamente desse outro?.


sábado, 13 de maio de 2023

O grito

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Deus, hoje, nem sei porquê,
senti que deveria meditar no significado do grito.
“Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste”?.
Senti que esse grito vaza dos olhos de quem, esmagado pelo sistema, não tem como falar. 
Notei que esse grito pode ser visto nos pés feridos de quem não tem onde pousá-los.
Sei que esse grito se esparrama como chuva ácida e faz mães cuspirem um lamento corrosivo quando enterram seus filhos, assassinados sem necessidade.
Deus, ajuda-nos a viver nossa vida inteira sabendo que o grito pontual de Jesus que se viu sozinho também é nosso.
Mas ajuda-nos a entender a ausência como essencial para nosso crescimento. 
Tu te retiras por amor, como a águia que sai do ninho para que os pintassilgos voem. 
Ajuda-nos a voar.
Dá-nos a compreensão de que tu te retiras para que haja espaço para crescermos.




quinta-feira, 11 de maio de 2023

Poema sobre a queda do poder

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O púlpito é lugar onde se influencia, inspira e ensina,
mas existe a possibilidade de até manipular. 
Pregar pode ser vocação,
perigo ou motivo de queda. 
Infelizmente pastores, padres e diversas lideranças usam o púlpito não para desenvolver uma teologia pública, preocupada com os reais interesses do povo, com sensibilidade social ou com preocupação cidadã de promover o reino de Deus e sua justiça, como relata o Sermão do Monte.
Sobram conferencistas evangélicos preocupados com nome, dinheiro e poder.
O Brasil se aproxima de uma turbulência política, de instabilidade social e já está diante de um retrocesso econômico brutal.
E muito do que sucede tem a ver com a profanação do púlpito e com a violação do ministério pastoral de inspirar esperança para destilar medo.
Pastores falham em perceber que o poder é mais ameaça do que privilégio.
Jesus que todo o poder representa uma ameaça; o dinheiro e um perigo e a riqueza, um empecilho antes de ser benção.
Na tentação de Jesus no deserto,
as três ofertas do Diabo foram,
na verdade, uma sugestão dele usar ou não o poder.
O poder transformou anjos em demônios e poderia fazer com que o próprio filho de Deus virasse outro Diabo.
Case aceitasse transformar pedras em pão, se topasse  proteger-se e se recebesse as riquezas deste mundo, seria destruído.
Fomos chamados para servir,
cuidar, acolher e se há alguma forma de poder em nós, que seja esvaziada para que cuidemos do próximo como se fosse irmão. 





terça-feira, 9 de maio de 2023

Poema sobre a perdição da alma

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“Qual o proveito do homem conquistar o mundo inteiro se perder a alma"?.
Perder a alma significa perder-se de si, esvaziar-se do ser humano que existe dentro dela, desfigurar a própria identidade, se envenena dos ressentimentos e criar uma identidade nesse mundo de aparência.
É pararmos o processo em que deixamos de nos reconhecer e que leva tempo.
A alma se desnorteia dentro do coração e aos pouquinhos não sabemos responder à pergunta: "quem sou eu"?.
Perder a alma faz com que amigos sejam "coisificados".
As relações se tornam utilitárias e a vida fica sem riso, com o rosto, crispado por paranóia e cheio de rugas desnecessárias.
Perder a alma acontece na cobiça,
no egoísmo, na gabolice e no falar sem pensar, nas sinceridades sem o tempero da graça.
Pessoas doces se tornam acusadores cruéis.
Perdem a alma o que disparam juízos sem considerar quem os ouvirá. 
Para salvar-se é preciso transpor a ponte que separa as verdades livrescas do chão da existência.
A verdade interna das idealizações do ego. 
Não adianta nada evangelizar o mundo, ganhar multidões e ter acesso ao palácio se no processo a alma enruga como um maracujá maduro.
Sobre tudo o que se deve guardar, guardemos o coração pois dele saem as forças que mantém a alma viva.
Por isso eu não quero os holofotes ofuscando a minha vista entorpecendo minhas percepções.
Quero o aconchego,
no cantinho almofadado, na penumbra rústica, em meio aos amigos sinceros.
Não quero o topo do edifício comercial,
com o vento seco e sem odor,
no vazio do concreto.
Quero o abstrato, quero o cheiro de mato, o cheiro de gente, o jeito irrequieto, o tom da alegria, o abraço apertado, o sorriso sem pudor.
Não quero o palco do show artificial do estrelato, quero a vida em toda sua profundidade, quero trilhar o caminho da aprendizagem, o caminho da humildade, quero olhar estupefato 
para a beleza da simplicidade.
Não quero a vazia mansão de luxo,
quero a casa cheia do fluxo de afeto,
de ternura.
Quero a mistura dos tons, a candura dos bons de coração.
Não quero competir na escada do sucesso, quero a roda amiga e generosa, no plano, onde todos encontram guarida, participam, cantam, brincam, compartilham,
celebram a própria vida no cotidiano.
Não quero o planalto da corrupção, quero as montanhas de paz, a brisa da limpa consciência que apraz, o fervor do amor fraternal, quero o sobressalto da indignação, a atitude conjunta em clamor por justiça social,
no Brasil, no mundo.

segunda-feira, 8 de maio de 2023

Poema sobre o Bom Samaritano

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É claro que Jesus estava dizendo, ao escolher o Sacerdote e o Levita para “contracenarem” na “história”, apenas para mostar ao seu inquisidor quem é o meu próximo quem, aos olhos de Deus, fazia o culto verdadeiro.
Até mesmo os elementos usados pelo o bom Samaritana eram de natureza cultua óleo e vinha.
O interessante é que na ordem médica da época, primeiro se fazia a lavagem com vinagre e só depois vem o óleo.
Na parabola o homem começa com o óleo, só depois é que vem o que arde.
Porém, ambos os elementos eram de natureza simbólica.
A mensagem da história é simples,
o culto a Deus é feito de amor;
e seu lugar de manifestação é o todo da vida; em qualquer estrada onde se ande nesta existência.
Mesmo reconhecendo que é muitas vezes útil comparar a vida com uma estrada, todavia, também deve-se considerar que há não apenas semelhanças, mas também muitas dessemelhanças nesta ilustração.
No mundo físico a estrada é a mesma para todos.
Mas na dimensão do espírito a estrada é de acordo com aquele que nela caminha.
Não se pode chamar alguém e dizer: Veja, esta é a estrada da verdade e da vida e esperar que isto seja suficiente.
Só será verdade se a pessoa experimentar e andar conforme a verdade e a vida no caminho.
O Caminho de Jesus não é como uma estrada física, na qual quem quer que ponha o pé, anda e segue.
Não, com Jesus não é assim.
Você pode mostrar o Caminho, o indivíduo pode aceitar as informações dadas sobre a estrada, porém, se não andar como se anda no Caminho, de fato ele não está indo a lugar algum.
A história parabólica descrita por Lucas no capítulo 10, acerca do “Bom Samaritano”, bem ilustra como a estrada física pode significar caminhos diferentes para diferentes pessoas, dependendo de como se anda.
Primeiro aparece um viajante sem nome, e que anda na estrada de modo tranqüilo, e em busca de uma vida honesta.
Ele anda no caminho da simplicidade do trabalhador.
Em seguida aparece andando na mesma estrada um outro homem,
um salteador.
É a mesma estrada, mas é um outro modo de andar nela.
O homem andava no caminho da violência e da covardia.
Então, na mesma estrada, aparece um Sacerdote.
Ele viu o homem caído e roubado.
Mas seguiu o caminho da indiferença.
Seguiu seu próprio caminho na mesma estrada.
Na mesma estrada apareceu um Levita.
Ele também viu o homem caído,
mas preferiu andar no caminho da frieza e do egoísmo que apenas visa a auto-preservação.
Assim, seguiu no caminho da omissão homicida.
Por último aparece um herege do ponto de vista dos judeus.
Era um Samaritano.
Ele também anda na mesma estrada de todos os anteriores.
Mas o seu caminho é diferente.
Ele encontra o homem numa estrada que para ele tinha o sentido de misericórdia e graça solidária.
Assim, este “samaritano” nos ensina que a estrada não é a mesma para todos, posto que ela tem em si o significado dado pelos pés que a pisa. Para o Samaritano aquela era a estrada da misericórdia.
Jesus, usando esta história, diz a quem perguntou a Ele quem era o seu “próximo” exatamente o que acabei de expor acima, só que de modo metafórico, mas a mensagem é a mesma.
Ora, Ele faz isto com uma pergunta: “Quem te pareceu ser o próximo do homem caído?”
A resposta foi: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”.
Então Jesus concluiu: “Vai tu e faze o mesmo”.
Assim, cinco homens andavam na mesma estrada, porém cada um fez o seu próprio caminho na mesma estrada.
De fato, o que faz toda a diferença é como cada um anda no caminho!.
Você pode até dizer que sabe quem é o Caminho.
A questão de Jesus, todavia, é “como” você anda no caminho.
Jesus é esse bom samaritano, 
O samaritano era considerado uma pessoa impura, era desprezado e talvez alguém que não se esperaria nada de bom.
No entanto, o próximo daquele homem quase morto foi o samaritano.
Ao falar do samaritano Jesus está a contar a sua própria história.
Jesus é esse samaritano que socorre quem está ferido, esfolado, doente.
Jesus é o Senhor que se fez servo, que se fez gente, que se fez humilde porque Ele é.
Jesus exemplifica o samaritano que ele próprio é.
Enquanto o sacerdote estava preocupado com leis mosaicas a serem aplicadas, enquanto o levita estava preocupado com o culto, com os arranjos em regências, com as músicas, cânticos, salmos e flautas, o samaritano oferece o verdadeiro culto a Deus. 
Jesus desceu, em obediência ao Pai,
da Jerusalém celeste para a Jericó dos homens, a terra.
Ele veio do céu para socorrer os necessitados, aqueles que estão quase mortos, Jesus veio do céu para a terra para curar as feridas, para salvar do grande mal deste mundo, o pecado.
Jesus é como o samaritano ou o samaritano é Jesus que dá atenção,
que perde tempo, que se preocupa. Jesus é aquele que realmente observa a Lei, ou seja, sabe e pratica.
Na verdade pode-se dizer que Jesus não apenas sabe, mas ele é a Palavra,
o Verbo e n’Ele não há separação entre lei e vida.
Em Jesus as palavras são práticas e suas práticas são palavras.
Nele, em Quem o culto é a vida e vida é o culto,

sábado, 6 de maio de 2023

Poema sobre os passos de Jesus

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Uma pessoa que pretende seguir os passos de Jesus de Nazaré não pode se embriagar com suas próprias palavras;
não pode construir guetos em que ideias fazem sentido apenas para o pequeno grupo que o frequenta;
não pode sofrer de um narcisismo egocêntrica a redundância é proposital;
não pode crer que violência só se abranda com mais violência;
não pode sustentar que Deus se considera eternamente ofendido e por isso considera que crianças nascem debaixo de ira;
não pode defender dogma que pressupõe eleitos e predestinados para uma vida de delícias em meio a um mundo tão sofrido;
não pode imaginar um Deus intolerante e punitivista com as inadequações de pessoas criadas com inadequações;
não pode defender que argueiros sejam tratados com intolerância e desconsiderar suas traves ;
não pode negligenciar misericórdia e absolutizar til e cedilha de leis antiquíssimas;
não pode promover milagre em espaços religiosos e dar de ombros ao sofrimento de migrantes, indígenas, pretos e gente empobrecida.
Não, não pode.






sexta-feira, 5 de maio de 2023

Sacerdote para sempre

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Tu és o cálice sagrado onde derramo lágrimas secretas;
o gonzo com que me revolvo em dias difíceis;
o lamento verdadeiro quando,
abatido, só escuto o canto das carpideiras;
a fala que me incentiva quando perambulo pelos corredores tenebrosos da decepção;
o olhar sereno que traz bonança na tempestade de minha dúvida;
o abraço materno que me acolhe quando me vejo carregado de culpa;
a amizade que não sente vergonha de sentar ao meu lado em ambientes conservadores;
o espaço na mesa onde, um dia, me sentarei como um notável nas bodas do cordeiro.
Tu és a razão da minha não-razão racional.
Tu és o caminho a verdade e a vida.
Tu és o centro, Tu és a dose mais forte em minha vida.
Tu és a ressurreição, Tu és o Senhor para a Glória de Deus pai.
Tu és alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado.
Tu és Perfeito sem ninguém ter criado.
Tu és Eterno sem ninguém te fazer existir.
Antes de tudo você já é, Soberano!.
No céu ou na terra, não há nem um outro
Tu és Lindo, Glorioso e Sublime
O mais Majestoso.
Tu és o bom Pastor, a porta, a luz, o pão da vida!.
Tu és amável, tão envolvente o mais desejável.
Tu és o Deus onipotente.
Imarcescível, incomparável
Deus invisível, Emanuel!.
Tu és o único Deus.
Tu és todo Santo.
Tu és adorado e na terra eu só tenho a Ti, no céu não tenho outro.
Tu és o meu refúgio, o meu refrigério, o meu herói eterno.
Tu és um Deus tão alto; a rocha inabalável.
Tu és o Grande Eu Sou, ninguém te muda.
Tu és todo graça, Tu és todo amor.
O teu nome é um perfume, o teu cetro é de justiça.
Tu és o Deus que cura, Tu és a minha bandeira.
Tu és a minha provisão, o meu socorro vem de Ti pastor do meu coração.
Tu és o dono do tempo e da história, Tu és o dono de toda minha vida.
Tu és sempre o meu presente a minha justiça, a minha paz é o Deus que me vê.
Tu és um Deus tremendo em louvores, opera maravilhas verdadeiro e fiel.
Tu és o desejado das nações
Tu és o sal que tempera a minha vida.
Tu és Glorioso, Majestoso e Soberano
Deus conosco.
Tu és o filho do Deus Vivo.
Jesus, Teu nome é doce o Espírito e a Noiva cantam juntos: Ora, Vem!.
Toda terra canta: Santo Santo Santo é o Senhor dos Exércitos
Rei Eterno Imortal a Imagem do Deus supremo Invisível mas tão real o Cristo Filho do Deus vivo.
Eu mal posso esperar chegar no céu
Pra Te ver e conhecer como eu sou conhecido.
Senhor, tu não habitas apenas os montes, mas estás aqui no meu vale também.
Quando falo em ti, trato mais de proximidades do que encurtar distâncias eu melhor te acho nos porões do meu ser.
Tu não és para mim um poder a ser acessado; és a profundidade que preciso vasculhar.
Senhor, tu não te exaures em minhas lógicas.
Para além da minha razão, eu te imagino preenchendo tudo em mim.
Se não explico minha existência entre as pessoas, tampouco a tua.
O céu é o seu trono e a terra é estrado do Seus pés.
Tu não és uma realidade que se encaixa no meio de outras realidades,
Tu és eternamente O EU SOU QUE É.
Senhor, tu não só transcendes às coisas, mas transcendes também nas coisas. 
Tu és o todo e o tudo, o eterno e o já. 
Por tua causa convivo com o paradoxo de uma presença ausente e de uma ausência presente. 
Eu te chamo de onipotente enquanto percebo que és um amante frágil. 
Sempre distinto de tudo, és meu tudo. Senhor meu, leio que te arrependes e isso me abala.
Como é bom saber que és muito mais misericordioso do que constante.
Tu encharcas os meus dias com esplendor e, devido ao teu mistério,
me assombro.
Sou teu, simplesmente.
Tu és superior sobre a antiga aliança,
Tu és sacerdote idôneo,
Tu és sacerdote para sempre,
Tu és Maior em graça, em amor, em misericórdia, em bondade, em fidelidade.
Tu és Grande porque se fez pequeno, se fez humilde, se fez gente; por isso Tu és O Mediador de uma melhor aliança.
Tu és o Autor da salvação nomeado por Deus, segundo a ordem de Melquisedeque.









quinta-feira, 4 de maio de 2023

O Senhor do Sábado

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Jesus escolhia exatamente o dia de sábado para trabalhar fazendo curas dentro das Sinagogas e isso afrontava essa tradição mosáica.
Como Jesus mesmo disse no evangelho de Mateus capítulo 12 se era permitido curar alguém no dia de sábado?.
Em outras passagens ele pergunta se é permitido fazer o bem ou o mal em dia de sábado.
E cura um homem com a mão seca,
da qual os fariseus deliberaram dali um meio de matar Jesus por essa "transgressão" dentro de um templo.
Ainda no mesmo capítulo Jesus denuncia que os sacerdotes do judaísmo transgridem no templo as tradições do sábado e não se tornam culpados, como por exemplo, considerar que devem dispender esforço para salvar um animal de criação que tenha caído num buraco enquanto recusam ajudar outra pessoa, alguém da mesma espécie por causa do sábado.
É nessa passagem que os seguidores da doutrina do antigo testamento xingam Jesus de fazer bruxarias em nome de Belzebul.
E Jesus trabalhava sempre de graça fazendo milagres, inclusive nos sábados.
Acredito que Jesus ainda está totalmente alinhado com as proposições a respeito de valor do trabalho como a pauta socialista e até mesmo o ideal comunista debate em sua plena proposição de iguadade e abundância sobre o que é produzido e distribuido entre todos, tal como foi praticado nesse exercício em Atos dos Apóstolos de uma forma superior a igualdade que o comunismo apresenta, mas revela uma questão moral acima da média não aceita pela cultura de seu próprio povo, dado que Jesus era o Cristo e Verbo da Verdade de Deus que nunca cessa de trabalhar por amor,
e esse amor foi recusado como a pedra angular, porque paradoxalmente ao trabalhar por Amor, descançava nesse esforço quanto mais trabalhava.

Os erros

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O erro iguala os seres humanos,
uma vez que todos nós erramos.
O que difere um indivíduo do outro é a forma como cada um lida com seus erros.
Os sábios reconhecem seus erros, admitem seus deslizes,
conhecem seus limites e não tem medo de olhar para si mesmos a fim de retratarem-se e mudar de postura, crescer, evoluir, amadurecer.
Os imprudentes não reconhecem seus erros, recusam olhar para dentro e admitir suas fraquezas e deslizes.
Seguem na vida acusando e culpando outros por seus erros.
São arrogantes, orgulhosos, intratáveis e não evoluem.
Por isso Jesus nos convidou a andar com ele e imitá-lo. 
Quanto mais parecidos com ele nos tornamos, melhores seres humanos seremos.
Não porque deixamos de errar,
mas porque aprendemos a pedir perdão, a perdoar e melhorar a nós mesmos e aos nossos relacionamentos interpessoais. 



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