sexta-feira, 20 de maio de 2011

O pedido do tempo


.


Nos sonhos perdidos,
volto a te encontrar,
na luz de tua alma,
na sombra de teu medo,
na sobra do nosso tempo,
que pediu ao vento,
pra te dar a direção.
Não voo com tuas asas,
não pinto com tuas cores,
e nem caminho com teus pés.
Só quero dividir minha fé,
e multiplicar tua força.
Corrigir meus erros,
e construir tua coragem.
Mesmo com a imagem embuçada,
olhos opacos,
e noite quebrada,
te vejo tão bela,
como na primavera,
que te conheci.
Pois em teu sorriso,
está minha alegria,
na tua saudade,
a minha nostalgia,
e no teu segredo,
a minha confissão.
Então, sinta meu coração,
pulsando em teu peito,
com o eterno desejo,
que não nos abandona,
e ecoa tua vontade,
de transformar a tempestade,
no mais belo,
arco íris.

teu fogo


.



Preciso te materializar,
nas formas do amor,
onde nenhum pudor
amarre nossos desejos.
Quero que me sinta inteiro,
dentro de ti,
delirando com meu cheiro,
te fazendo sorrir,
ao me encontrar em tuas curvas.
Quero me banhar na chuva,
do teu gozo,
me deliciar de novo,
até perdermos os sentidos.
Quero teu gemido,
em meu ouvido,
com minha flecha de cupido,
mergulhando em teu íntimo.
Te quero entregue e dominadora,
gatinha e leoa,
sendo minha caça,
e caçadora.
Não quero regras,
ou expectativas.
Quero seu calor,
teu fogo,
em minhas cinzas.

terça-feira, 17 de maio de 2011

O cabelo em teu rosto.


.


Gosto de te ver dormindo,
ficar admirando,
teu sorriso brando,
que me enche de paz.
Ver o cabelo em teu rosto,
a tranquilidade do teu sono,
passear no teu sonho,
na calma da tua respiração.
Encostar minha cabeça em teu peito,
e meio sem jeito,
como criança gigante,
ficar ouvindo teu coração.
Com meu sorriso bobo,
controlo meu riso,
pra não te acordar.
Sob o instinto da paixão,
minhas mãos,
ajeitam tua franja,
e meu olhar,
começa a cobiçar,
tuas curvas.
Com a ponta dos dedos,
faço um passeio,
pela tua pele,
despertando a sede,
de nossos sentidos.
No calor do meu corpo,
acendo teu fogo,
na sutileza dos lábios,
com tua cabeça em meu braço,
no sonhar acordado,
em adormecer
e depois amanhecer,
ao teu lado.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Portadora da vitória


.


Você me depravou-se,
no estado físico ou moral.
No diz-se do caminho,
ou na estrada que desenvolveu,
apenas meu amor.
Você fez brotar com,
exuberância toda força,
que o amor estar sujeito a ter.
Você teve capacidade,
de amar minha pessoa,
pelo vigor do corpo,
ou da alma em soberania.
Você cortou ramos inúteis,
ou supérfluos de árvores,
que não serviu para,
brota o perdão,
onde a gente plantou.
Você uniu todas,
as coisas para,
transforma em uma só,
naquilo que é profundo.
Você tornou evidente,
que nosso amor era,
uma cova aberta na terra,
para explora ou inicio,
dessa afeição que me,
completou á vista disso.
Já choramos muito,
pro nossas vidas,
sempre está abatida,
pela ilusão.
Talvez sempre te lembrarei,
mesmo que eu tenha,
uma nova condição de vida,
lembrarei dos lugares,
que caminhávamos,
para acontecer o primeiro beijo.
Lembrarei da única Páscoa,
que tivermos juntos,
ou do seu cheiro exalado,
de movimentos de ida ou vinda.
Você atingiu o lugar,
para onde se estava,
a caminho em chegada,
que fez eu ver que,
o caminho é um só.
Você ensinou-me,
a viver minha criança,
com seu viver.
Você ensinou-me,
que um erro gera,
outro erro,
e que só o amor,
pode nos mudar.
Você saber de có,
tudo que sou,
nesta época.
até mesmo meu,
comportamento sexual,
caracterizado pela,
atração por pessoas,
de ambos os sexos.
Simplicidade gera perfeição,
em alguns momentos;
e dificuldade gera diferença ou distinção,
em alguns momentos.
Agora tenho que me conforma,
com a extremidade dessa relação,
que concluiu da forma,
mais serena que uma relação,
poderia terminar.
Não abster-so alguma magoa,
pois te amor mais,
que daquela hora,
reservando ou sentimento,
que não disse,
na companhia de tudo,
o que existir.

Amor imortal


.



Quero que nosso amor,
tenha duração perpétua,
para eternizar na memória,
dos homens que maquina,
pensamentos viciosos.
Quero adquirir bem-aventurança,
para buscar zelo,
na tua face que não se move,
e não altera_se,
na casa ou na terra,
por ter paciência,
nas cobertas de tapeçaria.
Quero teu perfume,
emanado pelo deleite,
do seu corpo premeditado,
no crepúsculo da tarde,
e na escuridão dos sonhos,
para seguir o caminho de sua casa.
Quero seu sorriso que,
me rende para impôr silêncio,
na boca inteligível,
para falar que te amor,
exaltando de um termo,
mais que mil palavras.
Quero devanear você,
até a noite terminar,
para prometer o sol,
e a lua no próximo anoitecer,
não prometendo,
que nem um segundo te esquecer.
Quero lembra de mim,
quando olhar pra você,
para fazer o verdadeiro,
amor acontecer.
Quero exprimir pensamentos,
por meio de palavras,
explicando que eu já,
te amava assim,
e não sabia.
Quero afirmar que se você,
não existisse,
eu te inventaria,
pois nosso amor é imortal,
e as muitas terras,
não podem preencher,
dois corações que foram unidos,
sem ninguém existir,
para separar.
Quero está com você,
no crepúsculo matutino,
para amar minh'alma,
em qualquer sentido,
da qual não,
exista saída senão,
por um de dois modos,
ambos difíceis encontra-se.
a forma mais perfeita,
para se expressar.


Autor: Wanderson Francisco.

Fenômeno químico


.


Quero estuda sua natureza,
e a propriedade do corpo,
pelas leis das suas,
transformações básicas,
para refere ou pertence,
á química em geral,
obtido por meio da química,
do motor de um coração.
Quero levanta-me amiga minha,
e visualizar o inverno passando,
a chuva cessando para,
aparecerem as flores na terra.
Quero observa-lá fumando,
um zinho ao assistir,
Clarlie e Lola,
com o seu falar muitíssimo suave.
Você é mais formosa,
entre as mulheres,
pro transmitir queimas em gerais,
sabendo que ainda não serviu,
por não ter cópula carnal.
Quero te amar até,
o amor evaporar,
por retiramos calor demais,
do nosso corpo que encontra-se,
no estado ardente e cedente,
produzindo calor e luz.
Quero ter a mesma grandeza,
para te amar a vida inteira,
tendo todo desejo de ver-la,
conduzindo nossos filhos,
até o Central Park.
Quero se inflama,
por esse amor,
se a mistura de combustível,
e comburente de honestidade.
Quero ter a certeza,
que dois errados não,
fazem um certo,
para depois saber,
que as muitas águas,
não podem apagar,
este amor,
muitos menos os rios,
conseguiria afogá-lo.

Autor: Wanderson Francisco.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O amor e outros delírios


.


Sou vítima da saudade,
escravo da vontade,
algoz da minha paz.
Pois qualquer paisagem,
tem tua cor,
qualquer canção,
tem tua voz,
e qualquer aroma,
tem teu cheiro.
Sou teu por inteiro,
no feitiço da noite,
ou na sobriedade do dia,
confundindo a euforia,
com a mais dolorosa melancolia.
Sem saber onde andas,
te encontro aqui dentro,
ouvindo meu peito,
ecoar teu nome.
E quando você some,
não ouço mais nada,
apenas essa necessidade,
que rouba minhas verdades,
e precisa te ter por perto.
Sem você,
o oceano vira deserto,
o engano se torna correto,
e eu,
em delírio completo,
me sinto vazio,
como um rio sem foz,
o eu sem o nós.
E o amor,
em sua loucura,
se perpetua,
mesmo que não seja,
na forma mais bela,
que você mereça.

domingo, 8 de maio de 2011

Mães


.

No agrupamento dessa frase,
Na intensidade desse trecho,
Na pratica das palavras,
e no capricho dessa vida.

No universo paralelo,
No amor a dois,
Nas lamentações sentimentais,
e nas conversas formais.

Mãe meu amor materno,
Minha doce e eterna paixão,
Mãe minhas explicações,
de meus ensinamentos.

Minha incerteza de,
Que eu nasci com amor,
para aprender a viver,
pra nascer de novo.

Mãe meu sentimento,
Que não tem explicações,
para Jura que minha vida sem você,
Não teria sentido.

Porque existe essa palavra,
Tão simples mais que,
Pra gente e tão importante,
Nas nossa vidas?

Mãe não tem preço,
Que apague seu amor,
puro é Verdadeiro,
e é por isso que veneramos vocês todos os dias de nossas vidas.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

cão perdido


.


Desculpe meu jeito sério.
Ando aéreo,
caminhando num deserto,
como um cão perdido,
sem te ver por perto.
Uivo meus lamentos,
lambo minhas feridas,
canto em capela,
a canção que você não pode ouvir.
Sinto tua falta,
sem fazer segredos,
disfarçar vontades,
ou inventar enredos.
Pois, não é só teu sorriso,
que me ilumina.
É o rir do esquecimento,
o brincar com a realidade,
é libertar a fantasia,
e me prender em teus braços.
E se hoje,
pareço fazer tudo errado,
cavo um grande buraco,
só pra fazer graça contigo.
Pois sou teu menino,
que fica escondido,
só esperando,
você voltar.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ana e Léo


.



Ana era uma escritora nova,
Muito querida que morasse em Minas,
Que convivia de uma grave doença,
Sem existir cura de vícios ou defeitos.

Léo era um leitor de poesias sublimes,
Que se despertava o sentimento,
De seu belo caráter para,
Comove ou eleva a alma.

Ana estava na vizinhança,
Comendo sua fruta preferida.
E Léo visitava seu titio,
Que morava em Ribeirão.

Ana decidiu-se passear em Ribeirão,
Pois, não saía mais da sua residência,
E só ficava olhando as paisagens da janela,
Cheirando as flores de açafrão.

Léo saiu do seu tio,
Às três horas da tarde,
E coincidentemente Ana,
Voltaria para sua residência na mesma hora.

E os dois seguiam seu rumo,
Pela mesma estrada de barro,
Quando se encontraram,
E sem vida não deram indícios de que se reconhecia antes.

Ana ficou com seus olhos arregalados,
E Leó ficou pouco espaçoso,
Mas de repente surgiram as primeiras palavras,
Naquilo que resulta de uma força.

E no surgimento do diálogo,
Ana descobriu que Léo era amante das obras-literais.
Então começaram pronunciarem em voz alta,
As poesias de Chico, Mário e Drummond.

Ana virou sua cabeça,
E olhos fixamente para Léo,
Que começou a ler com ela, mas logo Léo parou,
Porque não sabia de cor as letras inteiras.

Mas, Ana continuou percorrendo com a vista,
As coisas escritas,
Pois, sabia todas as estrofes,                                                  
Leó convidou - lá para debaixo de um carvalho.

E os dois começaram a ser entenderem,
Ao juntá-lo em palavras inteiras,
Todos os fonemas e sons,
De uma linda poesia.

Ana começa a ler,
Uma antiga poesia,
De amor escrita,
Pelo Chico.

Léo começou a ler,             
Uma antiga poesia,
De amor escrita,
Pelo Mário.

E os vizinhos correram para ver,
De onde vinham aquelas vozes,
Eles ficaram na janela lateral,
Para observá-lo dois interpretando todas as poesias de Drummond.

Leo afirmou-se que as poesias,
Tocaram o seu coração,
Pois, fez com que ele,
Se lembrasse dela sem a conhecer.

Ana aprendeu com isso que nunca,
Sabe-se que vai penetrar na,
Escuridão de mente das pessoas,
Que praticamente são incapazes de entender, e de se comunicar.

E mesmo com tudo diferente,
Os dois iniciaram uma relação descrita,                                    
Debaixo daquela árvore que despendeu o fruto ao,
Cair no solo enterrado pelo esquino que foi esquecido algumas horas.

Mas, Ana não revelou sua doença incurável,
Naquele momento de paz,
Pois, mesmo que o amor se esfrie como estás escrito,
Basta reacender novamente.

Os dois viveram tudo naquele momento,                        
Pouco tempo depois desse ocorrido,
A enfermidade de Ana agravou-se,
Até ela falecer por não ter curar.

Leó lembrou-se dela ao ver,
As imagens das gravações dela,
Escrevendo suas belas poesias,
Lançada em 2009 pela sua irmã querida.

E todos podem si perguntar,
Porque estão sozinhos (as)
E responderá que a barreira lingüística,

A falta de amigos e o clima frio contribuem para se sentirem solitários (as).

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Enfermo de amor



.

Fui um cão sem dono,
Derramando meu nome,
Nas esquinas do Sertão,
Regozijando e não me alegrando,
O que tende ser.
Hoje apenas sou bicho,
Lá do cio,
Tendo a fonte do prazer,
Para lembrar desse amor,
Mais que de mim.
Atingir a situação,
Almejada quem é,
Apenas ter você,
Na palma da mão,
Para ser o que for,
O que tende ser,
Pois por que razão seria eu,
Como a que seria os teus ex-companheiros?
Assevero que estou enfermo de amor,
Por esse amor ser suficientemente,
Para eu cair doente,
Aponto de você cuida desse enfermo.
Me tornei enfermo,
De amor por você,
Existindo uma cama destinada,
A enfermo com eu.
Me adoeci demais,
Por observa-lá,
Cozinhando canja e canjica,
Da sua melhor forma.
Estou andando agora,
Sempre doente,
Com a falta de saúde,
Por causa desse amor,
Gentil e agradável.
Me sinto débil,
Pela sua clara presença,
Debruçada sobre o sofá,
Para assistir Tom e Jerrey.
Quero reunir nossa tribo,
Para fazer o que for,
Antes que desfaleço de amor,
Por você em Ribeirão.
Quero finalmente,
A tua face,
Para olhar face á face,
O que tende ver,
Consolidando que o amor,
Não precisa razão.
Quero teu amor,
Singelo e feliz,
Não preocupando-se,
Com nossa razão,
Pois a razão não,
É dona do destino.

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