sábado, 9 de abril de 2011

A Imensidão do Espaço



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Ainda resta,
em mim,
um pouco,
do melhor,
que há em ti.
No sorriso súbito,
do desejo húmido,
no carinho lúdico,
na ação prática,
ou no caminho único,
que não mais,
se cruzou.
Te sinto,
no perder da noite,
e no encontrar da madrugada,
entre nuvens cheias,
ou lua apagada,
de estrelas brilhantes,
ou constelações abandonadas,
de astros cintilantes,
ou sensações ignoradas.
Posso desconhecer o universo,
suas galáxias distantes,
corpos errantes,
e sons ignorados.
Mas reconheço,
o brilho de teus olhos,
quando esteve,
ao meu lado.
E isso me faz vivo,
mesmo que teu pensamento,
se cale,
na imensidão,
do espaço.

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