quinta-feira, 7 de junho de 2012

Poema e poesia


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Abri as janelas, deixe
o ar gelado da noite
soprar pelo seu quarto,
na esperança de que isso nos ajude.
Se você sentir frio fale-me
que colocarei o braço em volta
de você antes que sinta-se tremula.
Peço desculpas
por não deixar clara minha posição.
Se você tem alguma esperança
de que tudo aquilo pudesse
se transformar em algo além da amizade,
então não tenho sido muito claro,
pois sou uma casa vazia,
por meses sem ninguém
condenada por abandono
completamente inabitável.
Minha casa é meu coração
que estar sempre com a porta aberta
para você investir e deixa-lo
funcionando outra vez.
No entanto apesar de tudo,
eu sabia que não iria deixa-lo morrer.
Quero que sabia que você
é minha poesia que eu leio
todas os dias,
e que eu sou seu poema que você
ler todas as noites
de modo constante, como leituras estranhas
e calmos diálogos decifrados
que passa. Até para mim.

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