terça-feira, 8 de março de 2022

As verdadeiras protagonistas de nossa história

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A mulher convive com este estigma desde sempre.
Ora heroína, ora vilã.
Ora mãe e amante, ora responsável por todos os males.
Ora "mãe de todos os viventes",
ora aquela que nos induz ao erro.
Quando somos bem-sucedidos, atrevidamente a classificamos como nossa coadjuvante, aquela "grande mulher que vive à sombra, atrás de todo grande homem".
Mas quando fracassamos, damos sempre um jeito de acusá-la de ser a protagonista da conspiração que nos derrubou.
É assim desde Adão” “Foi a mulher que Tu me deste, Senhor!”.
Pelo jeito, a dor do parto não foi a única que aumentou desde então.
Aumentou também a dor da rejeição, da violência doméstica,
do preconceito,
da cobrança.
O fato inegável é que elas são as verdadeiras protagonistas de nossa história.
É por elas que vivemos e morremos.
Foi uma delas que convenceu o homem mais poderoso da galiléia a lavar as mãos, em vez de posicionar-se contra aquele santo homem que era julgado. 
Bastou um riso debochado de uma delas para que o descendente do patriarca que ela gerou em seu ventre recebesse o nome de Isaque (que significa “riso”).
Foi uma delas que tirou do sério o rei que era chamado de “segundo o coração de Deus.” 
Diante de outra delas o mais forte dentre os homens sucumbiu, acalentado por seus carinhos e apelos. 
Deus não precisou do sêmen de um homem para trazer Seu Filho ao Mundo, mas fez questão do óvulo de uma mulher.
Jesus foi chamado "Filho do Homem", mas muito antes foi chamado de "Descendente da Mulher". 
Ninguém a valorizou tanto quanto Ele.
A maioria absoluta de seus milagres foi para atender ao clamor delas.
Foi graças ao pedido de uma, que Ele transformou água em vinho,
Seu primeiro milagre.
Graças ao clamor de duas delas que Ele ressuscitou a Lázaro,
Seu último milagre antes de enfrentar a Cruz.
Foi a choro de algumas delas que chamou Sua atenção a ponto de fazê-lO parar enquanto carregava a pesada Cruz para aborda-las.
Foi a uma delas que Ele primeiro apareceu após ressuscitar.
Foi ela também a primeira a ser enviada para anunciar aos demais que Ele estava vivo. 
Foi o gênero feminino o escolhido para representar a comunidade de todos os remidos, a nova humanidade.
Por isso, a igreja é a esposa de Cristo, a mulher que aparece no Apocalipse, vestida de sol, com uma coroa de estrelas e a lua aos seus pés. Nenhuma outra visão teria expressado tão bem o valor que Deus atribui à mulher.
São muitos os relatos do respeito e dignificação de Jesus para com as mulheres.
Jesus era feminista? .
É claro que meu título é provocativo.
Não existia movimento feminista naquele tempo.
No entanto, havia um movimento explícito de Jesus em direção a todo grupo minoritário e injustiçado, demonstrando sua Justiça, e convocando seus discípulos para se engajarem na implantação do Reino de Igualdade.
O evangelho tem caráter revolucionário.
Aproximadamente 40% das mulheres que sofrem violência doméstica são evangélicas.
A ideia extremamente mal interpretada de que a mulher deve ser submissa ao marido é um dos fatores que incita no insconsciente dos homens um senso de superioridade e de dono da mulher.
A maioria dessas mulheres aceitam a situação, pois foram ensinadas que está tudo certo, e para não escandalizar o marido e a obra. 
O movimento feminista não é “coisa de esquerdista”.
É até uma vergonha para o cristianismo ter que admitir que os mais excluídos da sociedade receberam mais amparo em outras fontes do que na religião que se diz cristã.
Você, cristão, faça de sua fé uma referência na defesa das mulheres.
Assim, talvez o cristianismo volte a atrair aqueles que Jesus atraía, ao invés de demoniza-los.

Poema para o Sr. Arthur do Val

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Naquela fila, Sr. Arthur do Val, existiam mulheres que foram estupradas por soldados Russos que iguais ao sr., viraram bichos, deixaram de ser gente.
Naquele fila, sr. Arthur, existiam mães que perderam os filhos despedaçados por bombas, esquartejados pela ganância e pela sede de poder.
Naquela fila, sr. Arthur, existiam esposas que jamais voltarão a ver seus maridos, ou porque eles já morreram, ou porque vão morrer defendendo o direito de existir em seu próprio país.
Naquela fila, deputado, onde o sr. apenas conseguiu ver silhuetas, bundas, peitos, caras e bocas, estavam perfiladas pessoas desterradas, almas acachapadas pela tragédia, corações feridos, sonhos destruídos, desejos sufocados, esperanças guilhotinadas pela brutalidade dos poderosos.
Naquela fila, sr. deputado, poderiam estar a sua mãe, a sua irmã, porque aquela fila revela a realidade humana dos desvalidos, dos indefesos,
dos esquecidos,
dos deixados para trás.

sábado, 5 de março de 2022

Poema sobre o bem quanta o mal ( E você de que lado está?)

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Não preciso de notícias,
analistas ou pontos de vista,
estou onde o Evangelho está!.
Olho para a história e vejo de que lado Deus sempre ficou,
olho os profetas no velho testamento, errantes e exilados, malvistos,
jamais sentados em mesa de rei, distantes das negociatas dos sacerdotes com a política, denunciando as guerras, as alianças espúrias, o trato com o estrangeiro o pobre e a viúva.
Olho para os apóstolos, não encontro nada diferente, é o mesmo Espírito, pois eles abraçaram a fé que foi dada de uma vez para sempre para os Santos, saíram em peregrinação pelos cantos da Terra, anunciando a mensagem que fez abalar até o trono de Roma, andarilhos descalços, vestidos apenas com as vestes do amor e do perdão sacudiram impérios, corromperam a lógica perversa do sistema, dissolveram-se como sal e luz em meio a um mundo apodrecido.
Olho para Jesus, o meu Senhor,
e vejo-o deixando a aristocracia da Judéia e a elite sacerdotal para mergulhar na miséria superlativa da região onde estavam os Galileus, Terra de Zebulon e de Naftali, povo que jazia em trevas, viu resplandecer o Sol da Justiça!.
Então, não há, sequer, o que cogitar, entre a Rússia e a Ucrânia, fico do lado de quem está sendo esmagado pelas botas da ganância, fico do lado das crianças ensanguentadas,
dos velhos correndo nas ruas,
das mães grávidas dentro de bunkers, dos homens comuns pegando fuzis sem saber o que fazer.
Entre a rosa e o canhão, fico com a rosa, deixo a ideológica para a ONU,
a OTAN e a União Europeia, essa gente que faz política com as mãos cheias de sangue, os que ficam filosofando sobre a tragédia e a dor humana, especulando até onde a sua bondade perversa deve ir.
Eles dizem: “não lutamos com vocês, mas mandamos balas e caças para que morram de pé!”.
Sim, eu estou do lado do povo da Ucrânia “.

quinta-feira, 3 de março de 2022

Poema sobre a guerra da economia

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Na guerra do excesso de bombas contra a escassez de dinheiro,
o Brasil não tem pra onde fugir.
Cenários de guerra são também cenários de insegurança, instabilidade e imprevisibilidade.
Os preços das commodities vão subir, trazendo benefícios por um lado, mas complicações por outro.
Trigo, petróleo e fertilizantes mais caros lá fora causarão impactos inflacionários aqui dentro.
Ou por falta de insumos para a produção, ou por atrasos na produção ou por reduções na produção.
Seja como for, os custos vão subir e serão repassados.
O próprio ministro da Economia, admitiu sua “preocupação com a inflação global”, lembrando que,
no nosso caso, “estamos apenas começando a nos recuperar da pandemia”.
Independente da guerra protagonizada pela Rússia, Ucrânia, Europa e Estados Unidos,
o Banco Central do Brasil já trava uma batalha de vida ou morte contra a inflação.
A taxa básica de juros do BC não para de subir, impondo restrição e inibição aos financiamentos.
Há ainda forte pressão de custos,
por conta também de aumentos de preços do aço e das tarifas de energia elétrica.
Enquanto se mantém na faixa dos 5 reais, o dólar oferece pouco estímulo ao setor produtivo.
Não por acaso, o ministro anunciou a redução de 25 por cento do Imposto Sobre Produtos Industrializados.
A medida traz algum alívio para as indústrias e algum alento para o comércio.


quarta-feira, 2 de março de 2022

As injustiças desse mundo desigual

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As injustiças desse mundo desigual não são novidade.
O mundo dos latifundiários,
de pobres sem terra,
sendo aviltados de seus direitos,
de trabalhadores explorados e escravizados onde a extrema pobreza e a fome são cotidianas e contrastadas com o extremo luxo de poucos onde as mulheres são subjugadas silenciadas e as estruturas de poder hierarquizadas concentradas em pouquíssimas mãos também foi o mundo do tempo histórico de Jesus.
No tempo do nazareno cidadãos de bem se venderam ao imperialismo para salvar a economia de Israel.
O agravante é que esses também eram sacerdotes e líderes políticos.
Fizeram inúmeros conchavos corruptos com Roma,
Impuseram ao povo uma religiosidade cega, irracional, baseada, em rituais,sacrifícios e barganhas em troca de benefícios pessoais, ficaram ricos ao o explorar com dízimos a população.
Construíram Impérios em cima da miséria do povo.
Foi necessário a encarnação do Cristo para que utilizando parábolas, sermões, sinais extraordinários e palavras, nos ensinasse um jeito possível de ser gente e sociedade, uma forma de viver na qual ele tanto amava e que valia a pena morrer por ela.
O Reino de Deus, é o espaço da igualdade e justiça entre os seres humanos pelo qual Jesus entregou a vida.
Num tempo e numa cultura onde fazer esses ensinamentos causava conflitos, era subversivo e extremamente revolucionário. (certamente o chamaria de comunista.. marxista… diriam nossa bandeira jamais será vermelha e etc…)
Por isso o mataram com extrema violência e crueldade.
Defender igualdade num mundo profundamente desigual é ameaçar todas as estruturas de poder.
Jesus aprendeu com os profetas que havia esperança.
Não há nada mais libertador que um reino de iguais.
Que proporcionam benção a todos.
Os pobres deixam de ser pobres,
mas também os ricos deixam de ser ricos, perdoados estão do seu pecado.
O oprimido deixa de ser oprimido,
o opressor deixa de ser opressor.
No ano aceitável do senhor há um caminho de libertação para todos.

terça-feira, 1 de março de 2022

Não esqueçamos das outras guerras

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Antes e sobretudo deixo claro que sou a favor da autodeterminação dos povos, como bem diz a nossa Constituição Federal, logo, não apoio a invasão da Rússia à Ucrânia, também não apoio o que os EUA estão fazendo na Somália e muito menos apoio o que a Arábia Saudita está fazendo no Iêmen.
Entretanto, quero fazer uma leitura sobre algo que li e ouvi recentemente: impossível o presidente da Ucrânia ser neonazista, tendo em vista que ele é de origem judaica.
Ouvi, parei, refleti e na hora me lembrei dos nossos capitães do mato, daí fica muito claro que o fato de ser membro de uma determinada etnia, não é fator determinante para um posicionamento contrário ao opressor, sim, na Ucrânia existem milícias neonazistas ( Batalhão de Azov) apoiadas pelo governo e isso não é segredo.
Os russos estão certos em invadir a Ucrânia?.
Claro que não, mas o presidente ucraniano também não está certo em apoiar e se apoiar em um grupo que deliberadamente prega contra a existência dos russos e de todos não puros ( judeus em especial), de acordo com os critérios deles de pureza.
Todos e cada um de nós sabemos ou deveríamos saber o quanto o extremismo nazista fez o mundo sofrer.
Agora, por que retaliar somente a Rússia?.
Por que considerar apenas os russos como malvados?.
Não seria o momento de impor sanções aos americanos e aos sauditas?.
Ou será que o que eles estão fazendo na Somália e no Iêmen não contam como invasão e negação do direito a autodeterminação dos povos?.
Lamentavelmente a mídia oficial e os especialistas da internet só conseguem se preocupar com o que lhes convém, mas não se preocupam em dizer a verdade, narram tudo de modo deturpado.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

A nova ordem mundial

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É impossível saber exatamente todas as consequências geopolíticas, econômicas, políticas e financeiras que a invasão da Ucrânia pela Rússia trarã, mas temo que possamos estar vendo uma nova ordem mundial começando a ser construída.
Acho que o mundo vai rachar em dois grandes blocos.
Um liderado por EUA e Europa,
outro por China e Rússia.
Aos outros países restará escolher um dos lados.
Um mundo rachado será um mundo mais pobre.
A economia mundial não crescerá no ritmo que crescia até agora.
Conflitos bélicos entre dois países periféricos e outros entre um país periférico e uma potência militar como no caso entre Ucrânia e Rússia, serão mais comuns, particularmente na zona de influência russa e chinesa, pois estes países se sentem ameaçados por vizinhos pró-Ocidente Taiwan, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão, países nórdicos e países do leste europeu.
É possível que chegue a haver uso de arsenal nuclear em algum destes conflitos.
Se acontecer, e mesmo se não chegar a acontecer, a grande pergunta é se isso pode levar a uma guerra direta entre as grandes potências nucleares.
Se acontecer, adeus humanidade.
Acho este último cenário mais improvável, mas infelizmente não impossível, como parecia até uma semana atrás.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Caixa de Pandora

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A invasão da Ucrânia pela Rússia talvez venha a se provar o evento mais transformador da ordem geopolítica global desde a Segunda Guerra Mundial, ou no mínimo, desde a Queda do Muro de Berlim;
maior até que o 11 de setembro.
Do ponto de vista de Putin e de grande parte da população russa, desde a queda do muro de Berlim,
o fim da União Soviética e o acordo nuclear da Rússia com os EUA,
a Europa Ocidental e os EUA vêm sistematicamente expandindo sua zona de influência em direção à Rússia, através da União Europeia e da OTAN. A possibilidade de que a Ucrânia entrasse para a OTAN e,
por consequência, que os EUA pudessem ter uma base militar lá representa para os russos,
nas palavras do próprio Putin,
o equivalente a como os americanos se sentiriam se a Rússia resolvesse montar uma base militar no México ou no Canadá, algo similar à Crise dos Mísseis, em 1962, com a possibilidade de implantação de mísseis soviéticos em Cuba.
Em 1994, Rússia, EUA, Ucrânia e Reino Unido assinaram o Memorando de Budapeste, garantindo que nenhuma das 3 nações usaria força contra a Ucrânia e todas elas respeitariam suas fronteiras.
Dois anos depois, em 1996,
a Ucrânia entregou suas armas nucleares.
A invasão da Ucrânia, sem reação militar dos EUA e da Europa, estimulará a Rússia a expandir suas fronteiras em direção a outras antigas repúblicas soviéticas e ao leste europeu.
Estes países, por sua vez, vão se convencer de que não podem contar com a proteção das potências ocidentais e que é melhor ceder aos russos ou ter sua própria proteção nuclear.
Para piorar, no conflito na Ucrânia,
a China já apoiou a Rússia e acusou os EUA de adotarem uma postura “imoral e irresponsável”.
Juntos, China e Rússia têm o maior arsenal nuclear e capacidade de cyber ataque, vindos da Rússia, e a força econômica, tecnológica e o maior exército do mundo, vindos da China.
Em resumo, abriu-se ontem uma Caixa de Pandora que poderá marcar o início de uma nova era de conflitos significativos entre as potências ocidentais e as potências totalitárias orientais, com enormes impactos geopolíticos, econômicos e financeiros. 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Doar não dói

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O que não falta é oportunidade, facilidade e localidade por perto para fazer doações às vítimas de Petrópolis.
Há escolas, shoppings, supermercados, farmácias, bancos, empresas, associações, federações, postos do Detran, quartéis da PM, estádios de futebol, estações de trem, barcas e metrô.
Enel, Uerj, Alerj, Firjan, Águas do Rio, Drogarias Venâncio e Pacheco.
São urgentes roupas, calçados, colchonetes, lençóis, cobertores, água potável, material de higiene e limpeza, fraldas infantis e geriátricas, absorventes higiênicos, alimentos não-perecíveis, ração animal para cães e gatos.
Não dá para resumir aqui, em 1 minuto, o trabalho intenso e imenso que instituições e voluntários fazem por tanta gente sugada pela tragédia.
Todo mundo pode doar alguma coisa, várias coisas – coisas de primeiras necessidades, coisas materiais, coisas especiais.
Não se trata de doar só o que está sobrando ou o que não interessa mais.
Se trata de dividir, dividir mesmo aquilo que você tem pouco.
É isso que faz do ato de doar um ato de dignidade.
Vamos todos aproveitar essa onda de solidariedade das empresas e das instituições para doar, renovar e, sobretudo, merecer a saúde que temos de sobra e a bênção por estarmos na condição de ajudar.
Doar não dói.
É a indiferença de machuca.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Pessoa comum

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Vivemos dias de necessidades tão desnecessárias, de querer assumir imagens que não a nossa,
de ostentar o que não temos.
Em busca de aceitação, abandonamos a autenticidade e nos formatamos ao padrão social.
Padrão que só valoriza clientes e consumidores em potencial.
Quanto mais capacidade de consumo tenho, mais valorizado sou.
É cada buraco que a gente se mete, sem se dar conta,
por esse tal de consumo, desenfreado consumo.
Convivo com pessoas, endividadas, atoladas em seus cartões de crédito para poder viver como dublê de rico.
A gente se esquece que o necessário pra viver não se pode comprar.
Não tem preço.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Poema sobre a guerra eleitoral

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Dizem que, numa guerra,
a primeira vítima é a verdade.
Então, a segunda vítima só pode ser a economia.
Mesmo que não aconteça a invasão da Ucrânia pela Rússia,
a tensão entre os dois países já causou prejuízos em quase todo o mundo.
Como não poderia ser diferente,
o medo do primeiro tiro ou do primeiro míssel, vem causando perdas e danos nos mercados de ações, de câmbio e de commodities.
O preço do petróleo continua avançando em direção à fronteira dos 100 dólares; fechou ontem a 96 dólares.
As bolsas abriram a semana em queda na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos.
No Brasil, as ações abriram a semana andando de lado, subindo apenas 0,29 por cento, mas já acumulando alta superior a 8 por cento este ano.
O dólar acumula queda em torno de 6 por cento no ano.
São duas boas notícias, especialmente porque se trata de fluxo estrangeiro, entrada de dinheiro novo.
Investidores estão fugindo dos confrontos e bombardeios,
ao mesmo tempo em que estão buscando os nossos juros altos.
É um bom momento para a economia brasileira, mas ainda frágil diante da iminência de uma guerra seja uma guerra geopolítica lá fora,
seja uma guerra eleitoral aqui dentro.
No pior ou no melhor dos mundos, hoje as maiores incertezas e os maiores inimigos do Brasil são os gastos, os endividamentos,
os descontroles fiscais e as pressões inflacionárias.

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