terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Poema sobre o egoísmo, a presunção e a avareza

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A questão mais importante não é o que você faz ou deixa de fazer,
mas a razão pela qual você faz ou deixa de fazer.
Os que adotam uma dieta rigorosa que atenda às prescrições da Lei de Moisés não devem julgar os que se acham livres mediante a graça para comer o que bem entenderem, nem vice-versa, considerando que ambos adotem seus respectivos posicionamentos com a única intenção de agradar a Deus.
O mesmo se aplica a outras questões como, por exemplo, o jejum.
O fato de você não jejuar não lhe faz superior àquele que jejua.
Porém, verifique se a razão pela qual você não jejua é, de fato, a compreensão acerca do assunto ou se isso é apenas uma justificativa para a sua glutonaria.
Há quem recorra à passagem em que Jesus diz que o que a mão direita faz,
a esquerda não deve saber como desculpa para não fazer nada em favor dos mais pobres e ainda crítica quem o faz.
Assim como, infelizmente, há quem faça para se promover.
Examinemos o nosso coração e cuidemos para que não façamos a coisa certa  por motivos errados, nem a coisa errada por motivos alegadamente certos. Ame despretensiosamente, sem cobrar amor de ninguém.
Perdoe prodigamente, sem esperar que lhe façam o mesmo.
E não use nada disso como moeda  visando alcançar de Deus algum privilégio.
Mas também não use sua compreensão da graça para deixar de se doar,
amar e perdoar.
Que a liberdade que nos é conferida pela graça não nos sirva de pretexto para dar vazão ao que há de mais primitivo em nossa natureza, o egoísmo, a presunção e a avareza.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Poema sobre o esconderijo do Altíssimo

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Se por um lado há uma sombra proveniente do altíssimo, que é luz,
esta sombra aponta para descanso e proteção, já a sombra proveniente da igreja denota descaso e apagão,
igreja precisa ser canal de luz principalmente no cair da noite.
Cristo, a luz, é imutável, nele não há nem sombra de variações, já a terra e a lua mudam de posição constantemente,
de forma quase imperceptível,
e é justamente a luz que faz com que percebamos as variações de posição da terra, e da lua, vemos isto através do dia e da noite, que só existem por causa destas mudanças de posição,
repare nas marés, nas épocas de semeadura e colheita, elas existem por causa das variações de posição da terra e da lua.
O eclipse é a ocultação parcial ou total de um astro, ou seja, é o "atrapalhamento" temporário do curso da luz que vem da estrela, no nosso caso o sol, causado por outro astro, ou objeto.
No eclipse LUNAR, a terra passa entre a lua e o sol, causando uma sombra na lua, e por isso, enquanto durar o eclipse,
ela será incapaz de refletir a luz na terra, por que a própria terra estará impedindo que a luz do sol seja projetada na lua, para ser refletida, isto significa, o sistema humano se posicionar entre Deus e a Igreja, regendo-a, ditando-lhe as regras, causando a ocultação dela, deixando a igreja sem luz, às escuras, sem condição de iluminar o mundo, sem voz profética, sem credibilidade, projetando sombra ao invés de luz.
A igreja deve servir a humanidade, sem deixar que o mundo apague sua luz,
sem se deixar seduzir pelas propostas que visam "domesticar" a igreja e colocá-la a serviço dos poderosos e de seus intentos malignos, quando a igreja se vende ao sistema, se corrompe,
a humanidade fica em trevas, por mais curto que seja o caso entre a igreja e o sistema, é o suficiente para escurecer sua relação com a humanidade.
No eclipse SOLAR, a lua passa em frente ao sol, causando um escurecimento na terra já que, a luz do sol não chega a ela, por que a lua está causando uma obstrução.
O eclipse do sol aponta para quando a igreja passa a frente de Cristo, projetando anátemas ao invés de transmitir o genuíno evangelho, pregando uma mensagem comprometida com uma mentalidade para satisfazer seus interesses institucionais, e não com Deus, e muito menos com a transformação do mundo 
Uma igreja às sombras é rodeada de uma sociedade sem direção, os descaminhos das sociedades sucedem o apagão da igreja, denunciam sua irrelevância,
e seu estado de apostasia,
uma sociedade mais justa é acompanhada de uma igreja focada em sua missão sem perdas de tempo.
A igreja é um tipo de lanterna,
é imprescindível enquanto a luz definitiva não se manifesta totalmente, mas haverá o dia em que contra toda escuridão,
se levantará.

sábado, 11 de dezembro de 2021

Iluminados

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De forma simples, e sem muitos detalhes científicos, podemos dizer que o sol e a lua estão posicionados acima da terra,
a luz que recebemos de ambos,
vem de cima, ou seja, a intensidade do sol, e a beleza da lua, se projetam para baixo, mostrando que a grandeza e a beleza, não estão em ser, mas em servir, o ser que não serve, atrofia recurso,
pois, tudo que não é compartilhado fica restrito a si mesmo, assim ninguém mais conhece, ninguém mais desfruta,  ninguém mais é abençoado,
toda grandeza perde a beleza quando torna-se represa.
Cristo tem um alvo,
a terra,
a humanidade, "Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas", 
"Eu sou a luz", demonstra grandeza,
"Vim ao mundo", demonstra presteza, serviço, Cristo se deu o trabalho de vir ao mundo, e veio com um propósito, iluminá-lo, dissipar as trevas,
deste modo o crerão, e serão livres da escuridão, pessoas iluminadas iluminarão o mundo a sua volta,
não haverá espaço para trevas,
não haverá beleza que não seja revelada, Ele veio ao mundo porque Deus amou o mundo, e este fato não está no passado, a evidência disto é a "luz" que incide sobre a terra hoje, "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo", logo, se podemos ver a "luz" neste mundo,
é porque Cristo, está neste mundo,
e continua sendo a sua luz, esta luz refere-se ao conhecimento de Cristo, enquanto o ser humano puder em algum momento enxergar a Cristo, é porque ele está aqui e seu reino está aqui, nesta terra.
Enxergar a luz significa encontrar a Cristo, isso acontece por meio da pregação do evangelho emanado de Cristo, e centralizado nele, "Pregue o evangelho, se necessário, use palavras" um evangelho que não projete sua luz para a humanidade, precisa se converter, uma lua ou igreja que cultiva um estilo de vida odiando o mundo, é uma lua que odeia a noite, imagine uma lua que afirma querer reservar-se para o sol, e somente a ele oferecer sua beleza, ainda que isto pareça razoável, na verdade aponta para um desvio de propósito, pois ela foi gerada para iluminar a terra, e não para armazenar luz, inutilmente como sal insípido.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Poema sobre o comodismo, a covardia e a apatia

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Segundo o relato bíblico, Jonas foi engolido por um grande peixe que o vomitou no lugar para onde Deus o havia enviado, mas que ele se recusara a ir. Quando nos negamos a tomar a direção determinada por Deus, somos tragados por situações inusitadas que visam corrigir a nossa rota.
Mas alguns de nós estão vivenciando uma espécie de revezamento de baleias, pois só se dispõem a sair de sua zona de conforto se engolidos sucessivas vezes e vomitados onde deveriam estar.
É melhor ser expelido por uma situação desconfortável do que ser digerido por ela.
É melhor ser vomitado por um peixe do que ser ameaçado de ser vomitado pelo próprio Cristo como ocorreu com a igreja em Laodicéia, pelo fato de não ser fria, nem quente, mas morna, isto é, na temperatura ambiente.
Ninguém é mais indigesto para Cristo do que aquele que se nega a viver plenamente a sua vocação existencial, preferindo o comodismo, a covardia e a apatia.
Desejo que a mesmice lhe cause náuseas de modo que você não necessite ser tragado por uma adversidade qualquer para se levantar e decidir fazer o que precisa ser feito.
Até para Judas que estava prestes a trai-lo, Jesus disse: “O que tens para fazer, faça logo.”

Você tem 1 minuto?

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Como eu disse outro dia que nenhuma crise é para sempre.
Ciente disso, algumas empresas seguem operando longe dos holofotes de impasses e polêmicas.
A italiana Enel, maior distribuidora de energia solar e eólica no Brasil,
anunciou planos de investir por aqui o equivalente a mais de 30 bilhões de reais.
A espanhola Hijos, cervejaria dona da marca Estrella Galícia, também planeja investimentos equivalentes a 2 bilhões de reais, incluindo uma fábrica em Araraquara, São Paulo.
São Paulo também ganhará um escritório da Blockchain. com, a plataforma digital de compra e venda de criptomoedas,
que enxerga o mercado brasileiro como um motor econômico da América Latina.
Já a gestora de fundos DNA Capital pretende investir 1 bilhão de reais na Inspirali, subsidiária de ensino de medicina do grupo Ânima Educação.
Estão ainda em ritmo acelerado e antecipado os investimentos das empresas envolvidas nas instalações da nova rede 5G.
Essa quinta geração da tecnologia em telecomunicações vai proporcionar velocidade de internet 100 vezes mais rápida do que a que temos no 4G,
fora uma infinidade de avanços inimagináveis.
Por fim, a Petrobras fechou com o Mubadala Capital, fundo soberano dos Emirados Árabes, a venda da Refinaria Landulpho Alves, na Bahia.
O negócio, em dólares, renderá à estatal brasileira o equivalente a mais de 10 bilhões de reais.
Repare que em pouco mais de 1 minuto eu falei aqui de algo acima dos 50 bilhões de reais.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Poema sobre os espinhos da vida

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Cada ser humano tem o direito de encontrar, conquistar e ocupar seu próprio espaço no mundo.
Seja na vida profissional,
familiar ou mesmo ministerial. 
Porém, antes de ocupá-lo, temos que descobrir qual o espaço que nos está destinado.
Há muitos em nossos dias almejando ocupar um lugar para o qual não foram chamados.
Esses se aproveitam da ingenuidade das pessoas, e se auto-intitulam ‘apóstolos’, ‘bispos’, ‘líderes’, sem jamais terem sido genuinamente chamados por Deus para o exercício de tais cargos.
Nenhuma realização nos habilita a ocupar um espaço que não nos foi destinado.
E não é porque declinamos de ser ‘reis’, que temos o direito de nos constituir ‘sacerdotes’.
Sempre haverá gente “ociosa e leviana” disposta a se alugar.
Seja por cargos, ou por conveniência,
ou por dinheiro.
Quem não tem princípios e valores,
tem sempre um preço.
Quem se dispuser a pagá-lo, terá sua lealdade.
Nem sempre a voz do povo é a voz de Deus. 
Entre Jesus e Barrabás, escolheram o Barrabás. 
Por isso a Bíblia nos adverte a ter cuidado em seguir a maioria.
E mais cuidado com as unanimidades. 
É claro que precisamos de capacitação, de qualidade e de foco.
Porém, não podemos usar isso como desculpa para a nossa omissão. 
Se as demais árvores não tomam posição, o espinheiro agradece.
A oliveira produz azeite,
a figueira produz frutos,
e a videira produz vinho,
e o espinheiro, o que produz?.
Pena que nosso povo tenha a memória tão curta.
E por conta disso, sempre elege os mesmos políticos. 
Não se pode esperar outra coisa do espinheiro, se não espinhos!.
É a curta memória do nosso povo que tem elegido espinheiros para ocupar os principais cargos políticos de nossa nação.
Se não quisermos viver sob os espinhos que eles produzem, temos que assumir uma posição e ocupar nosso próprio espaço. 
Encontre o seu lugar.
Não deixe que o espinheiro o ocupe.
Mas não usurpe o lugar de ninguém.
Onde, afinal, seria o seu lugar no mundo?. 
Seria o lugar que lhe foi dado em herança?.
Ou o lugar que um dia lhe foi profetizado?
Seria o lugar de suas melhores lembranças ou o lugar onde pode ser você mesmo com a liberdade das crianças?.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Poema sobre o coração e os apelos da razão

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Sabe quando você quer muito que algo seja real?.
A gente acaba se deixando levar pelo desejo, buscando respaldá-lo em argumentos que jamais nos convenceriam se já não estivéssemos predispostos a isso.
O coração é hábil em nos pregar peças.
Por isso a necessidade de vez ou outra, promovermos uma conferência a portas fechadas entre a mente e o coração.
Não que a razão tenha sempre razão.
Às vezes, ela também se equivoca.
Mas não resta dúvida de que o coração seja bem mais suscetível e vulnerável a certos apelos.
Há que se redobrar os cuidados para que a mente e o coração não se tornem aliados incondicionais.
É mais produtivo mantê-los num clima de certa desavença.
Caso contrário, a mente sempre vai tentar justificar o que o coração já houver decidido.
O coração tem um jeitinho faceiro de dobrar a mente e fazê-la submeter-se a seus caprichos, nem que para isso tenha que se valer de chantagens e tentativas descaradas de suborno.
A mente não resiste a uma oferta de prazer, principalmente quando convencida de que os custos serão baixos.
Também não se pode ignorar por completo a voz do coração, principalmente quando nos fala pela via da intuição.
Não é raro que ele tenha razão.
Mente e coração só devem chegar a um acordo depois de boa dose de argumentação de ambas as partes.
Deixe que o coração se pronuncie.
Avalie seus argumentos.
E caso eles o convençam, atreva-se a ceder.
Que seja a consciência o árbitro que decidirá entre os argumentos da razão e os apelos do coração.
Quem deveria ter a última palavra?.
Os dois, quando a voz de ambos soarem em uníssono na câmara da consciência.
Depois disso, mantenha-os novamente em cômodos separados, possibilitando avaliar cada nova decisão de um ângulo distinto, porém, complementar.

Uma analogia do papel da igreja no mundo

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Enquanto o sol aponta para Cristo,
e sua centralidade no evangelho,
e em toda a criação, a lua por sua vez, aponta para a igreja, a lua que nos presenteia todas as noites, com sua esplendorosa beleza, jamais poderia nos submeter a tão gloriosa graça,
se não fosse a luz do sol refletida em sua face, pois, ela mesma não produz luz,
há um fulgor que só podemos transmitir se antes nos dispusermos a servir, é o fulgor da glória divina, não há glória humana que se compare ou que a ofusque, e a gloria da igreja é servir refletindo o brilho de Cristo, pois, a igreja não tem glória em si mesma.
Sua beleza reside na humildade de ser o astro menor, e que só pode ser contemplado a noite, mas que ainda assim, põe-se a servir nesta oportunidade, transmitindo o que recebe, refletindo a luz que vem do sol .
Enquanto a noite se estende, e a humanidade não consegue ver a luz de Cristo, cabe a igreja ser o "farol" do mundo.
Ao contrário disto, para que serviria a lua, ou a igreja?.
Que serventia tem uma lua sem luz,
em meio as trevas da falta de conhecimento de Cristo?.
Quando a igreja prescinde de seu papel,
e deixa de iluminar, uma vez que não possui luz própria, ela mesma fica em trevas.
É como um cego guiando outro cego.
A igreja perde seu potencial quando se torna em si mesmada, ela tropeça e leva outros ao tropeço, se amontoam na mesma cova.
A lua não busca glórias para si, apenas compartilha o que recebe do astro rei, não deixando faltar luz aos povos da terra, nos momentos de escuridão. 
São mistérios enquanto não se têm conhecimento deles, e de seu real significado, mas quando a luz é lançada sobre eles, o mundo pode compreendê-los, e então, abrem-se os olhos dos cegos, acontece o "haja luz" para os que caminhavam errantes na escuridão.
O papel da lua se dá a noite, bem como o papel da igreja, a noite aqui, representa a ausência do pleno conhecimento de Cristo, a igreja deve revelar em meio a noite, que existe luz demonstrando que de onde vem o que ela esta refletindo, tem infinitamente mais!.
A igreja assim como a lua é sinal de esperança, quando está alta lá no céu, não diz: Eu sou.
Ela exclama: O sol voltará a brilhar.

Em torno de Cristo

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Pensando em nosso sistema solar,
onde os planetas giram em torno do sol, percebemos que no evangelho,
cada um de seus  princípios e valores, com seu tamanho, e força de atração, orbitam em torno de Cristo,
cada um deles, tem sua importância, como astros que são,
porém, a harmonia entre eles,
se dá na fidelidade orbital,
isto é, no seu posicionamento constante, girando em torno de Cristo,
o centro do evangelho, e sem colidirem entre si, por maior que seja a força de atração de um princípio bíblico,
não pode suprimir o sol e,
não tem condição para isso.
Todo o conteúdo do evangelho emana de Cristo, e deve ser compreendido a partir dele, mesmo os mais valiosos conceitos contidos na bíblia, não são começo meio e fim em si mesmos,
são os meios através dos quais somos direcionados a pessoa de Cristo, e a sua centralidade.
Eleger qualquer princípio bíblico,
e colocá-lo no centro do universo da vida, removendo-o de sua posição real,
é condenar toda a harmonia da pregação e por conseguinte, de sua prática, posicionar qualquer princípio no lugar do sol, faria com que o evangelho passasse a girar em torno de um eixo incapaz de sustentar a posição ocupada pelo próprio Cristo. 
Onde Cristo deveria estar se não no ponto central da história?.
Nele estão o começo meio e fim,
ele preenche a tudo e todas coisas.
Não basta ter o sol no sistema solar,
ele precisa estar no centro da órbita dos planetas, para que todos que o orbitam, recebam sua luz, pois, nenhum astro do sistema solar tem luz própria,
de igual modo, nenhum princípio bíblico tem luz própria, ou seja, fora de Cristo, pois, é ele quem traça a rota de sua própria luz, tornando possível a contemplação de qualquer outro astro, ou princípio bíblico.
Distante do sol, qualquer princípio bíblico é frio, escuro, e mata.
Não há beleza alguma em qualquer astro que se possa notar no escuro,
apenas na incidência da luz,
isto aponta para a eterna dependência que os princípios bíblicos tem da pessoa de Cristo, tentar difundir qualquer um deles tendo os visitado no escuro,
é como navegar em um vasto oceano, sob um céu opaco, sem nenhum ponto de luz, levado apenas pelos ventos de vãs.
Um evangelho onde os planetas reinem sobre o sol, é um cataclismo,
ou anátema.
Somente o evangelho preenchido por Cristo, e onde tudo gira em torno dele, oferece a luz necessária para que exista vida, pois evangelho é sobre Cristo do início ao fim, se houvesse fim, pois o que é preenchido por Cristo, não tem fim.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

A besta de nossa era

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Alguns pregadores sensacionalistas se aproveitam de qualquer coisa para tocar o rebu, aterrorizando os crentes com mensagens apocalípticas, alardeando sobre o fim do mundo, e aproveitando para convencê-los a votar em quem é contra tudo isso que está aí.
A estátua de um jaguar alado colocada na entrada principal da ONU em Nova York.
A estátua foi um presente do México para marcar a presidência do país latino-americano no Conselho de Segurança.
O embaixador do México na ONU, explicou numa rede social da Missão mexicana, o significado da escultura.
O diplomata contou que a chegada do “Guardião da Paz e da Segurança” servia também para mostrar à ONU a cultura mexicana, a mensagem dos artesãos mexicanos e a contribuição do país, como membro fundador da organização.
Segundo os artistas, a obra transmite a importância das tradições, costumes e identidade cultural mexicanos.
O jaguar é um animal considerado cauteloso, estratégico, que sai à caça de dia, mas permanece vigilante à noite.
Por incrível que pareça, em vez de um jaguar, alguns viram a figura de um leopardo e o relacionaram a estátua à besta do Apocalipse.
Será que realmente há uma semelhança entre elas?.
Deu pra notar que a estátua na ONU só tem uma cabeça e não sete como a besta?.
Além do mais, a besta de Apocalipse nada mais era do que uma representação da ferocidade do império romano. 
Interessante que os que se incomodaram com a estátua que representa a constante vigilância da ONU para a manutenção da paz mundial,
não parecem ter se incomodado com a estátua de um touro dourado no centro financeiro de São Paulo representado o poder do capital.
Este sim, a besta de nossa Era!.

Barris de carvalho

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O evangelho não combina com estruturas arcaicas que cheiram a mofo. 
Odres têm prazo de validade,
envelhecem, e já não suportam o frescor do vinho novo.
Por isso acabam se rompendo de modo que o vinho seja entornado. 
O vinho só não entorna se acompanhar o processo de envelhecimento do odre.
Mas perde o sabor original,
vira vinagre,
fica intragável e indigesto.
Uma coisa é envelhecer em barris de carvalho que preservam o sabor do vinho, outra é deixá-lo envelhecer num odre de couro que acaba apodrecendo.
Odre não é lugar de armazenamento do vinho.
O vinho só era colocado no odre pouco antes de ser servido ou para ser transportado em menores porções. 
As denominações se transformaram em adegas onde o vinho é estocado em odres velhos prestes a se romperem.
Por isso, não suportam o frescor de uma mensagem contextualizada do evangelho que busca responder às questões pertinentes de seu tempo. 

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