.
A Páscoa para os Judeus significa “passagem”, “travessia” na qual lembram a libertação da escravidão no Egito, comendo pão sem fermento, ervas amargas e cordeiro, e bebendo vinho.
No entanto, Jesus deu um outro significado para a Páscoa.
Jesus Cristo trouxe a “boa-nova”, esperança de uma vida melhor,
trouxe a receita para que o povo se libertasse dos sofrimentos e das maldades praticadas naquela época.
A morte de Jesus Cristo representa o fim dos tormentos.
A Cruz, então, é uma ponte,
não um destino.
Pra onde?.
A resposta vem do próprio Cristo:
“Eu vim para que vocês tenham vida,
e a tenham em abundância”.
O sentido da fé não está em transcender a realidade cotidiana,
mas em entrar nela com ousadia.
Assim se vive em plenitude,
assim se experimenta o reino de Deus num grão de areia ou na contemplação de uma estrela, assim se extrai o melhor desta jornada, às vezes dura e dolorosa,
mas sempre extraordinária.
Diante disso, a Páscoa deveria nos impulsionar em trazermos mais pessoas para a mesa e não expulsarmos quem Jesus quis ter por perto.
De igual modo, nada deveria ser mais valioso e habitual para nós do que partir o pão até com quem nos traiu covardemente.
Por fim, se aprendermos com o Mestre que diante do pecado alheio a única coisa que devemos demonstrar é graça, nossos dedos estarão menos em riste e nossos joelhos mais dobrados ao chão enquanto lavamos os pés de quem Jesus decidiu amar.
Portanto a Páscoa para Jesus significa ressurreição, boas novas, nova aliança para que seja feita uma nova massa sem o fermento da maldade e da perversidade.
Nova Páscoa com os ázimos da sinceridade e da verdade porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário