sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

A segunda guerra civil Americana

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Ontem, abriram um bueiro e saíram de lá figuras imundas e medonhas dispostas a invadir o Capitólio, o Congresso deles.
Foi um ataque direto e covarde à democracia, à civilidade e ao estado de direito.
Foi um ataque terrorista comandado pelo próprio presidente do país.
Foi a tentativa de uma Segunda Guerra Civil Americana,
estimulada por ninguém menos que Donald Trump.
Foi algo que nem os piores inimigos da América ousaram engendrar e sonharam conseguir: jogar irmãos contra irmãos.
Foi uma ação de gangues, vândalos, marginais, milicianos, baderneiros e guerrilheiros do ódio e do caos.
Nas palavras do presidente eleito Joe Biden, tratava-se de extremistas e negacionistas que não respeitam a eleição,
não respeitam a democracia,
não respeitam a vontade da maioria do povo.
Era uma gente que envergonhava e não representava os verdadeiros americanos. Mais do que isso: uma gente que não representava à decência humana.
Nas minhas palavras, é o que acontece quando as instituições democráticas deixam figuras antidemocráticas esticarem demais as cordas da insanidade e da imbecilidade quando as instituições democráticas deixam passar a hora de um BASTA coletivo, estruturado e suprapartidário, com autoridades e legitimidades de várias representações.
Daí que, nos EUA, no Brasil, ou onde quer que seja,
quando se trata dos poderes constitucionais, das liberdades essenciais e dos direitos humanos universais, a questão é: 
Quanta mentira um país está disposto a engolir e quanto desaforo um país está disposto a aceitar?.
Precisamos ter a resposta enquanto é tempo.

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