sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

cataclisma


.


Seja no marasmo dos dias,
ou no cataclisma de teus olhos,
me encontro preso,
nas curvas que desejo.
Á paixão que me implore,
ao fascínio da tua aura,
à necessidade de me completar
sem tua presença.
Estou resignado,
ao meu destino condenado,
mas inflamado pela esperança
que molda meu ser.
Sou mais que sombra,
que esconde os sonhos,
ou fantasma,
que vaga em tuas lembranças.
Sou homem,
que não se contenta,
com a terra,
e busca tocar a lua,
que te vê,
como deusa coroada
mesmo que,
teus instintos de mulher,
sejam saciados,
por outro corpo.
Apenas fecharei meu peito,
deixando que o tempo,
faça o que deve ser feito.
Agora é tarde,
pra ancorar em qualquer porto,
pois descerei o rio do amor,
por toda a vida.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

sutilmente


.


Nas músicas que escuto
e não posso te cantar,
nos filmes que vejo,
e não posso te mostrar.
Nos livros que leio,
e não posso te contar,
nas ruas que vago a esmo,
e não posso te levar pela mão.
No vento que sopra em meu ouvido,
e não posso te mostrar a direção,
no doce que saboreio
e não posso te dar um pedaço.
Na paisagem que escurece,
e não posso encontrar a lua,
que está em outro céu,
eu te encontro.
Aqui dentro,
como um respiro,
um delírio,
uma miragem
que me faz sentir vivo.
É o amor
que está além de nossos olhos
que não te vêem,
dos meus braços
que não te envolvem
e dos meus lábios
que não te beijam.
E me faz sentir vivo.
Então, me afasto sutilmente
com medo dessa loucura quente
que derrete minhas entranhas
e não estranhe minha ausência.
Pois, enquanto eu viver
só te peço
pra não me deixar morrer
dentro de ti.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Um discurso americano e outros poemas


.

Tantos os discursos que ouvimos,
como rítmicos, com rimas,
e poesias criticas respeitadas,
pela pessoa que se opõe.

Vemos e ouvimos cenas cantadas,
e declaradas de carácter leve,
e alegre sobre determinados,
assuntos que não se aparta da sua opinião.

Queremos se oportunistas,
para combater o governo,
queremos coisas contrárias,
daquilo que se opõem.

Somos os bens da fortuna,
dividido entre classes e famílias,
nesse orco mundial,
de pessoas ou de coisas.


Só queremos lutar pela liberdade,
e contra a servidão escrita,


Só queremos viver sem,
absoluta sujeição a um senhor.


Só queremos evitar os abusos da liberdade,
todo momento da vida, dia após dia, após dia.


Só queremos saber como ser livre,
a cada instante da vida, instante de cada dia.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Miami


.

Vou passar de um país,
para outro nessa viagem,
periódicas e irregulares,
feita por milhares de pessoas.


Vou encontrar castelos de papel,
ou deparasse com ocorrências,
que não se explica por causas naturais,
que se diz capaz de os praticarem.


Vou migrar para encontrar,
Gnomo e cristalinos,
ou criados-mudos que foram,
criado pela criatura decerto.


Vamos encontrar o Hard Rock Café,
a nova propriedade desse chão,
e imaginar a nova semente,
das danças ao rito da chuva.


Vamos encontrar as folhas caídas,
o branco da neve obscurando o ar,
as lágrimas de amor,
e tudo que sonhar.


Vamos aviva esse país,
cercado de astro e estrelas,
e trazer as lembranças por nosso quintal,
quando tivermos motivos de canções.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ouro de Minas


.


Hoje indicarei alternativas,
por outras palavras
de outro modo que te envolvera,
sempre mais ao me ver.


Hoje viajarei como ourives,
vendendo ouro e prata,
para volta pra casa mais cedo,
fazendo o mais fácil sem medo.


Você é diferente das outras,
viver em outrora de sentimentos,
contemplando a cidade,
pouco a pouco extraídas.


Vamos andar a pé nas estradas de terra,
para procuramos cavernas,
ou grutas escondidas,
de outros ás ocultas.


Estamos cavando o seio da terra,
sem se habitante dessa terra,
apenas trabalhamos para encontrar mineral,
no interior ou na superfície da terra.


Queremos encontrar o produto derivado,
para fumamos o fogo de palha,
e esquecer o que passou,
nas lindas canções de amor.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

La solitude


.

Sinto o cheiro do café,
que se prepara,
no fim da tarde,
depois de torrado e moídos.

Bebo minha cafeína sozinho,
para não dormir na rede,
neste solstício de verão,
e ter sono de sonhar.

Sei que amanhece no dia seguinte,
mas estou ainda no passado,
e não no futuro em que se está,
longe da minha companheira.

Estou sem a paz no pensamento,
guerrilhando contra a solidão,
com sons de carrilhão,
sem solidariedade de outros.

Sei que anoitecera brevemente,
e eu estarei rindo sozinho,
dos pensamento que tenho,
ao ar da minha vida.

Queria saber quem sou eu,
se eu sou velho ou criança,
nessa momento pra viver,
e para morrer desabitado.

Minha vida é visualizar o mundo,
e caminhar com o povo,
por ser solidário e solitário,
nas simples emoções de ter uma visão e sonhar.

Todos os dias minha vida será assim,
tão feliz e sozinho no caminho,
brincando com minha companheira,
pois o tempo é minha brincadeira.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O clone


.

Pessoas nascem do,
mesmo parto que outrem,
designado de dois frutos,
unidos um ao outro.

Eles foram designados,
dos músculos que formam,
a barriga das pernas,
idêntico ao outro.

Eles foram designados,
da mulher que deu,
á luz a filhos gémeos,
naquilo mais puro.

Pessoas querem produção de clone,
através de células ou organismos,
originários de outros por,
meio de multiplicação assexual.

Pessoas querem pessoas,
geradas dessa forma,
nesse corpo simples,
que destina a receber.

E quando receberem,
escutaremos sons,
lastimosos e plangente,
por ser uma bela criação.

Trauma


.

Quero eliminar sensação,
de fundamentos sem motivos,
desse efeito de felicitação,
que recebi de graça.


Preciso voltar no tempo,
todo fugindo e se transforma,
no passado reconhecido,
das coisas tangíveis.


Quero escrever coisas,
para estar vivas,
nas coisas fingidas,
que ficarão.


O que importa a feridas,
do meu coração que rasguei,
por diz tudo o tudo do diz,
no conjunto de perturbações.


Eu só quero escrever,
para diz tudo no papel,
evitando gritos,
atravancado pela ilusão.


E quando eu quiser,
para de escrever,
perderei os sentidos,
que morreram por falta sentido.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tem cegos que vêem


.

Tem cegos que vêem,
sentimentos profundos,
de saudade angustiosa,
e indefiníveis.


Tem cegos que vêem,
a cegueira embotada,
no rosto de alguns,
por se tolo e não vê.


Tem cegos que vêem,
o fanatismo dos outros,
por alguém ou por alguma coisa,
como razões o que tem sido operado.


Coisas que não vemos,
temos cepticismo,
coisas que vemos,
temos receio.


Mas todos são iguais,
perante a natureza,
complementando o que,
esta nas leis necessárias.


Tem cegos que vêem,
a dor da ingratidão,
por mas que fizemos,
que fizemos sem pensar.


Os cegos verem coisas,
como se fossem sonhar,
os sonhos que nenhum,
visualizado poderia devanear.


Tem cegos que vêem,
coisas que nenhum,
visualizado poderia ver,
porque se apega a futilidade.


Tem cegos que vêem,
tem visualizadores que vêem,
mais que proibir,
alguém de ver ou de imaginar.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Veja o nosso mundo!!!


.


Preciso aprender tantas coisas,
para evitar tantas despedidas,
que despedi por jogar tudo a perde,
por pensar o que era mau e bom pra vocês.


Quero ir num lugar,
por onde se vai,
ou é levado em vez,
de produz vexação.


Quero percorrer caminhos,
que se percorre,
para um a outro lado,
afastado dos preconceitos.


Não sei quem sou eu,
pra tentar julgá-los,
ensinado o que dever fazer,
ou deixa de fazer.


Se quiserem um conselho não se iludam de novo comigo,
vocês me conhecem,
se olhem no espelho aprontei tantas vezes sem sentindo,
vocês não merecem.


Quando percebo que o amor,
pode transformar momentos,
o mundo é melhor!
para se viver...


Nós estamos em todos,
e todos estão em nós,
vivendo o futuro,
e não o passado.


Desejo que todos,
vejam o nosso mundo,
e percebam que não soubemos amar,
o amor em outras opções.


Estamos vivendo na classe dos funcionários,
principalmente das secretarias do estado,
por estupidez da feição,
e enquanto houver burocracia não vai a ver poesia.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Good times


.

Nossos bons tempos,
eram da qualidade superior,
satisfazendo ou adequando,
surpresas aprovadas.


Nossos sentimentos eram,
benigno,justo e razoável,
tínhamos boa educação,
de modos que notavam.


Tínhamos há calmaria,
que no mar sucede a uma tempestade,
tivermos o sossego ao,
escutamos musicas tranquilas nesse serenidade.


Tivermos a bondade para ajudar pessoas,
com vinte centavos de balas,
que viviam nas ruas,
nos guetos e nos becos escuros.


Não existia tantas pessoas carentes,
sobre carros elétricos que se move sobre trilhos,
ou televisão colorida para mostrar,
em outras cores as imagens de fato atuais.


Vivíamos sem o sentido da ausência,
quando há juventude curtia sol e praia,
que ontem admirávamos indivíduos,
que nos tornavam a gente tão feliz.

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