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Existe uma linha teológica que prega a caridade individual, mas se nega a envolver-se com políticas públicas, e isso é mais problemático do que se imagina.
A caridade individual ameniza pontualmente o problema, mas não cura.
Tem mais a ver com um favor.
Mas a Justiça Social, políticas públicas, não tem a ver com favores e sim com direitos.
A caridade sem Justiça Social adoece a sociedade, o pobre fica dependente de favores e esmolas pontuais.
Justiça Social tira o pobre da dependência, pois lhe garante igualdade, garante seus direitos.
A caridade faz parte do nosso compromisso tanto quanto erguer a bandeira da Justiça.
Temos que ergue a nossa voz em favor dos que não podem defender-se,
seja o defensor de todos os desamparados.
Temos que ergue a voz e julga com justiça para defender os direitos dos pobres e dos necessitados.
Toda teologia que se nega militar por Justiça Social, mas abraça apenas a caridade individual, é uma teologia doente.
Somos convocados para a caridade e generosidade.
No entanto, muito mais é feito pelo pobre quando há vozes proféticas clamando por Justiça Social.
Alguns dizem que não devemos ter esperanças em governos humanos,
mas que só haverá justiça no Reino vindouro, o de Deus.
Mas temos que crer no assim na terra como céu.
Ou seja, mesmo sendo utópico,
é esperança nossa tornar o Reino de Deus manifesto na terra.
A coisa fica pior quando se acovardam e deixam de falar de Justiça Social por medo de serem confundidos com esquerdistas comunistas marxistas.
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