quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sem falar de flores


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Não hoje não quero falar de flores,
relembrar os espinhos,
recordar desamores,
das pétalas caídas no caminho,


É melhor falar sobre o presente.
A eterna busca da felicidade,
entre nuvens adjacentes,
sem o encontrar na totalidade,


Creio que somos descontentes,
sem valorizar aquilo que temos,
lutando com a faca entre os dentes,
sem ver aquilo que vemos,


Talvez, ainda seja cedo,
tenho minha alma imatura,
incapaz de vencer certos medos,
de elevar-se, tornar-se pura,


Mas, não devo ter pressa.
Tão somente, compreender os fatos.
Interpretar com maestria na peça,
vivendo as cenas no imenso tablado
que chamamos vida.

Acertos e erros.


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Ainda sinto o amor.
Nas palavras em fuga,
e no encontro dos sentidos.
No grito que não te alcança,
ou no sussurro em seu ouvido.
No desequilíbrio da balança,
ou na dança,
de nossos destinos.
Sinto o amor,
como necessidade,
de lucidez breve,
e embriaguez densa,
que derruba a consciência,
e de forma lenta,
modifica qualquer caminho.
Sinto o amor,
como batalha,
navalha na alma,
o horror da falha,
e a redenção da existência,
como a doce presença,
e a amarga desistência,
a fria solidão,
e o calor dos corpos,
de beijos mornos,
e coração em chamas.
Sinto o amor,
como esperança,
que, entre acertos e erros,
mantém a chama,
de nossos desejos.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Aroma de pêra.


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No delírio da madrugada,
gostaria que a realidade,
fosse mera extensão,
das minhas vontades.
Que o cinza dos teus dias,
ganhasse minhas cores,
todas as noites.
Pra eu sentir teu aroma de pêra,
teu gosto de fruta madura,
descascar tuas roupas,
e devorar tua carne.
Pra eu ser menino,
em teus cuidados,
e homem,
em teus prazeres.
Pra te dizer o que quero,
somente num olhar,
e devagar,
mergulhar em teu íntimo.
Quero me perder no escuro,
e me encontrar em teu gemido,
em tuas unhas,
em teu grito,
e me banhar em teu suor.
E, depois de tudo,
se entregar ao cansaço,
adormecer em teu abraço,
e sermos o retrato,
da verdadeira felicidade.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Meio ambiente


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Quero adaptar-se a um,
meio diferente daquela em que vivia.
Quero envolve ou rodeia,
no ar que se respira,
e que nos rodeia,
nessa esfera em que vivemos.
Quero lembrar-me,
para lembrarem vocês,
sobre alguns dados,
que refletem a difícil,
situação mundial em relação,
ao uso dos 2,5% de água doce.
Quero Descobrir,
tudo o que está encoberto,
com essa escuridão completa,
em que não se deixa,
entrar luz.
Quero estar fora de si,
para descobrir o entroncamento,
de vias que se entrelaçam,
a vida em cruzamentos,
que nos deixam indecisos,
na escolha do caminho.
Quero te dizer nenhum segredo,
sobre um planeta saudável,
e rico em recursos naturais.
A natureza é tão humana,
em oferecer frutos,
para sustentação do homem.
O homem é tão desumano,
porque sua natureza é desumana,
sem sentimentos humanos.
Precisamos banir do mundo a opressão,
para construir a vida nova,
sem separar o que se tinha unido.
Precisamos de muito amor,
Pois o amor tem sempre a porta aberta,
para amar o mais bonitos dos planetas,
que está sendo maltratada por dinheiro.
Precisamos viver apenas do que é passível de fazer,
Para depois viver em harmonia,
e nos alimentar com os frutos,
da natureza em ação.
Precisamos juntar as nossas forças,
para recriar o paraíso agora,
sabendo o que eu quero,
ainda não tem nome.
Precisamos saber,
quem é o homem a maçã,
para dançamos as canções,
da mãe natureza.
e a cada novo dia,
eu possa sentir uma mudança,
em tudo.
Para merecer quem vem depois.

domingo, 5 de junho de 2011

Filosofo contemporâneo


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Preciso desenvolver,
uma série de assuntos,
contrários em relação,
ao que se refere a validade.
Preciso ter o conhecimento,
através de conceitos,
e abstrações absolutas.
Preciso considerar com amor,
todos os indivíduos,
que é dado á contemplação.
Preciso ser do mesmo tempo,
ou da mesma época,
onde as afirmações.
eram universais,
ou leis gerais.
Preciso ter a certeza,
decorrentes do,
pensamento clássico,
para derruba,
os problemas sociais.
Preciso saber,
o que é a lógica e o que é a ética?
para fixar um padrão,
que não seja uma série de tentativas de reformar,
que persevere ou alterar os limites antes concebidos.
Preciso usar a consciência,
para diferenciar a filosofia,
analítica e continental.
E a única coisa que não preciso,
é orgulha-se de não ser,
um filosofo convencional,
para ajustar-se em convenções,
dessa humanidade desumana,
Que me dá uma tristeza no peito,
restando apenas chora.
E eu que não creio,
peço a Deus por minha gente,
e gente humilde,
que vontade de chorar.

Poema debilitado


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Meu exterior,
chora em gostas,
pesadas de lágrimas,
que todos já verem.
Meu intelectual,
não compreende,
mais o meu viver.
Estou em castelos,
arrependido pelo,
o que fiz.
Estou em claro,
sem algum tipo de sono.
Fui um homem no começo,
cheio de palavras,
a presa foi minha inimiga.
Agora estou irritado,
impaciente sem te o que fala.
É tão difícil viver só,
a distância é inimiga,
da felicidade,
e a idade é trocas de experiências.
Hoje você se encontra sumida,
estou morrendo de saudades,
com medo de nunca mais te ver.
Repito palavras diretas,
condenando minha própria obsessão,
minha vocação poéticas,
vem cheias de volúpias,
um prazer sexual,
excitado e libidinoso.
As vezes quem amar,
viram loucos teimosos,
pois a razão se perde,
e você comigo,
foi elegante e gentil.
Seu diálogo foi,
a luz do meu amor.
Queria ter poder,
pra volta ao passado,
para fazer o certo,
e nada a mais.
Sei que quem amar,
uma pessoa que nunca vimos,
é uma loucura a mais.
Mais o amor a distância,
aumento meu fogo corporal,
sem conhecer sua consistência.
A vida corre rápida,
e minha vida é morta,
pois não degustei,
tudo o que é seu.
Meu desabafo,
é desafortunados,
sem simulação equivocada.
Agora a única coisa que posso fazer,
é escrever seu nome,
numa pétala de uma flor,
e comer ela, para te imaginar,
a gente fazendo amor na realidade,
e depois já terminando essa experiência,
eu te mando uma carta,
falando como você me fez tão bem,
Leila querida e amada.

Jardim secreto.


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Desligo a TV,
e vou procurar você,
em outra estação,
onde meu coração,
esteja sintonizado.
Não importa se é inverno,
caminhando sobre as águas,
que as chuvas nos trouxeram.
Em mim, é deserto,
de passos sonolentos,
que atravessam a noite,
por não te ter por perto.
Em meu jardim secreto,
guardo tuas flores,
perfumando os ares,
de minha saudade.
E, ao cuidar da terra,
procuro consolo,
nesse momento de espera,
em que nossa semente,
não brota do solo.
Mas, em breve,
chegará a primavera,
e voará a borboleta mais bela,
novamente em meu jardim secreto.

sábado, 4 de junho de 2011

Eu não sei dançar.


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Ela estava ali, à minha frente.
Podia sentir seu sangue pulsar quente.
Na meia-luz do salão,
nos traços da solidão,
seu corpo se embalava no ritmo da canção.
Não daria bola para poemas de Drummond,
ao surgimento de uma nova constelação,
ou a crise diplomática entre Índia e Paquistão.
Embriagado no perfume,
esquecendo meus costumes,
minhas pernas tremiam,
meus olhos luziam,
toda a beleza exposta a minha frente.
Mas, cadê a coragem???
Não acredito, que viagem!!!
Estou com medo,
maior que o desejo,
que me faz suar a camisa,
Não posso levá-la à pista,
essa mulher de capa de revista,
por mais que insista,
os anjos e demônios.
Droga, eu não sei dançar!!!
Eu não quero pisar em seus pés,
dançando vanerão, maxixe prefiro jazz,
ou rolar pela pista com minha falta de destreza,
Que tristeza!!!
Outro a tirou pra bailar,
não sei no que isso vai dar,
só sei que dancei,
mesmo sem saber dançar.

Ontem choveu sobre mim.


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Ontem, eu acordei.
De olhos fechados,
o corpo dolorido,
nas sombras das luzes,
que eu teimava em apagar.
Ontem, choveu sobre mim.
Na rua vazia,
na tarde deserta,
cheia de inspiração.
Nas lágrimas do céu,
no corpo encharcado,
no tempo paralisado,
pela minha não reação.
Me encontrei na solidão,
na minha imagem refletida,
nas águas que eu temia.
E não corri.
Fiquei ali,
sentindo o frio,
aquecer meu peito.
E num sorriso contido,
senti que tu estava comigo.
No pensamento solto,
no riso louco,
na chuva que caia sobre mim.
Então, percebi que não existe o mal.
Eu que estava preso demais em mim,
Pra compreender que,
Tudo é belo,
quando se compreende,
o verdadeiro amor.

tango velho.


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Não repare meu estado.
Apenas me deixe uma bebida ao lado,
e meu corpo deitado,
esperando a extrema-unção.
Meu coração,
já se converteu aos pecados,
aos jogos do corpo,
e aos suplícios da alma.
Não me venha com verdades,
que condenem meus medos,
que exponham meus erros,
e que distorçam meus segredos.
Mesmo na morte,
serei eterno,
em minha cama de carvalho,
e detalhes de cedro.
Me deixe o último gole,
com algum tango velho.
Sou e sempre serei eu.
Na busca dos sonhos,
e me perdendo em Buenos Áries,
A terra da dança pó onde,
Sempre andei.

Nabucodozono


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Não existe amizade entre homens e mulheres, existe apenas a palavra condescendente de aceita o que não foi concebido...

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