segunda-feira, 16 de maio de 2011

Amor imortal


.



Quero que nosso amor,
tenha duração perpétua,
para eternizar na memória,
dos homens que maquina,
pensamentos viciosos.
Quero adquirir bem-aventurança,
para buscar zelo,
na tua face que não se move,
e não altera_se,
na casa ou na terra,
por ter paciência,
nas cobertas de tapeçaria.
Quero teu perfume,
emanado pelo deleite,
do seu corpo premeditado,
no crepúsculo da tarde,
e na escuridão dos sonhos,
para seguir o caminho de sua casa.
Quero seu sorriso que,
me rende para impôr silêncio,
na boca inteligível,
para falar que te amor,
exaltando de um termo,
mais que mil palavras.
Quero devanear você,
até a noite terminar,
para prometer o sol,
e a lua no próximo anoitecer,
não prometendo,
que nem um segundo te esquecer.
Quero lembra de mim,
quando olhar pra você,
para fazer o verdadeiro,
amor acontecer.
Quero exprimir pensamentos,
por meio de palavras,
explicando que eu já,
te amava assim,
e não sabia.
Quero afirmar que se você,
não existisse,
eu te inventaria,
pois nosso amor é imortal,
e as muitas terras,
não podem preencher,
dois corações que foram unidos,
sem ninguém existir,
para separar.
Quero está com você,
no crepúsculo matutino,
para amar minh'alma,
em qualquer sentido,
da qual não,
exista saída senão,
por um de dois modos,
ambos difíceis encontra-se.
a forma mais perfeita,
para se expressar.


Autor: Wanderson Francisco.

Fenômeno químico


.


Quero estuda sua natureza,
e a propriedade do corpo,
pelas leis das suas,
transformações básicas,
para refere ou pertence,
á química em geral,
obtido por meio da química,
do motor de um coração.
Quero levanta-me amiga minha,
e visualizar o inverno passando,
a chuva cessando para,
aparecerem as flores na terra.
Quero observa-lá fumando,
um zinho ao assistir,
Clarlie e Lola,
com o seu falar muitíssimo suave.
Você é mais formosa,
entre as mulheres,
pro transmitir queimas em gerais,
sabendo que ainda não serviu,
por não ter cópula carnal.
Quero te amar até,
o amor evaporar,
por retiramos calor demais,
do nosso corpo que encontra-se,
no estado ardente e cedente,
produzindo calor e luz.
Quero ter a mesma grandeza,
para te amar a vida inteira,
tendo todo desejo de ver-la,
conduzindo nossos filhos,
até o Central Park.
Quero se inflama,
por esse amor,
se a mistura de combustível,
e comburente de honestidade.
Quero ter a certeza,
que dois errados não,
fazem um certo,
para depois saber,
que as muitas águas,
não podem apagar,
este amor,
muitos menos os rios,
conseguiria afogá-lo.

Autor: Wanderson Francisco.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O amor e outros delírios


.


Sou vítima da saudade,
escravo da vontade,
algoz da minha paz.
Pois qualquer paisagem,
tem tua cor,
qualquer canção,
tem tua voz,
e qualquer aroma,
tem teu cheiro.
Sou teu por inteiro,
no feitiço da noite,
ou na sobriedade do dia,
confundindo a euforia,
com a mais dolorosa melancolia.
Sem saber onde andas,
te encontro aqui dentro,
ouvindo meu peito,
ecoar teu nome.
E quando você some,
não ouço mais nada,
apenas essa necessidade,
que rouba minhas verdades,
e precisa te ter por perto.
Sem você,
o oceano vira deserto,
o engano se torna correto,
e eu,
em delírio completo,
me sinto vazio,
como um rio sem foz,
o eu sem o nós.
E o amor,
em sua loucura,
se perpetua,
mesmo que não seja,
na forma mais bela,
que você mereça.

domingo, 8 de maio de 2011

Mães


.

No agrupamento dessa frase,
Na intensidade desse trecho,
Na pratica das palavras,
e no capricho dessa vida.

No universo paralelo,
No amor a dois,
Nas lamentações sentimentais,
e nas conversas formais.

Mãe meu amor materno,
Minha doce e eterna paixão,
Mãe minhas explicações,
de meus ensinamentos.

Minha incerteza de,
Que eu nasci com amor,
para aprender a viver,
pra nascer de novo.

Mãe meu sentimento,
Que não tem explicações,
para Jura que minha vida sem você,
Não teria sentido.

Porque existe essa palavra,
Tão simples mais que,
Pra gente e tão importante,
Nas nossa vidas?

Mãe não tem preço,
Que apague seu amor,
puro é Verdadeiro,
e é por isso que veneramos vocês todos os dias de nossas vidas.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

cão perdido


.


Desculpe meu jeito sério.
Ando aéreo,
caminhando num deserto,
como um cão perdido,
sem te ver por perto.
Uivo meus lamentos,
lambo minhas feridas,
canto em capela,
a canção que você não pode ouvir.
Sinto tua falta,
sem fazer segredos,
disfarçar vontades,
ou inventar enredos.
Pois, não é só teu sorriso,
que me ilumina.
É o rir do esquecimento,
o brincar com a realidade,
é libertar a fantasia,
e me prender em teus braços.
E se hoje,
pareço fazer tudo errado,
cavo um grande buraco,
só pra fazer graça contigo.
Pois sou teu menino,
que fica escondido,
só esperando,
você voltar.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ana e Léo


.



Ana era uma escritora nova,
Muito querida que morasse em Minas,
Que convivia de uma grave doença,
Sem existir cura de vícios ou defeitos.

Léo era um leitor de poesias sublimes,
Que se despertava o sentimento,
De seu belo caráter para,
Comove ou eleva a alma.

Ana estava na vizinhança,
Comendo sua fruta preferida.
E Léo visitava seu titio,
Que morava em Ribeirão.

Ana decidiu-se passear em Ribeirão,
Pois, não saía mais da sua residência,
E só ficava olhando as paisagens da janela,
Cheirando as flores de açafrão.

Léo saiu do seu tio,
Às três horas da tarde,
E coincidentemente Ana,
Voltaria para sua residência na mesma hora.

E os dois seguiam seu rumo,
Pela mesma estrada de barro,
Quando se encontraram,
E sem vida não deram indícios de que se reconhecia antes.

Ana ficou com seus olhos arregalados,
E Leó ficou pouco espaçoso,
Mas de repente surgiram as primeiras palavras,
Naquilo que resulta de uma força.

E no surgimento do diálogo,
Ana descobriu que Léo era amante das obras-literais.
Então começaram pronunciarem em voz alta,
As poesias de Chico, Mário e Drummond.

Ana virou sua cabeça,
E olhos fixamente para Léo,
Que começou a ler com ela, mas logo Léo parou,
Porque não sabia de cor as letras inteiras.

Mas, Ana continuou percorrendo com a vista,
As coisas escritas,
Pois, sabia todas as estrofes,                                                  
Leó convidou - lá para debaixo de um carvalho.

E os dois começaram a ser entenderem,
Ao juntá-lo em palavras inteiras,
Todos os fonemas e sons,
De uma linda poesia.

Ana começa a ler,
Uma antiga poesia,
De amor escrita,
Pelo Chico.

Léo começou a ler,             
Uma antiga poesia,
De amor escrita,
Pelo Mário.

E os vizinhos correram para ver,
De onde vinham aquelas vozes,
Eles ficaram na janela lateral,
Para observá-lo dois interpretando todas as poesias de Drummond.

Leo afirmou-se que as poesias,
Tocaram o seu coração,
Pois, fez com que ele,
Se lembrasse dela sem a conhecer.

Ana aprendeu com isso que nunca,
Sabe-se que vai penetrar na,
Escuridão de mente das pessoas,
Que praticamente são incapazes de entender, e de se comunicar.

E mesmo com tudo diferente,
Os dois iniciaram uma relação descrita,                                    
Debaixo daquela árvore que despendeu o fruto ao,
Cair no solo enterrado pelo esquino que foi esquecido algumas horas.

Mas, Ana não revelou sua doença incurável,
Naquele momento de paz,
Pois, mesmo que o amor se esfrie como estás escrito,
Basta reacender novamente.

Os dois viveram tudo naquele momento,                        
Pouco tempo depois desse ocorrido,
A enfermidade de Ana agravou-se,
Até ela falecer por não ter curar.

Leó lembrou-se dela ao ver,
As imagens das gravações dela,
Escrevendo suas belas poesias,
Lançada em 2009 pela sua irmã querida.

E todos podem si perguntar,
Porque estão sozinhos (as)
E responderá que a barreira lingüística,

A falta de amigos e o clima frio contribuem para se sentirem solitários (as).

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Enfermo de amor



.

Fui um cão sem dono,
Derramando meu nome,
Nas esquinas do Sertão,
Regozijando e não me alegrando,
O que tende ser.
Hoje apenas sou bicho,
Lá do cio,
Tendo a fonte do prazer,
Para lembrar desse amor,
Mais que de mim.
Atingir a situação,
Almejada quem é,
Apenas ter você,
Na palma da mão,
Para ser o que for,
O que tende ser,
Pois por que razão seria eu,
Como a que seria os teus ex-companheiros?
Assevero que estou enfermo de amor,
Por esse amor ser suficientemente,
Para eu cair doente,
Aponto de você cuida desse enfermo.
Me tornei enfermo,
De amor por você,
Existindo uma cama destinada,
A enfermo com eu.
Me adoeci demais,
Por observa-lá,
Cozinhando canja e canjica,
Da sua melhor forma.
Estou andando agora,
Sempre doente,
Com a falta de saúde,
Por causa desse amor,
Gentil e agradável.
Me sinto débil,
Pela sua clara presença,
Debruçada sobre o sofá,
Para assistir Tom e Jerrey.
Quero reunir nossa tribo,
Para fazer o que for,
Antes que desfaleço de amor,
Por você em Ribeirão.
Quero finalmente,
A tua face,
Para olhar face á face,
O que tende ver,
Consolidando que o amor,
Não precisa razão.
Quero teu amor,
Singelo e feliz,
Não preocupando-se,
Com nossa razão,
Pois a razão não,
É dona do destino.

domingo, 24 de abril de 2011

A lógica dos fatos


.


Nas palavras que te digo,
nos gestos que ignoro,
ou nos pensamentos que esqueço,
me entrego.
Na corrente que me afasta,
pego a onda,
que me leva à tua praia,
por necessidade de sobrevivência,
uma eterna resistência,
a lógica dos fatos.
Não tenho feito,
nada certo.
Apenas virei objeto,
de meu próprio eco,
que não soa,
aos teus ouvidos.
Me tornei menino,
de pouco sorriso,
e muito silêncio,
de linha reta,
em queda livre,
ou sonhos solitários,
que me roubam o sono.
Já te entreguei,
meu melhor brinquedo,
nas noites frias,
ou amanhecer quente,
de mudanças nulas,
ou de repente,
você me abandona,
em pleno ar.
Agora, me resta respirar,
fechar os olhos,
e reaprender a voar.

domingo, 17 de abril de 2011

A natureza tem um tempo bom


.


Sou nativo.
Andando conforme á natureza,
seguindo a ordem regular,
das coisas.


Sou nativo.
Designando o filho,
que não provém,
do matrimonio.


Sou nativo.
vivendo no estado do que,
é produzido pela ação,
da natureza.


Sou nativo.
Reproduzindo nas artes,
da natureza e da vida,
sem exclusão dos meus aspectos.


Sou nativo,
Considerando feios,
e repugnantes as,
coisas sociais.


Sou nativo.
vivendo junto do conjunto,
e sistema das coisas criadas,
pelo caráter de um individuo.


Sou nativo.
Pensando como Índio,
ao olhar com elevo,
todas as pessoas desconhecidas.


Sou nativo.
Pensando que a ficção não faz,
semelhança com a realidade,
mas a realidade faz á semelhança com a ficção.


Sou nativo.
Me escondendo como inocente,
nas matas e florestas,
mas não como como individuo que vive do latrocínio.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Teu ventre


teu ventre

.

Preciso de teu corpo quente,
numa lingerie transparente ,
refletindo em meus,
olhos a projeção dos sonhos.
Quero a lua crescente invadindo,
a janela e libertando a fera,
que se esconde no presente.
Ver teu olhar de felina,
refletindo meus desejos,
e na intensidade dos beijos,
domando meus sentidos.
Por devoção, me entrego à tua sedução,
às fantasias de teu jogo,
e ao calor do teu fogo.
Me prendo em tuas cordas,
e me liberto em teu ventre,
onde minha serpente devora,
teu fruto do pecado.
E, ao teu lado, adormeço,
exalando o prazer que só,
teu corpo de mulher pode me agraciar.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Comício das reformas 1964/1968


.

Quando entrar Outubro,
juntamos as pessoas,
para tratar de assuntos políticos,
da melhor forma possível.


Quando entrar Outubro,
permitem a existência,
deste tipo de organização,
no inteiros das forças.


Quando entrar Outubro,
podemos citar a assinatura,
do decreto estabelecendo,
o monopólio de petróleo.


Quando entrar Outubro,
permitem á petrobras,
trocar petróleo com outro produtos,
nacionais acusados de subfaturamento.


Quando entrar Outubro,
conseguimos cooptar,
a opinião pública,
sem nenhum tipo de coação.


Quando entrar Outubro,
não nos assustamos,
com a ameaça vermelha,
ocorrida no Brasil.


Quando entrar Outubro,
executam pontualmente,
o que falta fazer,
pois eu já cumpri o meu dever e vocês?


Quando entrar Outubro,
não perdemos o entusiasmo,
no que ainda falta edificar,
da nossa melhor forma.


Quando entrar Outubro,
vivemos o presente,
sem ter receio do que há de ser,
pois o medo do futuro é simplesmente saber se haverá futuro.

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