quinta-feira, 13 de abril de 2023

Poema sobre o Revolucionário

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Jesus era um revolucionário. 
Um revolucionário desarmado,
que nunca pegou numa espada,
exceto aquela vez com o chicote,
mas não para ferir ninguém,
senão para destruir o mercado profano dentro do templo. 
Jesus colocava todos em pé de igualdade.
Homem,
mulher,
centurião,
soldado,
ladrão,
adúltera e escrevia no chão os pecados que todos um dia cometeram para se darem conta de que não estavam em posição de julgar ninguém.
Jesus incomodava na mesma intensidade em que cativava. 
Jesus fazia parte da revolução que morre e não dá que mata. 
Ele dizia que se a semente não morresse, não geraria vida. 
Amou tanto a ponto de se entregar,
se ofereceu como sacrifício intencional e não por falta de opção.
Alias, segundo ele mesmo, poderia naquela hora do madeiro convocar milhares de soldados celestiais para resolver mas não o fez. 
Inclusive, quando Pedro tentou dar uma ajuda na tentativa de defende-lo com uma espada, ferindo um soldado romano, Jesus pede a Pedro para guardar a arma, e ainda toca na orelha do seu malfeitor, curando-o. 
Jesus era assim, um absurdo. 
Refletindo nessa revolução dos que se entregam, muito me preocupa essa geração de seguidores de Jesus com a pistola na cintura.
Será que não entenderam a mensagem?.
Quantos hoje não sairiam as ruas armados ate os dentes para defender o Cristo?.
Até quando vai ter gente matando gente em nome de Jesus?.
Ele morreu para que tenhamos vida e muita vida.
E essa vida é aqui agora, não depois em algum céu ou plano espiritual. 
Portanto, se existe alguém perto de você que não esteja vivendo em abundância, a páscoa não chegou ate ela.
Cabe a você, assim como Jesus fez,
abrir mão de si mesmo, doar-se,
morrer um pouco para gerar vida ao seu redor. 

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Eu sou o problema

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O maior problema sou eu não o outro.
É comigo que tenho que lidar primeiro quando acordo e saio pra vida até quando me deito.
É com meus pensamentos bons e ruins,
é com meus desejos bons e ruins,
é com minhas lembranças boas e ruins, é com minha rotina do que gosto e do que não gosto,
é com meus medos, é com minhas obsessões,
é com minhas compulsões, é com meus sentimentos bons e ruins,
é com minhas sensações boas e ruins, enfim é comigo que lido todos os dias e todo tempo.
É a partir deste incansável lidar comigo mesmo que me habilito a tentar lidar com o outro em perspectivas melhores.
É admitindo a mim mesmo como ser falível que tento dar conta das demandas que me chegam o tempo todo.
É muitas vezes confessando que errei, que não dei conta, que não consegui, que não sei,
que consigo me solidarizar com o outro.
É comigo que tudo começa,
o bem e o mal, é a partir desta escolha, digo, do que vou potencializar e permitir que seja potencializado em mim cada dia,
o bem ou o mal,
que vou tentando dar conta de mim mesmo e do que me chega às mãos pra fazer.
Pra isto, conto com o Espirito Santo que me habita e, com amigos que me assessoram em amor,
aplicando mínimos de bom senso a tudo que penso, que falo,
que escrevo, que faço ou deixo de fazer.
É comigo que tudo começa, bem ou mal, sim,
é a partir de como olho a vida, o que permito que entre pra dentro de mim a partir do que ouço, do que leio e do que permito me habitar.
É a partir do que me deixo ser engravidado que dou a luz o bem ou o mal. "

terça-feira, 11 de abril de 2023

Mais do mesmo

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Os privilégios brancos não têm limites num país com 388 anos de escravidão dentro da lei.  
Sandra Mathias atleta do vôlei,
dona de escola de vôlei,
supervisora do Comitê Olímpico Brasileiro,
branca,
rica,
moradora de São Corado, agrediu homens pretos e uma mulher preta, entregadores, moradores da Rocinha, deu chicotadas, empurrões, chutes.
Tudo filmado.
E segue em LI - BER - DA - DE.
Se qualquer uma das vitimas, pretas, tivesse reagido como Sandra estaria presa, já teria passado por audiência de custódia e um juiz branco BRANCO e muito rico já teria encaminhado para Bangu.
Só existem pessoas como sandra, porque temos um judiciário e um legislativo focado em causa própria e uma sociedade que se pensa consequentemente.
Nem está em chamas o apartamento de sandra e ela continuará passeando com seu cachorro e vomitando seus ódios e seus racismos e votando na extrema direita.


domingo, 9 de abril de 2023

Um novo significado

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A Páscoa para os Judeus significa “passagem”, “travessia” na qual lembram a libertação da escravidão no Egito, comendo pão sem fermento, ervas amargas e cordeiro, e bebendo vinho.
No entanto, Jesus deu um outro significado para a Páscoa.
Jesus Cristo trouxe a “boa-nova”, esperança de uma vida melhor,
trouxe a receita para que o povo se libertasse dos sofrimentos e das maldades praticadas naquela época.
A morte de Jesus Cristo representa o fim dos tormentos.
A Cruz, então, é uma ponte,
não um destino.
Pra onde?.
A resposta vem do próprio Cristo:
“Eu vim para que vocês tenham vida,
e a tenham em abundância”. 
O sentido da fé não está em transcender a realidade cotidiana,
mas em entrar nela com ousadia.
Assim se vive em plenitude,
assim se experimenta o reino de Deus num grão de areia ou na contemplação de uma estrela, assim se extrai o melhor desta jornada, às vezes dura e dolorosa,
mas sempre extraordinária.
Diante disso, a Páscoa deveria nos impulsionar em trazermos mais pessoas para a mesa e não expulsarmos quem Jesus quis ter por perto.
De igual modo, nada deveria ser mais valioso e habitual para nós do que partir o pão até com quem nos traiu covardemente.
Por fim, se aprendermos com o Mestre que diante do pecado alheio a única coisa que devemos demonstrar é graça, nossos dedos estarão menos em riste e nossos joelhos mais dobrados ao chão enquanto lavamos os pés de quem Jesus decidiu amar.
Portanto a Páscoa para Jesus significa ressurreição, boas novas, nova aliança para que seja feita uma nova massa sem o fermento da maldade e da perversidade.
Nova Páscoa com os ázimos da sinceridade e da verdade porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.











sábado, 8 de abril de 2023

Falta de compreensão

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Para Jesus e seus discípulos,
era noite de celebrar a Páscoa judaica, na qual lembram a libertação da escravidão no Egito, comendo pão sem fermento, ervas amargas e cordeiro,
e bebendo vinho. 
Mas tudo termina com um outro momento, para mim,muito significativo.
Depois de celebrar a ceia, prevendo sua morte como ato expiatório,
um Jesus angustiado pelo que há de enfrentar, quer orar.
Ele convida os discípulos a acompanhá-lo até o Monte das Oliveiras, onde fica o Jardim do Getsêmani.
Eles seguem em silêncio, refletindo sobre tudo que Ele havia dito na mesa do jantar.
Eles se esforçavam, mas não compreendiam.
Eles sobem o morro, lentamente.
Já na praça, Jesus pede que fiquem ali e esperem por ele.
É um momento de solidão necessária.
Ele desaparece atrás de uma oliveira, confere para ver se não o observam,
e desaba. 
De joelhos, com o rosto entre as mãos, perto do chão, suando embora estivesse branco como cera e gelado de pavor, com o coração saindo pela boca, Ele permanece assim por tempo suficiente para que chegue a madrugada.
Uma lua cheia ilumina o Monte das Oliveiras e seu abandono.
Sua oração  não era piedosa, nem de mãos postas; era um desesperado grito de socorro e de livramento.
Quando se põe de pé novamente,
o horizonte já se tinge de vermelho, anunciando o pior dia de sua vida.
Ele volta para onde havia deixado os seus e os descobre pegados no mais profundo sono.
Foram vencidos pela comida, pelo vinho e pelo esforço de tentar compreender o que Ele lhes havia dito à mesa.
Os seus o abandonaram.
E isso continua acontecendo até hoje.
Enquanto Ele fala, pegamos no sono, levados por nossa embriaguez e falta de compreensão.

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Esta consumado

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Jesus amanhece preso.
Desde a madrugada parece que o inferno foi liberado para infringir a Ele as  mais torturas físicas e psicológicas para que, se valendo do pior que há em nós, Ele simplesmente desista.
Desista de nós. 
Lembro que em outras ocasiões estressantes, Ele bradava “geração perversa!.
Até quando vou suportar vocês?” 
Mas hoje Ele permanece mudo.
Calado.
Negando se defender.
Permitindo que os político-religiosos sempre eles sacrificasse um inocente, impondo-lhe um pacote de maldades.
A inveja,
o ciúmes,
o ódio,
a traição e a covardia.
O prazer psicopata na violência gratuita, o escárnio homicida,
o cinismo,
a vingança e a mentira. 
E tudo que não presta em nós une forças ilimitadas contra o Homem que alega nos amar sem limites. 
Ele quer ir até o fim.
Vai tentar!.
As pessoas pagaram pra ver!.
E viram!.
Viram que Ele suportou até gritar pro universo: “Está feito!.
Tudo pago, tudo consumado,
tudo resolvido, tudo perdoado”!.
E quem vive nessa Fé morreu com Ele naquela sexta para tudo aquilo que o condenou!.
Quem com Ele foi crucificado hoje recebe a garantia de que ressuscitará domingo!.
Hoje!.
Dia de limitar sentimentos hostis.
Dia de refletir como posso fazer ressurgir minha melhor humanidade!.
Dia de não desistir de si.
Nem dos outros, pedindo que Deus perdoe-lhes porque não sabem o que fazem por mais que saibam o que fazem.
Hoje!.
Tem abandono,
tem traição,
tem tortura,
tem dor,
tem crucificação,
tem morte.
No sábado tem o silêncio da sepultura, tem angústia,
tem incerteza,
tem escuridão de tumba. 
No domingo tem ressurreição,
tem vida,
tem recomeço,
tem alegria,
tem esperança.
Há que haver morte para que haja ressurreição.
Há que haver o silêncio do sepultamento para que renasça a manhã da nova vida. 
Há que haver esperança de que tudo tem seu tempo certo para acontecer. 
Deixe morrer em você o que precisa morrer.
Respeite o silêncio do sepultamento de suas dores e do passado.
Reviva com a alegria da ressurreição!.




Poema sobre a Sexta-feira Santa

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A sexta-feira dos judeus começa na quinta-feira às seis da tarde e termina na sexta à mesma hora ao entardecer.
Portanto, na última sexta-feira de vida físico, terrena de Jesus Ele foi traído.
Traído, negado e deixado pelos Seus amigos!.
Assim, do ponto de vista psicológico, relacional da Páscoa de Jesus,
tem-se a sexta-feira das traições, negações, abandonos e maus tratos; tem-se o sábado do silencio do Traído,
o choro dos negantes e a morte por suicídio de um dos traidores emblemáticos, Judas; e no domingo tem-se o grito do Traído vencendo todas as traições com a força da Ressurreição, que perdoa a todos os cativos da morte; posto que a morte,
ou o medo de morrer, sejam os fatores que, associados à inveja, frustração ou qualquer outro sentimento que decorra do medo da morte ou da necessidade de não perder a vida ou a oportunidade da existência façam as pessoas,
por caminhos diversos, traírem, negarem ou fugiram do amor antes confessado.
Assim, se a Páscoa nos fala da Libertação da morte e do medo de morrer, bem como nos anuncia a vitória da Ressurreição sobre as garras da morte, do mesmo modo nos fala de nós mesmos; sim, do nosso poder de negar e de trair; bem como do nosso poder de ressuscitar mortos pela via do perdão.
Quem nunca foi traído por algum amigo ou por vários deles?.
Eu já fui traído muitas vezes, e já trair amigos que ainda hoje são os melhores amigos pelo poder da Ressurreição.
Sim, pois Perdão é Ressurreição!.
No Evangelho Perdão é o poder que Ressuscita os que se suicidaram ante os nossos olhos, ou que nos traíram quando antes nos confessavam apenas amor.
Os temas de tais traições são diversos, bem como sua gravidade ou intensidade destrutiva.
Sim, pois há as traições que negociam você, como fez Judas; e há as traições que negam você, como fez Pedro;
e ainda há a traição dos que fogem de medo, racionalizando.
Quem me lê e me entende; e esse Ressuscita os mortos; posto que os traga de volta à vida pelo Perdão que ressuscita.
Que todos sejam perdoados Nele,
que Ressuscitou para me perdoar eternamente, e para me dar o poder de ressuscitar os que se mataram ante os meus sentidos.
Façamos isto em memória dEle.
O Domingo está chegando, há esperança!.




quinta-feira, 6 de abril de 2023

A maldade humana que não tem limites

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Nos últimos anos a sociedade foi adoecendo ainda mais,
sendo ensinada a resolver as coisas com violência, eliminando seus inimigos.
Discursos de ódio contra a escola, contra professores,
com a ideia de que o ambiente escolar é antro de maconheiro e os professores são infiltrados político.
Foi nesses últimos anos que as células neonazistas mais cresceram,
e eles mobilizam os jovens de alguma forma.
Jovens e crianças estão dentro de suas casas ouvindo seus pais destilando todo tipo de ódio, aplaudindo a justiça com as próprias mãos, elogiando torturadores e votando em quem defende o extermínio de quem a gente considera inimigo.
As crianças crescem absorvendo a ideia de que matar é algo natural quando feito por uma suposta “boa causa”.
Eles percebem que tirar a vida de alguém não é algo tão bárbaro assim.
A violência foi naturalizara, e os jovens perderam a noção da importância da vida.
Quando é naturalizado e defendido friamente a morte de quem quer que seja, o significado da vida se derrete.
E, praticar assassinato, seja por ódio, seja por um desafio de algum jogo macabro, seja pelo motivo que for, matar se torna natural,
pois a vida não teria todo esse valor.

Todos morremos um pouco

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Só a ‘tristeza’ define o nosso sentimento ante o massacre de crianças na creche de Blumenau!.
Amanhã será outro dia,
mas jamais seremos o mesmo!.
Porque a ‘tristeza’ inundou nossos corações! 
De onde vem a ‘tristeza’?.
Como se formou a palavra que expressa esse sentimento?.
A etimologia da ‘tristeza’ é tão nublada quanto a emoção. 
Cores,
dores,
grãos,
pó,
pedaços.
Tudo isso faz parte da ‘tristeza’,
essa coisa que nos tritura por dentro, consome a alma.
Faz anoitecer o dia.
Mas amanhã será outro dia.
Enquanto isso lembraremos sempre desse dia nos triturando com sinais de adoecimento galopante.
Todos morremos um pouco com essa violência.


quarta-feira, 5 de abril de 2023

Poema sobre a creche em Blumenau

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Hoje é um daqueles dias em que me recolho no silêncio.
Desde antes do almoço,
quando a notícia da barbárie nos tirou a todos o sossego e nos levou a sensatez, que não encontro palavra.
Meu dicionário está vazio de palavras e, especialmente, de sentido. 
Só um nó e uma pergunta martela minha mente:
Como pode que se replique o mal,
como tem acontecido em várias escolas nos últimos tempos.
Por que não replicam o amor?.
Me incomoda ainda mais que muitos preferem agredir e odiar o padre Júlio Lancelotti, que nos ensina a amar sem balança.
Podiam imitá-lo, não?.
Mas, parece que preferem repetir atentados, feminicídios, violência, agressão racial.
É só cair na boca da mídia, que já outro fato ainda mais grave se repete.
Por que?.
Tem uma história, que vem do campo de concentração de Ausschwitz,
onde três detentos foram condenados à forca diante de todos os detentos.
Os dois mais velhos morreram logo, assim que penderam.
O terceiro, um jovem, se debateu e debateu, em longa agonia.
Um detento perguntou a outro: Onde está o teu Deus agora?.
Por que ele permite coisas assim?.
O que assistia ao seu lado, ficou pensativo e respondeu: O meu Deus está lá, pendurado naquelas cordas.
Deus não nos abandonou.
A cruz de Cristo é Deus pendurado lá,
se solidarizando com as nossas dores e com as tragédias causadas pela loucura humana.
Que o Deus crucificado nos abrace e nos console em nossas dores e em nossa incompreensão do que aconteceu na creche hoje pela manhã.
Que o Deus da cruz não nos faça investir numa escalada de violência.
O Deus solidário é que nos ajudará a mudar este mundo louco,
que prefere repetir os maus exemplos, em vez de praticar e viver o amor.
Que o Deus solidário, ali, pendurado naquela cruz da Sexta-Feira Santa,
nos torne solidários também.
Olhemos as dores dos outros e os abracemos.
Não suporto mais as notícias de violência.
Me quebra ao meio saber que criancinhas são assassinadas pela cultura da violência que nos dominou.
Me ira lembrar das frases de defensores de governos tirânicos e mais ainda me lembrar dos representantes do povo simulando armas e gritando frases de morte.
Me ira, sobretudo, quem fingiu que não viu, por conveniência qualquer.
Gente que escolheu conviver com o lado mal de si, que resulta agora na matança de pequeninos por gente imersa na insanidade da violência terrorista.
Blumenau sofreu hoje seu atentado mais escandaloso.
4 crianças mortas à machadadas.
Não consigo entender.
Me lembro que "por causa da iniquidade, o amor se esfriará em quase todos".
Oro para que não se esfrie em mim.
Deus foi morto em Blumenau.
4x até agora.
Meu Deus não mata, morre.
E ressuscita em cada coração que se deixa vencer de amor.

terça-feira, 4 de abril de 2023

Pelos frutos os conhecereis

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Jesus disse “Pelos frutos os conhecereis”.
Algumas pessoas pensam que esses frutos são os “Frutos da Igreja”.
Ir na vigília de oração,
participar do culto de doutrina,
tomar a ceia,
ler a Palavra,
fazer evangelismo,
jejuar,
ir na escola bíblica,
ou seja, os frutos acabam se resumindo a uma agenda eclesiástica,
são frutos bichados!.
Quem dá esse tipo de “fruto”, adequa-se as regras comportamentais e fica em dia com a medição do “trabalho na obra”, é um sistema de organização do sagrado, nada pode produzir senão engano e tristeza.
Por isso vemos tanta gente que já leu a bíblia inteira, mas nada entendeu sobre a mensagem, ou os que fazem orações irretocáveis, com retórica e eloquência, mas sem ter experimentado a graça e a misericórdia como expressão do amor que vaza do coração.
Fruto, no Evangelho, não é fazer,
é ser, pois o bem aventurado é aquele que é!.
Sim, fruto é paz, alegria, mansidão, generosidade, solidariedade,
fruto é chorar pelas dores da Terra,
é afeiçoar-se dos excluídos,
é vencer preconceitos, é perceber-se como gente do bem, da verdade e da justiça.
O mais, digo com tristeza, é apenas a performance da religião sendo exibida no teatro do templo, a nudez da figueira recoberta de folhas, flagrada em plena performance, mas esvaziada dos frutos da vida.

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