segunda-feira, 4 de abril de 2011

Adjacência


.


Gosto de olhar com elevo,
ou com espanto toda,
estranheza provocada,
pela proximidade dos,
olhos daquela moça.
Gosto de visualizar,
todo brilho do céu,
adivinhando o presente,
passado e o futuro.
Gosto de repartir,
o pão irmã,
pro eu ter coração de ouro.
Gosto de está contíguo,
por ser minha vizinha,
próxima que se encontrar,
perto de mim constantemente,
e por não saber andar sozinho,
sabendo dos perigos que nos,
rodeiam fazendo companhia.
Gosto de ter-lá na palma da mão,
sobre o ninho, sobre o sol.
Gosto de ver flores na,
janela de sua casa,
e com muita sensibilidade,
traz o fogo do abraço,
que me incendeia.
Gosto de ver-lá colhendo,
ervilha e grão-de-bico,
e preparando cuscuz e tapioca,
com sorriso de paz,
que me acalma ao fecha,
na hora dos beijos,
que conceder abrigo.
Gosto de peneira terra,
plantando hortense,
para usa como condimento,
no tempero paliativo.
Gosto de compara-me a você,
pois nem certo homens,
pela sua idade,
te acompanharia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens mais lidas