segunda-feira, 4 de abril de 2011

Bandolim


.


A escultura,
de pedras,
vai ser,
feita,
antes de você dormir.
Seu desenho,
vai ser,
feita de gel,
ou acrílico.
Pegaremos,
aquele barco,
para chegar,
naquela,
linda praia.
Tocarei bandolim duplo,
por ter quatro pares de cordas.
Não tenho,
objectos,
Preciosos,
sou talentoso,
por viver,
montando castelos,
nas quedas,
das areias finas.
Sou poeta,
que fica,
em silêncio,
pensando,
nas palavras,
que vão,
Vira trechos,
que rapidamente,
vai ser lendas.
Você sempre,
foi minha,
musa do,
olha,
sou algum,
homem,
sem graça,
não gosto,
de coisas,
celestino.
Sou o amor,
para outros,
e a dor,
para muitos.
Fico em,
alguns cantos,
meio quieto,
para evitar,
remoções,
de choros.
Quero,
sempre,
ser honesto,
e desejável,
pro pessoas,
que não,
sabem,
o que falar,
e não,
sabem,
ser expressa.
Pois se existir,
pessoas assim
prefiro,
ser um,
solitário,
poeta vivendo,
de escritas,
para eu ter,
mais alegria,
do que tantas,
pessoas,
que viver,
fazendo,
o mal,
em plena,
luz do dia.

Filosofia ( amigo e saber)


.

Quero discutir ou raciocinar,
certos assuntos filosóficos.
Quero argumentar com sutileza,
sobre matérias científicas.


Quero saber dessa ciência,
dos princípios e causas.
Quero saber dessa amor e,
particularmente desejo investigar efeitos obscuros.


Quero cultiva a filosofia,
e viver tranquilo,sereno,
indiferente aos preconceitos,
e convenções do mundo.


Quero amar a filosofia excessivamente,
e estar de acordo constamente,
determinado que a filosófica,
é o amor pelo nosso saber.


La filosofía es el amor por el aprendizaje ...

Amor de poeta


.


Estou sendo vitima do amor,
nestas semanas,
por isso estou no encargo,
a que se está ligado,
pôr ou dizer por escrita,
dele nestas semanas...

Adjacência


.


Gosto de olhar com elevo,
ou com espanto toda,
estranheza provocada,
pela proximidade dos,
olhos daquela moça.
Gosto de visualizar,
todo brilho do céu,
adivinhando o presente,
passado e o futuro.
Gosto de repartir,
o pão irmã,
pro eu ter coração de ouro.
Gosto de está contíguo,
por ser minha vizinha,
próxima que se encontrar,
perto de mim constantemente,
e por não saber andar sozinho,
sabendo dos perigos que nos,
rodeiam fazendo companhia.
Gosto de ter-lá na palma da mão,
sobre o ninho, sobre o sol.
Gosto de ver flores na,
janela de sua casa,
e com muita sensibilidade,
traz o fogo do abraço,
que me incendeia.
Gosto de ver-lá colhendo,
ervilha e grão-de-bico,
e preparando cuscuz e tapioca,
com sorriso de paz,
que me acalma ao fecha,
na hora dos beijos,
que conceder abrigo.
Gosto de peneira terra,
plantando hortense,
para usa como condimento,
no tempero paliativo.
Gosto de compara-me a você,
pois nem certo homens,
pela sua idade,
te acompanharia.

domingo, 3 de abril de 2011

Um Final Diferente


.

Ainda penso em você,
vendo o filme na TV,
ouvindo nossa canção
que nunca muda de estação.
Enquanto leio as legendas,
desejo tua presença,
em roupas de seda,
lingeries de renda,
e o sorriso mais belo,
que dá sentido,
à minha vida.
Vejo a mocinha,
como a menina,
que descobri em teus traços,
que brilhava em teus olhos,
me encantava em teus gestos,
e brincava em teus sonhos.
Me vejo cercado,
por todos os lados,
como se cada ato,
sempre desse errado.
Mas, enquanto não aparece o "The End",
sigo em frente,
escrevendo no futuro,
um final diferente,
que teu desânimo,
pensa ser inevitável.
Jamais te apagarei com um clique,
mesmo que você acredite,
que isso seja o ideal.
Pois viver sem amor,
é deixar a dor,
escrever nossos destinos.

Amor colonial


.


Quero alimenta,
a combustão que faz,
arder o corpo em,
estado de origem,
produzindo calor e luz.
Quero uma substância,
que serve para queimar,
no primeiro instante,
do bicho lá no cio.
Quero estar de acordo,
com certas ordens,
para estar conforme,
o conjunto de organismos,
da mesma espécie.
Quero viver junto,
do seu corpo,
livre da terra.
Quero promove colonização,
feito de cores vivas,
que fazê-la realçar,
nossa coligação,
para fim comum.
Quero estar com você,
pro tempo integral,
cuidando da sua criança,
vivendo da sua mulher,
e amadurecendo da sua velhice.
Quero me comprometer,
a contrai uma obrigação,
pro ouvir a voz mais grave,
da mulher em ação,
de se entregar sem,
exercer o controle do corpo,
pro saber seu domínio,
mas os homens não se controlar,
pois a função da mulher,
é justamente nos controlar,
na mesma cama.

Meu Encontro em Você


.


Quando a noite se perde,
me encontro,
em teu pensamento.
Na essência de tua alma,
na luz da tua aura,
e em teus movimentos,
que, lentos,
aceleram meus batimentos.
Me encontro,
nas flores dispersas,
nas cores de tua aquarela,
no cheiro de tua primavera,
na tua beleza mais sincera e,
nos teus erros perfeitos.
Me encontro,
em tua respiração,
na tradução,
daquela canção,
que descreve o que sentimos,
na melodia,
que transforma teu dia,
em pura alegria,
e me contagia,
com tua felicidade.
Está na saudade,
da tua presença,
na lembrança,
do que ainda não vivemos,
e na criança,
que está aí dentro,
e sempre brota,
pra brincar comigo.
Me encontro,
nas torres e deserto,
mesmo longe,
te sentindo tão perto,
por estar aqui dentro.
Me encontro em você,
em tudo o que já foi dito,
e no que ainda será feito,
de um jeito,
que só nós saberemos,
e viveremos Meu Encontro em Você.

sábado, 2 de abril de 2011

Amor é outros desastres


.


Quem são essas pessoas,
que nos assombra de noite,
e nos abandona de dia?
quem são essas pessoas,
diz-se de forma não verbal,
como aceito e aceitado,
o amor de uma forma,
geralmente do particípio?
quem são essas pessoas,
que regressar ao,
ponto de partida,
quando se eram,
para traçar linha retas?
quem são essas pessoas,
que regozijam quando,
nosso amor consome,
todo fogo da lareira?
quem são essas pessoas,
que nos vêm pela,
sombra dos galhos,
e não ficam regurgitando,
nossa afeição demasiada?
quem são essas pessoas,
que nos absolver do castigo,
da processão e da castidade,
quando seriamos condenados,
por negamos o quarto escuro?
quem são essas pessoas,
afirmando contrário ao que se disse,
confundido nosso amor á paixão,
sem saber que o vício que domina,
é diz-ser do amor excessivo.

Imensa represa


.


Num espaço vago,
sob o horizonte quebrado,
sigo teus passos,
sem a pretensão,
de estar ao teu lado.
É apenas minha intuição,
que sente teus ecos,
de coração perdido,
sorriso fingido,
pra agradar aos outros,
e esquecer de si.
Nunca escondi,
os meus sentimentos,
que a todo momento,
sublinho em traços fortes,
mesmo que a sorte,
tenha nos abandonado.
Se é pecado,
admirar tua luz,
mesmo que tenha se apagado,
sou culpado,
por tentar mantê-la,
sempre acesa,
mesmo presa,
nessa imensa represa,
de sentimentos ocultos.
Estou aqui,
do outro lado do muro,
pra te ver sorrir,
e te fazer compreender,
quem você é,
e que não pode fugir,
de si mesma.

A Razão do Absurdo


.


Você sabe o que sinto.
No frio mais intenso,
na primavera mais bela,
na canção de todos,
ou na solidão de domingo.
No fim da linha,
ou no começo de tudo,
com olhares falantes,
ou gritos mudos.
Você sabe o que sinto,
na razão do absurdo,
na lógica insana,
na emoção exata,
que nunca obtêm,
nossa resposta correta.
Você sabe,
na sua intimidade,
e no eco,
de todos os corações,
como a força do vento,
que disfarça seu medo,
nas ondas que se chocam,
e voltam ao mar.
Sei onde desejo estar.
Na tua tela,
derramando minha aquarela,
sobre as cores opacas,
que tiram teu brilho.
E em duas mãos,
pintarmos um caminho,
que sozinhos,
jamais teríamos,
a mesma beleza.

A Fuga da Esperança


.

Ignoro a hora,
a distância dos fatos,
o atropelo dos acasos,
que nunca cruzam,
nosso caminho.
Fui embora,
sem sair do lugar,
abandonando um lar,
que nunca foi meu.
No deserto de teus sonhos,
resisto a teus assombros,
e planto meus desejos.
Eles não morrerão secos,
regados pelas tuas lágrimas,
mas brotarão intensos,
ao despertar tuas asas.
Na fuga da esperança,
resta teu esboço,
um contorno triste,
sem cor,
onde o amor,
se tornou doloroso.
E eu, não questiono.
Apenas respeito,
teu jeito,
de enfrentar o mundo.

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