sábado, 12 de março de 2011

Belo-Horizonte


.

Se pudesse entrar,
no circulo máximo,
dessa esfera perpendicular,
encontraria o espaço que a vista abrange.


Se pudesse ver,
a linha paralela,
deitada ao comprido,
encontraria o observador.


Se pudesse medir,
o diâmetro que,
passa pelo ponto,
acharia o futuro.


Se pudesse estar,
em Belo-Horizonte,
explicaria as pessoas,
que não se determina como viver aqui.


Se pudesse volta,
para Belo-Horizonte,
me dedicaria de modo convenientemente,
a bel prazer, a seu bel prazer.


Se Belo-Horizontino é ter proporções para agrada á vista ou ao ouvido de outras pessoas ou coisas especificas...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Cravo & canela


.

Veja as plantas,
cujas flores são,
os cravos escondidos,
do sol e das nuvens.


veja as plantas,
originária do Ceilão,
que odorífera e,
medicina o corpo humano.


Ouça a canção poética,
quase sempre destinada,
a ser cantada,
pelo sentido auditivo.


Ouça os passarinhos azuis,
assobiando de felicidade,
ao perceber as coisas,
pelo sentido da visão.


Farejar o odor do cão sem dono,
morando atrás da muralha,
que fica depois da,
estrada acurar ao seu olfato.


Farejar meu corpo morto,
pelo estado de quem está só,
acendendo a bucha do balão,
para o vento leva.


Saboreie o gosto desse amor,
que se encontra na,
parte superior da,
cavidade dessa boca.


Saboreie a minha boca,
cheia dessa paixão antes,
que esvazie pela,
devoradora solidão.


Apalpei meu rosto,
para avaliar a solidez,
da temperatura do,
meu amor excessivo.


Apalpei com as mãos,
e com os pés,
todo meu corpo,
sem ter razão de me deixar.


O possível é aquilo que pode existir ou acontecer de modo impossível...

terça-feira, 8 de março de 2011

Internacional de la Mujer




Feliz dia internacional da mulher,
para aquelas que estão vivas,
ou para aquelas que se encontra,
um tanto distante de quem fala.


Feliz dia internacional da mulher,
para aquelas que foram destruídas,
acabadas por não dá condições,
a quem solicita sexo.


Feliz dia internacional da mulher,
para aquelas que geram outras,
ou para aquelas que,
não são geretrizes,


Feliz dia internacional da mulher,
para aquelas que foram mulher,
ou para aquelas que ainda são,
e sempre será mulheres.


Feliz dia internacional da mulher,
pois vocês merecem muito mais,
considerado vocês a essência e a origem,
da vida do sexo masculino.


Feliz dia internacional da mulher,
para aquelas meretrizes,
ou para aquelas deitadas na cama,
para gera filhos.


Feliz dia internacional da mulher,
para aqueles que ama,
a sua alma quando encontrar,
por você dá com vontade.


Feliz dia internacional da mulher,
por vocês serem o fruto doce,
e por vocês sempre serem vencedora,
antes do ontem e depois do amanhã.


Feliz dia internacional da mulher,
para a filha de pai branco,
e mãe preta ou vice-versa,
depois da puberdade.


E é por isso que eu preciso venera vocês,
de modo como preciso,
sem esconder minha opinião,
que alguns homens deixaria ser mulheres.


A mulher é a face que esclarece o server de luz intelectual nas nossas vidas...

domingo, 6 de março de 2011

Casa de palha


.


vivo numa casa seca,
das plantas gramínea,
no período da idade,
da pedra lascada.


Vivo casando sapo ou vegetais,
da era primárias,
vivendo com minha,
própria lei.


Vivendo nessa porção,
destas hastes,
apanhando banana,
para sobreviver.


Vivendo sem embolsar nada,
e sem me preocupa,
com o tempo que teria,
caso compensasse alguém do que se lhe deve.


Estou junto dela,
convivendo nessa,
bagatela coisa,
de efeito passageiro.


Quando olhos para ela,
vejo uma fera que agrada,
á minha vista,
quando tal qual um ser qualquer.


Estou com ela nesse,
palheiro ajuntado,
fumando um cigarro de palha,
com a rapidez da luz.


Ela com aquele chapéu,
feito de palha,
com toda emoção de mulher,
que derrama a mágoa no peito.


Quero viver assim,
nessa casa de palha,
com essas cadeiras,
e outros móveis.


Quero se assim,
te amando como sei,
mesmo que não sinta,
o meu amor em você.


O tempo de traição foi embora e a infidelidade disse adeus...

Só um Carnaval


.


Não tenho o que comemorar.
Ninguém percebe meu choro,
nesse coro,
que ecoa felicidade.
As ruas se tornaram saudade,
na insanidade de meus pensamentos,
no peso de meus passos lentos,
que não acompanham a melodia.
Minha fantasia,
não tem alegria,
teu brilho,
ou alegoria.
Meu rosto não está pintado,
com minha alma de palhaço,
que perdeu o sorriso.
Não me jogue confete, serpentina,
pois de forma repentina,
você esqueceu de mim,
e assim,
não me encontrei mais,
em você.
Então, nesse Carnaval,
não ouvirá meu coração,
pois não quero só uma noite de ilusão,
mas sou homem,
de uma vida inteira,
de paixão.


O Carnaval é o estado do espírito impelido a manifestar a admiração que o invade...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Lobos em pele de ovelhas


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Não avistei meus olhos sumidos,
em favor do que vejo,
nos meus sonhos dementes,
das noites carentes.

Hoje gritei,porque trago boas novas,
não querem que a povoação se liberte,
dos famintos e ferozes,
que só buscam seus interesses imediatos.

Não querem que o laboriso seja livre,
do verso que não obedecer,
á rima e á metrificação.
do lobo caçado e ferido.

Se os vampiros querem o sangue de alguém,
querem continuar sugando o povo brasileiro,
por estamos escondidos,
sem ter acolhida.

Vou resistindo á lembrança,
e a fome que atinge vocês,
pois quando a fome bater a sua porta,
sentirei em seu peito a energia para a luta.

Quando alguém lhe enganar sentirei,
no pensamento a força para a reação,
PARA lutar com todas as forças,
que tenho guardado no peito.

Ao execrável responderei com o perdão,
pois sou perdoador sem ver esperança,
das práticas de vícios ou,
maus costumes de ver ou de ouvir.

Independência ou morte,
repousem acima do solo. A harmonia na terra assim seja....

quarta-feira, 2 de março de 2011

A Odisseia


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O acordar tem martirizado,
minha vida nos últimos tempos.
De fato, descansar é fundamental.


Para viajar numa aventura,
cheia de personagens,
e narração extraordinárias.


Para sonhar que todos,
não eram insanos,
e que todos eram felizes no amor.


Por mais que seja custoso,
nao acredita no amor,
compreenda que o amo não vê deformidades no ser amado.


Estava sonhando feito viajante,
parecendo que fiz longas viagens,
a procura de alguém que ainda não sei.


O tempo me fez esquecer o amor,
mas não fez esquecer alguém,
pois até sei te amar mas não sei o que é amor.


O passado é uma duração contínuo,
da consciência humana.
e a distância é ânsia quando separamos.


O sentido do meu passado na sua sociedade,
e localizar suas mudanças e transformações,
na época do estado da vida humana.


Mesmo distante e diferente,
sua presença está presente,
no meu tempo oportuno.


Queria devaneia você,
até deixar de viver,
e cair no esquecimento.


Mais amanheci vivo,
chorando com a natureza,
sem estar com você.


A realidade é opaca permitindo decifrar os indícios que estão em todas as partes e em todos os lugares...

terça-feira, 1 de março de 2011

Rio da gente, gente do Rio


.



Vamos conhecer pessoas,
que chegaram,
aos que partiram,
que se misturam e mudaram de vida.


Vamos conhecer a rua,
primeira de Março,
que se chamava,
rua direita em 1930.


Vamos conhecer talvez,
o palácio Monroe,
que foi demolido,
por causa do metrô.


Vamos conhecer os carros,
ao andamos no Ford bigode,
nos rabo-de-peixe,
até os atuais.


Vamos está lá ou visitamos,
o teatro que foi inaugurado,
no Rio em 1910.
como arquetetura vestimenta.


Vamos lembrar das propagadas,
e anúncios de produtos,
que foram mudando,
com o tempo.


Vamos escutar relatos dos,
mais velhos sobre,
a vida em outra época.
por ser memorias vivas.


Ou ainda documentos,
que deixaram registrados,
os fatos que ocorreram,
em outros tempos.


Talvez viajaremos até,
essa época e descobri,
que as viagens eram,
feita de navios.


vamos imaginar que ainda,
existe o morro do Castelo,
Ou vagar no morro da misenricórdia,
no século XIX..


Eu não estava lá,
Quando as crianças,
aprendiam na base das bancadas,
com palmatória ou vara de marmelo.


Eu não estava lá,
quando os namoros,
era apenas trocar olhares,
e elas eram seguidas de longe.


As moças permanecia sem aprender a ler,
porque não precisava de instruções,
ou para não mandarem,
cartas de amor para seus namorados.


Eu sábia por que os sabiá me falaram,
Ao está na natureza,
do jardim botânico,
nesse instante.


Eu sábia do aqueduto da carioca,
da lagoa do boqueirão,
do paço imperial,
e do chafariz do mestre Valentim.


Eu sábia porque as aves,
canoras me contaram no canto muito suave,
sobre a mata atlântica,
e sobre o sol do céu profundo.


Eu sábia do palácio em que,
a família real morou,
e hoje funcionar o museu,
nacional na quinta da boa vista.


A saudades desagua,
ao lembramos pessoas,
que foram sem treme.
da própria morte.


Lembramos deles,
e concedemos risada,
nos movimentos pela paz,
pois quem morreu só vale se já viveu demais.


Sentimos saudades daqueles,
que nascem nessa época,
sonharemos rapidamente,
pois quem devaneio só vale se já devaneio demais.


Quem descobrir tamanha grandeza,
saberá que o Rio desperta,
o sentimento do belo,
nesse lindessa da América.


façam do seu século o seu tempo,
e descubra que o rio de Janeiro,
Não é só de Janeiro,
mais de todos os meses.


O Rio de Janeiro é o filho do Brasil no formato de gato deitado eternamente em berço esplêndido...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

pintei o céu de azul


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Hoje, pintei o céu de azul,
mesmo com a chuva na janela,
com a nuvem cinzam,
que cobria os pensamentos dela.


Pintei com uma piada sem graça,
com meu nariz de palhaço,
que está sempre por perto,
pintei quando fiquei em silêncio.


E a tomei em meus braços,
quando ouvi seu coração,
e não quis julgá-lo,
quando vi em seus olhos.


Tudo o que sou ao lado dela,
pintei quando eu roubei um beijo,
quando a lambi como um cão feliz,
e deixei lambuzado seu nariz.


Saindo correndo pela casa,
Deixei o céu azul,
tão belo,
quando a fiz sorrir.


E assim,
percebo que a felicidade dela,
é, na verdade,
a minha também.


Por isso, sou homem,
sou palhaço,
sou cão,
sou meu coração,
sempre brilhando,
ao teu lado.



Pintei o céu de azul para desaparecer todo o cinza tingido pelas pessoas competentes nesse assunto...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Torre de papel


.

Estou no estado doentio,
caracterizado pelo aumento,
da minha temperatura,
dominado pela paixão exaltada.

Querendo me esconder em alguma torre,
construída de pedaços de papel,
para defesa em caso de guerra,
ou ciclones breve e devastadores.

Queria uma construção estreita e alta,
para ver grossas nuvens acasteladas,
sentir a brisa que nos desmanchou,
ou a lua febe, ou talvez o sol febo.

Queria entender sua língua,
para que não entenda a língua do outro,
pois ninguém sabe o que você sofreu,
quanto meu coração atencioso.

Queria caminhar sobre a face,
de toda essa terra,
nessa ocasião dos dias,
médios da semana.

Queria que sua mão esquerda estivesse,
debaixo da minha cabeça,
e a direta me abrasasse,
sem acorda, sem desperta o meu amor até que queira.

A única coisa que não queria,
é encontrar você enferma de amor,
pois o amor é robusto como a morte,
e consistente com o sepulcro.

Se um dia encontra-lá assim,
fecharei meus planto,
dos lábios que dormem,
para querer me matar.

O assassino em mim,
é o assassino em você,
no cheiro da tua respiração,
como o das maçãs.

Eu era aos seus olhos,
aquele que achava a paz,
numa construção análoga,
e geralmente insulada.

Quando o vigor do amor se encontrar ao amor ao vigor, o mundo conhecerá paz...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

De volta pro futuro


.

Lembrei de ambicionar,
boa noite pra você,
e o dia amanheceu...


Lembrei de absolver,
a nossa relação,
e o nosso amor se descuidou...


Lembrei de controlar,
o nosso coração,
e ele se desgovernou...


Lembrei de voltar pro futuro,
para buscar inspiração,
e morri no passado leviano...


Lembrei de me lembra,
que temos o tempo futuroso,
só nos resta conviver...


Lembrei de saber que o futuro,
é o temo verbal variável,
á ação que ainda se vai realizar...


Lembrei de lembra de tudo,
e saber que a felicidade,
extrair a raiz de tudo em você...


Lembrei de não derramar lágrimas,
e o tempo passou pelo prazer,
de recomeçar liberta a mágoa do peito.


O futuro é o tempo que há de vir, que há de ser, que está por vir...

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