terça-feira, 12 de abril de 2011

Coração de Estudante


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Quero ir nessa estrada,
para sentir a ventania.
invadindo meu olhar,
sem saber olhar pra trás.


Quero dar meus passos,
como se fosse aço,
frequentando um estabelecimento,
de ensino calmo.


Quero aplicar a inteligência,
para aprender analisar,
meu espírito chamado sonhos,
pois sonhos não envelhecem.


Quero adquirir conhecimento,
para aprender uma ciência,
ou arte,em meio a tantas desordens,
lacrimais que não ficam calmos.


Quero desenhar com compasso,
basta apenas contar consigo,
para fazer perder as forças,
da tristeza na curva de um rio.


Quero ver sopra o pavio,
do aniversáriante,
para cantar canções,
no fim dos aplausos.


Quero caminhar até a escola,
pelo barro sujando o sapato,
sem ter asfalto para pisa,
cansando com as ladeiras.


Quero adivinhar onde as crianças andam,
ao brincar de caminha pelo ar,
jogando nossos corpos jovens,
pelo ar, mais longe que pensamos.


Quero escrever na folha,
da juventude o nome,
certo do meu amor,
e guardar-la no bolso.


Quero desenhar meu coração,
no quadro a giz,
para que perceba,
o quanto alguém foi feliz.


Quero me transformar do feio a bonito,
para me perceber perto de ti,
nas salas, nas ruas,
te olhando mais do que os olhos é capaz.


Quero olhar suas notas,
azuis e vermelhas,
para ajuda-la a compreender,
um pouco do amor sem sofrer.


Quero Visualizar você,
brincando de queimado,
para libertar sua menina,
escondida no corpo da mulher feita.


Quero ter ver perto daqui,
bebendo agua gasosa,
olhando a miragem,
que parecer milagre.


Quero ver o sol nascendo,
atrás da montanha,
sem ver ele nascendo atrás,
dos prédios rústica ou urbana.


Quero poder está onde só tem o breu,
junto da neblina de manha,
que nos cansar da rotina,
por rolar nas retinas.


Quero livre está se não me prendem,
no meu coração sem dono,
esperando alguém que aquecer nesse outono,
que aqui são mais belos.


Quero abrir a janela,
deixando que o sol invandar minha casa,
e percebendo que não existir ilusão,
ao livramos do abandono.


Quero somente viver do meu jeito,
com o coração em movimento,
sabendo do nosso inimigo que é o espelho obscuro,
pois nos colocar na frente de si mesmo,

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O medo de amar é o medo de reconhecer a verdade


.

O medo de amar é medo de reconhecer a verdade,
nessa ação ou efeito,
de exibir o que sentir,
como melhor opção.


O medo de amar é o medo,
dos gestos do corpo,
com os abraços,
e da cabeça para exprimir ideias.


O medo de amar é o medo,
do sentimento afetuoso,
que realçar a expressão mímica,
apresentada em público.


O medo de amar é o medo,
de simular ou provar,
afetação de quem procura,
mostrar-se muito sentimental.


O medo de amar é o medo,
da consciência íntima,
que compreender nosso coração,
pelo meio dos órgãos respectivos.


O medo de amar é o medo,
da aptidão de sentir,
a sensação considerada,
somente a verdade.


O medo de amar é o modo,
de sonhar dispondo de sua pessoa para outra pessoa,
pois quem nunca devaneio com o amor,
não sabe o que é amor na realidade.


O medo de amar é o medo,
do dia futuro que há de vir,
sem saber ser haverá futuro,
para quem planejou determinadamente.


O medo de amar é o medo,
do próprio coração,
pro ter sede da sensibilidade moral,
das paixões e do amor.


O medo de amar é o medo,
da firmeza de ânimo ante o perigo,
que recusamos os reveses,
designado á não obedecer o verso da aflição.

sábado, 9 de abril de 2011

Um centavo para mudar o mundo


.


Não quero censura a população,
e velava pelos bons costumes,
apenas desejo plantar o perdão,
para colher o que cultiva.


Não quero unidade de terceira ordem,
apenas quero centésima parte,
da unidade monetária do Brasil,
e de outros países.


Não quero pensar em minha gente,
para sentir o meu peito,
ser aperta de que provêm,
as ordens que acontecer de repente.


Não quero desejar nada,
antes de viver sem lutar,
apenas quero andar de xarete,
na grande subúrbio.


Para voltar de trem,
com expectativa de mudar,
o nosso mundo nos centavos que falta,
para comprar o sal da terra.


Para viver sem receio,
das pessoas imerecidas,
que se move tanto,
para apenas nos encontrar.


Quero passear de kombi ou Van,
na minha cidade,
visitando casas simples,
com cadeiras de balanço na calçada.


Mas não quero ver meu quarto,
e nem pessoas tristes,
pois meu peito se apertaria,
feito um despeito de não te como lutar.

Valsa desritmada


.


Na canção do esquecimento,
danço conforme o movimento,
do vento,
em teu cabelo,
do sol,
em tua pele,
e da saudade,
em teu peito.
Finjo que nada vejo,
e que o desejo,
é um mero objeto,
que estava em tuas mãos,
caiu no chão,
e se transformou em cacos,
varridos pra debaixo,
de um tapete de lembranças.
Reconstruo meu castelo,
com as pedras que me deixou,
como herança de um amor divino,
que em teus medos,
se tornou mortal.
E nessa valsa desritmada,
aceito o nada,
Como presente.
Posso estar ausente,
ao teu lado,
mas sempre estarei guardado,
na moldura mais bela,
que já pintou,
teu coração.

Febril


.


Na inversão dos valores,
no cair das folhas,
no esquecimento das flores,
e no excesso de espinhos,
cada caminho,
se torna estranho.
Talvez,
por não conhecer,
meu tamanho,
por querer o frio,
no verão,
ou o calor,
em outra estação.
Por procurar um atalho,
no rastro falho,
de minha ansiedade.
Por considerar o amor,
sendo tão somente,
minhas vontades
e a dor,
a febril negação,
dos que não me aceitam.
Melhor vendar meus olhos,
do que vender meu corpo,
ou deixar morto,
meu sonho,
em tuas mãos.
Se você partiu,
preciso ser inteiro,
ignorando a loucura,
e enlouquecendo a ignorância,
na ânsia de ser,
eu mesmo,
pra compreender,
teus medos.

Eterna companhia


.


Volto,
de modo lento e gradual,
no meio do caos,
no amargo doce,
e no açucarado sal,
achando tudo normal,
e perdendo o equilíbrio,
no que parecia ser igual.
Volto a mim mesmo,
na beira do abismo,
ou no fundo da planície,
na ponta dos pés,
ou no meio das mãos,
carrego a solidão,
como minha eterna companhia,
meu guia,
pra me levar pra algum lado,
não ouvir o que está guardado,
e não refletir em você,
que fui derrotado.
Volto em silêncio,
entre mentiras reveladas,
ou esquecidos segredos,
de paixões dissimuladas,
ou amores condenados,
com máscaras nobres,
ou verdades pobres.
Volto porque ainda acredito,
que sou mais que teu abandono.
Sou o sonho que não se apaga,
o amanhã que ninguém ousa,
e a realidade que poucos compreendem,

A noite sobre teus olhos


.


Me deixe ver,
a noite sobre teus olhos,
na dança das estrelas,
na melodia do vento,
que ganha vida,
ao tocar teus cabelos.
Sinta a vida,
na ponta dos dedos,
no arrepio da pele,
no aconchego,
que você encontra,
em meu peito.
Me deixe despertar,
a luz do teu sorriso,
o suspiro involuntário,
o frio na barriga,
quando sente meu corpo,
te aquecer.
Apenas segure minha mão,
quando qualquer canção,
parece embalar,
nossos corações.
E depois do sonho,
acordaremos,
como crianças alegres,
que tornaram o breve,
eterno.

A Imensidão do Espaço



.


Ainda resta,
em mim,
um pouco,
do melhor,
que há em ti.
No sorriso súbito,
do desejo húmido,
no carinho lúdico,
na ação prática,
ou no caminho único,
que não mais,
se cruzou.
Te sinto,
no perder da noite,
e no encontrar da madrugada,
entre nuvens cheias,
ou lua apagada,
de estrelas brilhantes,
ou constelações abandonadas,
de astros cintilantes,
ou sensações ignoradas.
Posso desconhecer o universo,
suas galáxias distantes,
corpos errantes,
e sons ignorados.
Mas reconheço,
o brilho de teus olhos,
quando esteve,
ao meu lado.
E isso me faz vivo,
mesmo que teu pensamento,
se cale,
na imensidão,
do espaço.

Massacre em Realengo


.



Quando tudo é solidão,
neste ato de abater reses,
para o consumo público.
não teremos gestos de ajudar,
nessa situação,
que gente tão grande e sem coração,
fez murchar o bem,
pensando no mal.
Quando tudo é solidão,
pensamos naqueles que,
não amam,
causando mortes,
cometendo homicídios,
suicidando seu eu,
por matar as pobres crianças,
ao desalento,
sem ter solução.
Quando tudo é solidão,
a tristeza é o mau servo,
que espancar os seus conservos,
e comer e a beber,
seu coração temulento.
Quando tudo é solidão,
no dia em que não espera,
e á hora em que não sabe,
destina a alguém,
que hoje não é ninguém.
Quando tudo é solidão,
através dos passos,
alternados de perda e ganho,
trilhamos o caminho,
da imortalidade,
para apenas ter o abraço,
das almas que,
não deixaram.
Quando tudo é solidão,
pensamos nos dozes,
que foram assassinados,
lembrando das dez virgens,
que adormeceram,
e dois prudentes,
sobre todos os seus bens.

A morte é caminho de todos,entretanto o bem encaminha para a vida, é o mal para sua morte...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O despertar de uma paixão


.


Não quero proceder,
de modo contrário ao meu caráter.
Apenas quero fazer sair da mente,
um projeto sem proveito.
Quero desperta com dispositivo,
para soar em hora determinada,
acordando meu corpo,
fazendo nascei-me,
para sair do estado dormente.
Preciso desperta o que,
não está acordado.
fazendo cair de,
alta posição minhas misérias.
Desejo desfazer meu passado,
para reconstrui de novo,
não se esquecendo de quem,
deixei tanto tempo.
Quero que venha as lembranças,
para olha você, como você,
olhou pra mim,
não sabendo de quem você quer.
Afirmo que ainda tenho,
seu olhar em mim,
que atingir meu coração,
descobrindo no meu lugar,
onde é que dorme a paixão.
Confirmo que vejo seu sorriso,
nessa tarde de verão,
valendo qualquer razão,
Admito que sua força,
é sempre maior,
nessa sua voz que,
me faz eu te chamar,
de meu amor.
Reconheço sem querer,
como tudo pode ser,
tendo razão de ser,
em você meu amor.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Bola de meia, bola de gude


.


Eu ainda lembro,
do cavalo ou do galo,
escondido no bosque,
em meio de um descampado.
Eu ainda sou capaz,
de chefia minha fazenda,
com meu cão maior e cão menor.
Eu ainda posso abrir,
a folha do livro,
que dei alguém para guardar.
Eu ainda quero desata,
o nó dos cinco sentidos,
para pode brincar,
de bola de meia, bola de grude,
numa parede de pedras soltas.
Eu ainda desejo brincar,
de peteca e amarelinha,
escutando o galo cantar,
visualizando o céu nem é de manhã.
Eu ainda anseio em voar que nem asa de avião,
Soltando papagaios de todas as cores,
pra rolar e viver levando jeito
de seguir rolando.
Eu ainda ouso as canções,
de amor no firmamento,
Que todos pegaram no ar,
e jogaram no mar.
Eu ainda vivo meu lado criança,
e meu inverso adultero,
fazendo pedidos e colocando na garrafa,
para se jogado no mar.
Eu ainda recordo do arco-íris,
atravessando o sertão,
para sonhar sem ter medo de caretas.
Eu ainda sinto o coração do planeta,
que tentamos mandar para,
para fazer minutos de paz e silêncio,
ao lembrar da chacina de adolescentes.
Eu ainda vejo pedaços que ficou,
do amor para juntamos,
pra ninguém separa mais,
que nem cantigas destinadas,
que te dei para guarda.

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