sexta-feira, 11 de maio de 2012

Máscaras

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Há uma geração que abomina o seu pai,
E que não abençoa a sua mãe.
A uma geração que fingir-se ser boa,
E que nunca foi libertada dessa “bondade”.
Há uma geração que rouba seu pai ou a sua mãe,
E diz: não há transgressão,
Esses são companheiros da desumanidade.
Há uma geração cuja verdade é mentira,
E cuja mentira é salvação.
Há uma geração representada pro uma cara ou parte dela,
E que se cobre o rosto para disfarce.
Há uma geração dissimuladas, fingidas e hipócritas,
Que dar falsa aparência para os sinceros de bom coração.
Há uma geração que come o mal,
Mastiga-se transgressão
E que enjoa do amor esfomeando-se da paixão.
Há uma geração que, ameaçam de tortura seu dois filhos,
Que torturam seu marido,
Que seu marido foi obrigado a assistir
Todas as torturas que fizeram contigo
E que também sua irmã foi obrigada
A assistir suas torturas;
Esses são o mal em evolução.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

De frente pro crime

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Samuel era professor de sexologia,
Ele tratava das questões relativas,
Á sexualidade, e do sexto dia,
Da semana começando no domingo.
Ele freqüentava a zona norte,
Onde têm casas noturnas onde se bebe,
E dança e onde, não raro, se assiste
Aos espetáculos de variedades.
Um desses espaços de tempo que vai,
Desde o crepúsculo da tarde até,
O crepúsculo da manhã,
Ele conheceu a meretriz Betina.
Uma mulher publica que trabalhava,
No comercio habitual das relações sexuais,
Que se localizava no Méier,
Sem pôr termo por receber uma gratificação.
Ela tinha uma doença infecciosa transmitida,
Principalmente por contato sexual,
E uma síndrome de deficiência
Psicológica adquirida.
Samuel tirou Betina daquela vida,
Instalou-a em uma casa situada em Pilares,
Pagou os melhores médicos e clínicos,
Mais prósperos do Brasil.
Quando Betina melhorou do sifilítico,
Mas não da síndrome de deficiência, Psicológico adquirido,
Ela arranjou logo um namorado.
Samuel não se conformou com isso,
Pois ele estava lhe amando decrescentemente,
Com seu ar maligno, e por vezes cego,
Porque o amor não vê defeitos no ser amado.
Samuel não queria brigas,
Poderia fazer isso.
Mas não fez nada disso,
Apenas mudou-se de casa.
Todas as vezes que Betina Mudava de namorado,
Samuel mudava de casa,
Fazendo isso três anos.
Os namorados moravam na Rua Direita,
Todos os Santos, Encantado, Boca do Mato,
Rua da Constituição, Bonsucesso,
Bairro De Irajá.
E por fim a Ladeira da Misericórdia
Onde Betina foi encontrada com
Seis tiros vestidos com uma musselina
Muito leve e transparente Que dava
Para visualizar uma tatuagem
Feita na parte posterior do tronco humano,
Escrito: que nem mesmo os seres mais fontes
Conseguem superar o poder do amor.
E até hoje Samuel tenta,
Descobrir que a matou,
E para quem foi escrita aquela filosofia,
Se for para ele ou para todos os seus enamorados.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A televisão

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Como posso me comunicar com os outros,
Se não me comunico comigo mesmo?
Quando precisamos assistir à televisão,
E, sobretudo o que devemos assistir.
Até quando assistiremos a violência que é tão fascinante,
Na programação de espectadores passivos,
Dando-lhes a ilusão de participarem dos fatos.
Quando emocionaremos,
Com um acidente de verdade,
Que se propagou em uma televisão,
Durante determinado tempo?
Todos sabem que as crianças,
Já não brincam tanto quando antes,
E que os adultos por sua vez,
Permanecem sentados assistindo televisão.
Sabemo-nos que as famílias,
Já dispensaram sua família,
E quem quer ris ou quem quer chora não faz mais esforço.
Entretanto podemos olhar tudo que podemos,
Sem vemos por espelhos em enigmas,
A vida sentada sentida,
Vendo a vida mais vivida.
Nós sabemos que a TV,
Olha o tudo que não podemos em partes,
Contribuindo para a aniquilação das pessoas,
E a decadência de um saudável relacionamento humano.
Entretanto podemos olhar tudo que podemos
Sem existir marcas que vem lá da televisão,
Olhando sem modelos e receios longe lá da televisão,
Pois a televisão é realmente o teatro dos vampiros
Que estar sugando a vida da publicidade
E da audiência de um publico tão deformando.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Sonata de outono

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Eu me perdi sem pode achar meu caminho,
E acho que não tem mais o quê fazer.
Pois meu caminho estar ameaçado,
Pelos ciúmes ou duvidas da fidelidade.
Sei que as relações de amor são conflituosas,
Porque assim é da natureza humana,
Expandido pelo atrito das evocações dramáticas
Estimulados pelo rancor e pela recusa do perdão.
Eu queria transmitir suas emoções com uma doçura infantil,
Porem seu amor me deixou cego,
Fazendo-me agir tão estranho,
Mas eu estou aqui,
E aqui eu estarei.
Queria aquele gesto da manhã,
(será talvez a mesma manhã da única,
Mas constante Aparição de você?!()
Ou a ultima aparição da manhã?
Todos os dias eu vejo os lírios mortos,
E então todos os dias eu choro,
E todos os dias eu caio,
Sem você imaginar o quanto eu amo tudo sobre você.
Todos os dias despejo cactos no deserto,
Mas todos os dias eu digo que eu,
Tentarei acalmar meu coração,
Até Lá eu chorarei e nós mesmo iremos dormir.
Quero planta às figueiras para nascer os seus figuinhos,
Quero sentir o aroma da romã,
Quero caminhar no jardim das nogueiras,
E pisar no monte de trigo.
Você arrancou-me o meu coração,
E o que sentis de você nesta hora?
Eu não tenho maneiras para explicar,
Mais ainda amo você,
Mas este fogo aqui dentro nunca veras a luz do dia.
Quero enamora você nos monte das romeiras,
Você quer apaixonasse por mim,
Numa babilônia medíocre e miserável,
Fazendo-me imaginar por que minha vida não vale nada sem você.
Você nunca saberá o quanto eu te amo,
Você nunca imaginara o quanto não te amo,
Não saberás e nunca imaginas,
Porque não falo pelo outros,
Só falo por mim... Você poderia escrever um livro,
Para nós tentamos esquecer,
Mas eu sei que as coisas não mudarão,
Pois as coisas boas passam,
E isso parece tão estranho.
Poderíamos nos entender de uma vez e assim a solidão desvencilhar da gente,
Tentarei, tentareis e não conseguireis,
Mas mesmo assim eu não paro de pensar em você,
Pois parecer que minha vida não vale nada sem você.
Todos os dias você sabe que eu te amo tão inexplicavelmente,
E todos os dias ficam um pouco mais difíceis,
Eu continuar a viver para você,
E você viver apenas para você mesma.

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