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Em muito pouco tempo, a inteligência artificial será capaz de produzir mensagens extraordinárias, você comprará um software e o instalará em um dispositivo qualquer e ele lhe dará mensagens temáticas ou expositivas, com referências cruzadas, no grego,
no hebraico, introdução, conclusão, tópicos.
Mas só tem uma coisa que a inteligência artificial será incapaz de fazer: colocar o Espírito do Evangelho no texto.
Mesmo com toda sua capacidade,
o produto final ainda será letra morta e vazia, irretocável na arquitetura,
mas empobrecida do poder do qual será vinho, mas sem mosto e ainda estará no velho odre da religião.
E por que digo isso?.
Porque não foram os teólogos de Jerusalém que disseram a Herodes do nascimento de Jesus, mas os sábios do Oriente, porque não foram os escribas do templo que discerniram a Jesus,
mas a velha profetiza Ana, esquecida e desprezada, porque não foram os membros do Sinédrio que entenderam a mensagem do Reino, mas os pescadores da Galileia, porque não foi um doutor da Lei Nicodemos que compreendeu o que era nascer de novo, mas os pequeninos.
A mensagem do Evangelho não carrega sabedoria humana, por isso a máquina não poderá reproduzi-la, é um tesouro em vasos de barro, só se discerne espiritualmente, por isso essa geração está como está, cercada de mestres tocando flautas nas ruas, mas cega do discernimento do amor, da verdade e da justiça.
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