quinta-feira, 15 de julho de 2021

Poema sobre os supersalários

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Aprovado na Câmara, o projeto de lei que barra os supersalários no funcionalismo voltará ao Senado.
Isso porque os deputados fizeram modificações no texto, que já havia passado pelos senadores.
Nesse caso, a norma legislativa prevê que o projeto seja submetido a uma espécie de reavaliação.
O mais importante é que, nas duas casas, a nova lei não encontrou obstáculo.
Vão continuar existindo ressarcimentos, indenizações e direitos adquiridos,
mas serão regulamentados dentro dos devidos limites constitucionais.
Na Câmara, estima-se uma economia anual de 2 a 3 bilhões de reais, só na administração federal.
No Senado, calcula-se uma economia anual de 10 bilhões, considerando os estados e os municípios.
Trata-se de um pequeno passo para o homem ou o servidor público,
mas um gigantesco salto para a humanidade e a responsabilidade fiscal.

terça-feira, 13 de julho de 2021

O prazer de pensar

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Jesus estava em uma sociedade altamente religiosa e teocrática, ou seja, a lei religiosa era também a legislação da época, vários pecados eram condenados com a morte, e Jesus estava em um projeto de emancipação do povo.
Por isso, certa vez, Jesus diz á mulher adúltera que na verdade foi só uma mulher pega como bode expiatório para livrar o rosto de algum homem.
"Vá e não peques mais".
Jesus estava dizendo: dessa vez consegui te salvar, na próxima os homens podem te matar.
De dentro de um sistema religioso, teocrático, autoritário e corrupto, Jesus se preocupava com os seus, e por isso, várias vezes dizia: cuidado, não peques, não quebre a lei, se não você vai morrer, se não você vai para o cemitério.
E isso é tão verdade que foi exatamente o que aconteceu com Jesus.
Morreu por quebrar leis.
Observem agora um detalhe importante.
Se pecar é quebrar lei religiosa, e Jesus sofreu a pena capital por isso, é fato que Jesus pecou!.
Mas obviamente estou afirmando isso( Jesus pecou) a partir da ótica da religião.
Pois os religiosos criaram um sistema tão perverso de regras que na religião deles, até Jesus pecou.

sábado, 10 de julho de 2021

Poema sobre privatizações

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Privatizações, concessões e parcerias são assuntos que dividem opiniões e despertam paixões.
Mas, deixando de lado as opiniões e paixões, para o Ministério da Economia, privatizações, concessões e parcerias se tornaram inevitáveis.
De fato, a União e os estados não têm mais condições de bancar nas estatais os investimentos necessários para torná-las competitivas.
Casos de gigantes, como Eletrobrás, Correios e Cedae, são exemplares.
Além de não garantir a eficiência esperada pela sociedade, elas cobram da sociedade preços muito altos através de impostos muito pesados.
Esses impostos vão para o Tesouro e,
do Tesouro, saem para sustentar monopólios caracterizados pela falta de compromisso com produtividade ou qualidade, e pela falta de contrapartidas sociais.
Repare que não se trata de exigir lucratividade ou ganhos financeiros,
mas de exigir que se estanquem sangrias de prejuízos operacionais.
Um levantamento do próprio Tesouro Nacional já identificou um grupo de estatais que acumularam perdas de quase 24 bilhões num período de cinco anos.
Ou seja, dinheiro que deixou de ser investido em escolas, hospitais, estradas e transportes, para tapar rombos financeiros de gestões deficitárias.
Por essas e outras, a equipe econômica está correndo para tirar o atraso das privatizações e, quem sabe, tirar o país do atraso como já aconteceu no setor de telecomunicações.

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Extremistas contra extremistas

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Nenhum extremismo é bom.
Nenhuma violência é boa.
Nem violência religiosa e nem violência contra religiosos.
É uma lástima o que está acontecendo. Infelizmente, o “cristianismo” como sistema e como poder político,
colhe os frutos dos vários séculos de perseguição,
morte,
guerra e violência contra as minorias e contra a liberdade de consciência.
Pessoas perderam suas economias, aposentadorias e etc.
Aliança que gerou ódio no povo.
Por isso a união entre Estado e Religião é tão perigosa.
Assim como acontece com o movimento feminista que é plural e nem sempre é feminista, pode ser femista, não devemos generalizar a fé cristã.
São muitas ramificações e pseudos cristianismos.
Sempre devemos nos posicionar contra a violência,
contra o ódio,
contra o preconceito e contra extremismos.
A lógica do Evangelho inverte a lógica da vingança.
O “caminho estreito” é o caminho do perdão,
da empatia,
do amor,
da compaixão e da paz. 
Sempre é bom saber que existe a perseguição contra a igreja que é sal da terra,
contra o evangelho da Graça de Jesus,
e existe a vingança dos extremistas contra o sal que perdeu o sabor da graça e virou monturo.
São extremistas contra extremistas.

sábado, 3 de julho de 2021

O poema sobre o diagnóstico da desigualdade

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Quando se ouve o termo" desigualdade", muitos pensam na questão da busca pela " igualdade de oportunidades".
Essa frase surge com frequência em discursos políticos, manifestos de partidos e retóricas de campanhas.
É um grito de guerra poderosa, com raízes históricas muito antigas.
É argumentos clássicos que afirma que todas as pessoas deveriam ser igualmente capazes de fazer o melhor com as competências que possuem.
A igualdade de oportunidades é conquistada quando as circunstâncias não desempenham nenhum papel no resultado final.
Pois se algumas pessoas se esforçam e entram na faculdade de medicina, seu salário mais elevado, como médico pode ser atribuída ao esforço.
Se, por outro lado, seu lugar na faculdade de medicina é garantido pela influência dos pais, há então uma desigualdade de oportunidades.
O conceito de desigualdade de oportunidades é atraente.
Porém, será que isso significa que a desigualdade de resultados é irrelevante?.
Em minha visão, a resposta para essa pergunta é" não".
Pois a desigualdade de resultados ainda é importante, mesmo para aqueles que surgem com a preocupação de nivelar as condições de igualdade.
Quem acredita que a desigualdade de resultados é irrelevante considera a preocupação com os resultados ilegítima e acha que, uma vez que as condições das pessoas tenham sido niveladas para a corrida da vida, não devemos questionar os resultados.
No entanto, se estamos preocupados com a igualdade de oportunidades de amanhã, precisamos nos preocupar com a desigualdade de resultados de hoje.
Precisamos si perguntar  porquê as pessoas podem se esforçar e ainda assim tropeçarem e caírem na pobreza.
Precisamos saber o que pode ser feito.
Precisamos entender os gráficos que nos coloca sempre no topo da desigualdade social.
Precisamos conhecer o diagnóstico do capital mundial.
Precisamos de respostas imediatas que justifique essa economia injusta, essa má distribuição de renda, essa pobreza que nos assola quase todos os dias.
Pois se um pombo acumulasse mais pão do que pudesse comer, enquanto a maioria dos outros pombos morresse de fome, os cientistas estudariam aquele pombo para descobrir o que estaria acontecendo com ele.
Quando os humanos fazem isso, nós os colocamos na capa da Forbes.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

O aumento nas contas de luz

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Os aumentos nas contas de luz e os impactos na vida dos brasileiros vêm nos lembrar e exigir exercícios e boas práticas de disciplina econômica.
Como sempre e mais do que nunca,
o nome se chama: educação financeira.
Não se trata de transferir as responsabilidades para os consumidores; se trata de assumir a auto-gestão de emergências com as quais temos que lidar sempre.
A crise não é coisa que se desperdice.
E, nesse caso, energia também não.
Importante é que todas essas boas práticas podem e devem ser exercidas antes e depois da temporada de urgências.
Afinal, bons hábitos independem de tempos de crise.

sábado, 26 de junho de 2021

8 minutos e 46 segundos

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Não consigo respirar é o clamor de toda gente.
Toda gente que sofre com o joelho da opressão no pescoço dia e noite, incessantemente.
Há um  joelho gigante que,
em nome da justiça,
da moral e bons costumes,
asfixia o fraco,
o pobre,
o marginalizado,
o homossexual,
o negro,
a mulher.
Há gente em infinitos 8 minutos e 46 segundos, com a voz presa,
sussurrando que não consegue respirar.
Ninguém o ouve.
Não há oportunidades,
só há vereditos de condenações.
Não consigo respirar é o clamor do oprimido,
do excluído,
do injustiçado.
O tempo está passando, o oxigênio está acabando, tudo vai escurecendo,
e não há mais clamor.
Está consumado!.

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Poema sobre a falsa perseguição

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O sistema religioso se queixa de perseguição, mas o que os religiosos chamam de perseguição não se trata da perseguição prevista por Jesus.
Se trata somente da resposta ao circo ao qual se tornaram.
São as pedras denunciando o preconceito travestido de em favor da família, a exploração dos pobres e a fraude que hoje é em nome de Jesus. Afinal, Jesus disse que, quando o sal perde o sabor, ele se torna um amontoado de lixo e servirá apenas para ser pisado pelos homens.
Ou seja, hoje o sal se tornou monturo e, ao ser pisoteado,reclama de perseguição.
No entanto, os perseguidores é o próprio sistema religioso.
Jesus disse que, "se perseguistes a mim, também perseguirão a vós", visto que a perseguição, virá de religiosos!.
Quem decide viver o Evangelho de Cristo que é amor, simplicidade e transparência, a perseguição é inevitável e consiste em denegrir a imagem de quem vive assim, chamando-o de questionador, libertino, beberrão, rebelde, indemoninhado, impio, mundano e afins.
Essa foi a cruz de Cristo, essa é a nossa cruz.
O mundo que Jesus disse que perseguiria a igreja é o mesmo mundo que o perseguiu, o mundo religioso.
Ora, Jesus não morreu nas mãos de drogados, prostitutas, bandidos, gays,
e nem de ateus, bem pelo contrário, muitos desses o acolheram e o amaram. Jesus morreu por mãos religiosas,
os defensores da moral e do bom costume.
Sim, aqueles que ostentavam santidade e proclamavam a justiça de Deus contra todos os que não andavam de acordo com suas listas de regras comportamentais.
Jesus era perseguido por religiosos,
a "elite santa" da época, mas era amado e acolhido pelos pecadores condenados pela religião. 
A palavra "mundo" refere-se ao mundo religioso, ao sistema religioso, a cúpula religiosa, aos líderes religiosos.
Caso contrário, o texto não faria sentido quando diz coisas como: "antes me odiou" (sabemos que, quem odiou Jesus, foram os religiosos).

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Poema sobre o inverno

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Hoje começa o solstício de inverno no hemisfério Sul.
Começa a estacão mais fria e,
mesmo em um país de clima tropical e equatorial, há regiões nas quais o frio pode chegar de verdade.
Vamos lembrar que a pandemia não acabou; há pessoas em situação de rua  e podem ocorrer até mortes.
Hora de colaborar com campanhas e instituições que atuam no setor.
A vacina contra a gripe é fundamental, especialmente em idosos; há muitos animais que foram abandonados durante a pandemia e o inverno é cruel com eles também.
Pequenos gestos fazem diferença.
Amanheci pensando no que EU posso fazer diante do desafio da estação.
Frio no termômetro e calor no coração.

domingo, 20 de junho de 2021

No limite da simples razão

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A maldade humana vai além de qualquer prática exterior.
O interior humano é pior do que qualquer perversão visível aos homens.
Por isso, somente quando conseguimos olhar para dentro de nós, podemos dizer com verdade:
"sou o pior dos pecadores", visto que o pior dos humanos foi achado em mim e, por pior que alguém seja exteriormente, ele se torna menos perverso do que eu, referente ao meu olhar, que se limita em visualizar o meu interior e o exterior dos demais.
É exatamente o que tenho vivenciado.
Quanto mais me descubro, mais percebo o quão terrível sou.
E, se sou capaz de coisas tão ruins, muitas vezes na busca pelo certo, consigo entender que o próximo também está tentando encontrar suas soluções num mundo caído.
Quando conseguimos acessar o nosso pior, perceber nossa maldade, então nasce misericórdia diante da exterioridade do meu igual,
seja quem for e o que tenha feito.
Isso realmente muda nossas lentes, sobre nós, sobre os outros e sobre o que é misericórdia.

sábado, 19 de junho de 2021

Poema sobre a caridade

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Existe uma linha teológica que prega a caridade individual, mas se nega a envolver-se com políticas públicas, e isso é mais problemático do que se imagina.
A caridade individual ameniza pontualmente o problema, mas não cura.
Tem mais a ver com um favor.
Mas a Justiça Social, políticas públicas, não tem a ver com favores e sim com direitos.
A caridade sem Justiça Social adoece a sociedade, o pobre fica dependente de favores e esmolas pontuais.
Justiça Social tira o pobre da dependência, pois lhe garante igualdade, garante seus direitos.
A caridade faz parte do  nosso compromisso tanto quanto erguer a bandeira da Justiça. 
Temos que ergue a nossa voz em favor dos que não podem defender-se,
seja o defensor de todos os desamparados.
Temos que ergue a voz e julga com justiça para  defender os direitos dos pobres e dos necessitados.
Toda teologia que se nega militar por Justiça Social, mas abraça apenas a caridade individual, é uma teologia doente.
Somos convocados para a caridade e generosidade.
No entanto, muito mais é feito pelo pobre quando há vozes proféticas clamando por Justiça Social. 
Alguns dizem que não devemos ter esperanças em governos humanos,
mas que só haverá justiça no Reino vindouro, o de Deus.
Mas temos que crer no assim na terra como céu.
Ou seja, mesmo sendo utópico,
é esperança nossa tornar o Reino de Deus manifesto na terra.
A coisa fica pior quando se acovardam e deixam de falar de Justiça Social por medo de serem confundidos com esquerdistas comunistas marxistas.

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