quinta-feira, 11 de maio de 2023

Poema sobre a queda do poder

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O púlpito é lugar onde se influencia, inspira e ensina,
mas existe a possibilidade de até manipular. 
Pregar pode ser vocação,
perigo ou motivo de queda. 
Infelizmente pastores, padres e diversas lideranças usam o púlpito não para desenvolver uma teologia pública, preocupada com os reais interesses do povo, com sensibilidade social ou com preocupação cidadã de promover o reino de Deus e sua justiça, como relata o Sermão do Monte.
Sobram conferencistas evangélicos preocupados com nome, dinheiro e poder.
O Brasil se aproxima de uma turbulência política, de instabilidade social e já está diante de um retrocesso econômico brutal.
E muito do que sucede tem a ver com a profanação do púlpito e com a violação do ministério pastoral de inspirar esperança para destilar medo.
Pastores falham em perceber que o poder é mais ameaça do que privilégio.
Jesus que todo o poder representa uma ameaça; o dinheiro e um perigo e a riqueza, um empecilho antes de ser benção.
Na tentação de Jesus no deserto,
as três ofertas do Diabo foram,
na verdade, uma sugestão dele usar ou não o poder.
O poder transformou anjos em demônios e poderia fazer com que o próprio filho de Deus virasse outro Diabo.
Case aceitasse transformar pedras em pão, se topasse  proteger-se e se recebesse as riquezas deste mundo, seria destruído.
Fomos chamados para servir,
cuidar, acolher e se há alguma forma de poder em nós, que seja esvaziada para que cuidemos do próximo como se fosse irmão. 





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