sábado, 10 de julho de 2021

Poema sobre privatizações

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Privatizações, concessões e parcerias são assuntos que dividem opiniões e despertam paixões.
Mas, deixando de lado as opiniões e paixões, para o Ministério da Economia, privatizações, concessões e parcerias se tornaram inevitáveis.
De fato, a União e os estados não têm mais condições de bancar nas estatais os investimentos necessários para torná-las competitivas.
Casos de gigantes, como Eletrobrás, Correios e Cedae, são exemplares.
Além de não garantir a eficiência esperada pela sociedade, elas cobram da sociedade preços muito altos através de impostos muito pesados.
Esses impostos vão para o Tesouro e,
do Tesouro, saem para sustentar monopólios caracterizados pela falta de compromisso com produtividade ou qualidade, e pela falta de contrapartidas sociais.
Repare que não se trata de exigir lucratividade ou ganhos financeiros,
mas de exigir que se estanquem sangrias de prejuízos operacionais.
Um levantamento do próprio Tesouro Nacional já identificou um grupo de estatais que acumularam perdas de quase 24 bilhões num período de cinco anos.
Ou seja, dinheiro que deixou de ser investido em escolas, hospitais, estradas e transportes, para tapar rombos financeiros de gestões deficitárias.
Por essas e outras, a equipe econômica está correndo para tirar o atraso das privatizações e, quem sabe, tirar o país do atraso como já aconteceu no setor de telecomunicações.

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