quarta-feira, 30 de março de 2022

A economia não é uma ciência exata

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A economia não é uma ciência exata.
A saúde das finanças de um país,
de um governo ou de uma família depende de boas práticas,
boas dosagens e boas calibragens.
A queda do dólar, por exemplo,
que chegou a 4 reais e 91 centavos, traz problemas em algumas áreas, mas vantagens em muitas outras.
O câmbio mais barato desestimula o setor de exportações.
Isso porque ele diminui os ganhos com as vendas de mercadorias para fora do país, reduzindo a entrada de dólares.
Hoje, por enquanto, esse problema não existe porque, apesar da trajetória de queda,
o comércio exterior segue em situação ainda confortável,
no mínimo razoável.
Ruim para os exportadores,
a cotação menor do dólar traz ganhos internos, benefícios domésticos.
O primeiro e mais importante impacto favorável é a menor pressão sobre a inflação.
A cotação da moeda americana mais baixa resulta em uma série ou cadeia de custos financeiros e operacionais também mais baixos.
Preços mais baratos incentivam o consumo, que incentiva a produção, que incentiva a geração de emprego e renda, que incentiva o crescimento e o desenvolvimento.
É assim que deve funcionar na teoria.
O problema é que, não sendo a economia uma ciência exata,
às vezes esse ciclo demora a se completar.

sábado, 26 de março de 2022

O que o mundo precisa

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Não tente impor a sua religião sobre os outros.
Não tente transformar o seu país, em um país evangélico.
Não tente converter pessoas a religião evangélica, você vai cometer o mesmo erro dos cristãos lá do 1° século tentando converter pessoas a religião de Moisés.
Não tente converter pessoas a religião de Calvino.
Não tente converter pessoas a religião de Lutero.
Não tente converter pessoas a religião dos metodista, dos batistas, dos presbiterianos, dos assembleianos.
Não tente transformar as pessoas em evangélicas.
Não imponha sobre os outros a sua religião.
O mundo está cansado de religião
Lamentavelmente, a religião só serve para ensinar a gente quem a gente deve odiar.
O mundo não precisa de mais religião, o mundo não precisa de mais de templo evangélicos, não precisa de catedrais em avenidas.
O mundo não precisa de instituição religiosas o mundo não precisa de levitas e sacerdotes apóstolos, bispos paipóstolos o mundo não precisa disso.
O mundo precisa de bons samaritantes.
O mundo não precisa do dogmatismo, da doutrinação dos doutores da lei.
O mundo precisa de gente disposta a perdoar pecados em nome de Jesus.
O mundo não precisa de fariseu que exclui quem pode quem não pode sentar à mesa.
O mundo precisa é de gente que foi alcançado pela graça e a misericórdia de Deus e que reparte o pão com quem chega e diz para todas as pessoas e quaisquer que sejam elas que elas são bem-vindas.
O mundo não precisa de igrejas e altares que viram palanques em anos de eleições.
O mundo não precisa de lideres religiosos que em anos de eleições viram cabos eleitoras.
O mundo precisa é de discípulos para apregoar as boas-novas, que conserve o primeiro amor acima das tradições, dos rituais, do dogmatismo, da cartilha comportamental da cúpula religiosa; que geram dores, culpas, fardos, exclusões e tristeza.
O mundo precisa de conservador no sentido de conservar o evangelho do Reino; que inclui, que abraça, que perdoa, que dialoga com a cultura, em detrimento do dogma engessado que oprime.


sexta-feira, 25 de março de 2022

Poema sobre o Cordeiro morto

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A bíblia diz que o cordeiro foi morto antes da fundação do mundo,
antes de existir qualquer coisa,
o sangue já tinha sido derramado.
A cruz vem antes da crucificação,
a crucificação é apenas o momento histórico do que já havia acontecido antes do nada.
Quando um casal decide ter filho,
dos dois saem vida, cada um da um pouco de si pra gerar uma vida.
Quando Deus decidiu criar vida,
ele se sacrificou, ele se deu.
E quando ele fez tudo existir,
tudo já estava decidido nele para ele e por ele, e a crucificação já estava posta, e como Deus não espera por nada, porque só espera quem vive no espaço-tempo, tudo está acontecendo nele ao mesmo tempo e sem tempo.
A criação está acontecendo nele tanto como o arrebatamento,
assim como todas as coisas, presente, passado e futuro,
estão nele, a linha do tempo está nele, tudo se move nele e por ele e para ele.
Deus é eterno, a eternidade não é um tempo sem fim, e sim, a ausência do tempo.
Tudo desde sempre foi focado na vida, na cruz, por isso a bíblia fala que quando Jesus fosse crucificado, tudo estaria sendo atraído para cruz, presente passado e futuro olhando pra cruz.
Todo eleito foi salvo pelo sangue, mesmo os que morreram antes da crucificação.
Existimos por causa do sangue.
Temos vida por causa do sangue.
Deus escolheu o sangue como símbolo de vida.
O sangue da crucificação representa a vida que foi dada antes da fundação do mundo,
antes de existir universo,
antes do nada, o perdão de vida já estava estabelecido.
Quando se pensa que só houve morte de vida, sangue e cruz a 2mil anos atrás como realidade, depois de um tempo crendo nisso,
isso começa a não fazer mais sentido não acha?.
Nunca se perguntou por que Jesus teve que morrer?.
Não era só Deus ter perdoado nós pela sua graça e pronto?.
Se ele é soberano porque tudo isso?.
Quem nunca se perguntou:
“Se Deus fez o homem sem pecado e depois o homem caiu, então deu errado os planos de Deus?”
“Será que Deus que é onisciente não sabia que o homem iria cair?“
“Será que Deus pode ser pego de surpresa, sendo ele onisciente?”
Pensamos que Deus está no processo preso ao espaço-tempo andando junto conosco, mas não, Deus não espera o tempo passar,
ele não apenas sabe do futuro como se ele desse uma olhada lá na frente avistando o futuro, ele sabe porque ele já está lá.
Ele não esteve no princípio e nem estará no fim, mas sim,
Ele É o princípio e o fim,
passado e futuro são presentes NELE.
No Cordeiro em Quem todas as coisas foram criadas,
tudo já o foi sob o signo do perdão e da redenção de tudo o que pudesse sair do caminho original da criação que é amor.
A crucificação histórica é apenas a revelação figurativa do que já é acontecido antes da fundação do mundo.
Deus dando vida.
A morte de Jesus na crucificação não foi um plano B de Deus de um planejamento que deu errado,
tudo foi feito pelo “sangue”,
por Ele e para Ele, o Cristo!.
É da Cruz que procede toda explosão original que deu início a este e a todos os universos possíveis!.
Por isso no decorrer da história Deus parece estar na linha do tempo conosco, interagindo, se dizendo "arrependo" de algumas coisas, "desistindo", "indo" e "voltando", pra se fazer entendido.
Só se arrepende quem não conhece o futuro, Deus não é homem para que se arrependa, Deus se fez pessoal desde o início dos séculos,
mas nunca deixou de ser o grande EU SOU, um Ser que transcende o espaço/tempo.
Poucos conseguem entender isso, enxergar a vida além da linearidade histórica, além do espaço-tempo.
E com certeza o pouco que podemos entender sobre o além daqui,
ainda está longe do que realmente é, sabemos apenas uma fagulha da verdade.
Por que com toda certeza tudo isso seria impossível descrever nos reais termos eternos, vai além do nosso entendimento.

quinta-feira, 24 de março de 2022

Retrocesso

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Ele manda a mulher se fantasiar com roupa da Milícia Federal para, debochadamente, sinalizar o que todo mundo sabe: que ele controla a mulher e a ex-Policia Federal.
E  os outros poderes não veem crime algum.
Ele manda o seu ministro da justiça homenageá-lo  e se homenagear com a  Medalha do Mérito Indigenista;
se fantasia de índio, como se índio fosse fantasia, e vai receber a medalha ao mesmo tempo em que ordena a mineração em terras indígenas e empodera os seus assassinos.
E os outros poderes não veem nada de errado nisso.
Ele nomeia um PASTOR PRESBITERIANO para o Ministério da Educação e ordena que ele atenda os pedidos de pastores e não de reitores ou diretores.
Os pastores amigos do pastor gravam vídeos se gabando de que prefeitos, reitores e outras autoridades precisam pedir verbas aos pastores da Assembleia de Deus da cidade.
E os outros poderes não veem nada de errado nisso.
Ele compra deputados e senadores abertamente através de um fundo exclusivo  para isso,
do conhecimento de todos.
O judiciário pede explicação;
a assessoria dele dá uma explicação que é um deboche e essa explicação é aceita e fica tudo bem.
E ele continua comprando parlamentares com nota fiscal e tudo.
E ele ainda representa mais de 20% do eleitorado, segundo pesquisas.
Mas conhecendo os crentes como conheço, fico achando que a pesquisa não incluiu os crentes,
que continuam fechados com ele.
Ele arma a parte rica da população e os pobres concordam que os ricos sejam armados.
Depois ele semeia o ódio.
Ele cria leis que armam as milícias do Rio de Janeiro de forma legal.
E o parlamento concorda.
E o judiciário concorda.
E a igreja concorda.
E está tudo bem.
Vida que segue, ou pior,
morte que segue.

terça-feira, 22 de março de 2022

Poema sobre um mundo doente

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Não tenho dúvida de que estamos vivendo numa distopia.
As provas estão aí.
A mais recente é a inusitada condecoração recebida por Bolsonaro das mãos do ministro da justiça Anderson Torres.
A medalha do mérito indigenista é uma honraria concedida a personalidades que se destacam por trabalhos que protejam e promovam os povos indígenas brasileiros. Bolsonaro já disse que “indígena é pobre coitado” e se lamentou de o Brasil não ter dizimado as populações originárias como tão bem fizeram os EUA.
Ele também já disse os índios em reserva são como animais num zoológico.
Como se não bastassem tais insultos, Bolsonaro defende a exploração do minério em terras demarcadas, já tendo sido denunciado duas vezes pela Articulação dos Povos Indígenas no Brasil por sua “política anti-indígenista”.
Uma das ações mais perversas do seu desgoverno foi permitir que o agronegócio tomasse conta da Funai, numa tentativa de acabar com as políticas indigenistas previstas na Constituição Federal.
“No que depender de mim”, disse o presidente, “índio não terá um centímetro quadrado demarcado".
Então, qual o sentido de condecorar quem luta o tempo todo contra a causa indígena?.
Sob o seu governo, as terras indígenas ficaram à mercê da grilagem.
Enquanto isso, houve um aumento de 27.000% no desmatamento ilegal.
À luz disso, só nos resta considerar um acinte, um verdadeiro escárnio aos povos indígenas, tanto a medalha quanto o cocar recebido por Bolsonaro.
A quem estão querendo enganar?.

segunda-feira, 21 de março de 2022

Guiado pela velha aliança

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Ele ainda segue Moisés e a Torah,
e apesar de ensinar teologia há 26 anos, não compreendeu o mais elementar de todos os fundamentos: “o fim da Lei é Cristo, para justiça de todo o que crê”.
Por isso, prezado Renê Arian,
você não pode compreender o Evangelho, pois seu rosto está encoberto pelo véu da religião, continuas sendo guiado pela velha aliança, estais debaixo do sacerdócio de Arão, não de Jesus,
por isso cumpres estes tipos de práticas que, para quem nasceu de novo, nada podem acrescentar à vida.
Sim, em Jesus, as únicas armas possíveis de serem usadas são a verdade, a justiça e o amor, nele,
a única unção aceitável é aquela que se dá mediante o Espírito Santo.
Sendo assim, ungir armas não passa de prática pagã, é como usar feitiçaria em nome de Deus,
como se fosse preciso fazer magia para que as pessoas fiquem protegidas.
Ora, no Velho Testamento, tais práticas foram encontradas em Israel, pois eles viviam rodeados por povos guerreiros que possuíam esse tipo de cultura, era a infância da fé.
Mas agora, depois que tudo já está revelado, uma vez abertos os nossos olhos para vermos a Verdade, como poderemos voltar novamente a esse tipo de prática que não possuí qualquer poder contra potestades, sejam elas humanas, sejam espirituais?.
Que tristeza me dá ao ver essa gente, que se diz seguidora de Jesus, prostar-se a tais costumes e práticas que nada têm a ver com aquilo que ele ensinou, heresia fajuta, encantamento bobo para tolos creem, nada além disso.

domingo, 20 de março de 2022

Propósito de redenção

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Há textos que descrevem um Deus absoluto controlando  cada detalhe e acontecimentos da vida.
Mas há  também tantos outros  que  mostram a vontade de dEle não sendo realizada. 
A vontade de Deus foi frustrada por um grupo de  fariseus “os fariseus e os peritos da lei rejeitaram o propósito de Deus para eles,
não sendo batizados por João”.
Também por toda a  cidade  quando Jesus lamenta sobre Jerusalém “Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados!.
Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram!”.
Pensar que  o fato de Deus ser soberano significa que ele tem controle absoluto sobre todas as coisas é uma ingenuidade sem limites. 
Quem defende essa teologia não consegue perceber que em últimas consequências  está se afirmando  que horrores como, assalto, estupro, guerras, pedofilia, campos de concentração estão todas na conta das ações de Deus.
Esse Deus que pode controlar, prevenir, extirpar esse tipo de ação e não o faz só pode ser um monstro, um  canalha.
Não há outro adjetivo.
Esse Deus não é amor 
Se Deus está no controle como ele pode permitir genocídios? e tantas outras atrocidades?.
Jesus Cristo sendo meu óculos de leitura da vida me mostra que Deus é amor e não um déspota.
Mas a Religião prefere vender uma soberania sem sentido, que retira de nós nossa responsabilidade da história  e faz a todos seguir vivendo sem se responsabilizar pelos seus atos, portanto sem arrependimento e sem remendo.  
A miséria, os crimes,
as discriminações só existem porque Deus é aquele que permitiu sua vontade ser contrariada  nos fazendo seres livres que podemos nos comportar inclusive em desobediência a sua vontade  e projeto e é isso que fazemos.
Deus não controla a história,
nem a vida humana.
Dentro dessa bagunça em que vivemos  Deus age em seu propósito de redenção.

sexta-feira, 18 de março de 2022

Aprendizados

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PIS,
Cofins,
ICMS,
royalties,
commodities,
subsídios,
descontos,
redução de impostos e a criação de um fundo especial recheado com os lucros da Petrobrás,
os dividendos do governo,
além das participações especiais dos estados e municípios.
Tudo isso, que vem sendo discutido nos altos gabinetes de Brasília,
é também assunto nas mesas de bares, nas esquinas, ruas e praças o que é ótimo!.
Éramos um país de mais de 200 milhões de “técnicos de futebol” e nos tornamos um país de mais de 200 milhões de “virologistas, imunologistas, epidemiologistas”.
Agora, positivamente, somos um país de mais de 200 milhões de “economistas”.
Digo positivamente porque é mesmo muito bom quando a gente sabe o custo, o preço e o valor das coisas e da vida.
É muito bom quando a gente aprende ou descobre que precisa ficar atento, também, aos acontecimentos que parecem distantes,
mas estão dentro da nossa casa e do nosso bolso.
Só a lamentar que esse aprendizado seja forçado pela imposição brutal de uma guerra que ninguém pediu, ninguém queria.

quinta-feira, 17 de março de 2022

Um novo normal na economia

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Na pandemia, o mundo descobriu que era dependente da China em equipamentos de proteção individual.
Agora na invasão à Ucrânia,
a Europa constatou que é dependente de petróleo e de gás da Rússia.
E o Brasil lembrou o quanto é dependente de fertilizante.
Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden já sinalizou que aprendeu a lição.
Segundo ele, precisamos reinventar hábitos, costumes e necessidades, especialmente as que nos tornam dependentes.
Biden fala em menos carros,
menos combustíveis,
menos explorações ambientais e menos agressões e desperdícios climáticos.
Enquanto isso não é possível,
cabe a gente experimentar mudanças de estilo, de cultura e de consumo coisas que não nos façam reféns de imprevistos, inimigos ou perigos.
Quem sabe, experimentar a simplicidade voluntária,
que nunca deveria ter saído de moda.
A ideia de viver feliz com menos não é nova, mas continua sendo estimulante e revigorante. Principalmente, quando se sabe que, mais cedo ou mais tarde,
o caos e o colapso sempre vão empurrar a economia para o capítulo da escassez.
Sem se dar conta, a humanidade e a economia não têm hoje soluções para um mundo, por exemplo,
sem água, sem chuva, sem árvores, sem florestas e sem fontes renováveis.
Para melhor gestão dos negócios e do futuro, a humanidade e a economia precisam se reconciliar.
A humanidade precisa de um ‘novo normal’ também na economia.

quarta-feira, 16 de março de 2022

A história das ilusões e loucuras das massas

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O mundo em que vivemos está se tornando um lugar insuportável,
em nosso tempo, quanto mais absurdo algo for, melhor será considerado, é a coroação do excesso, da extravagância e dos extremos.
A verdade é que ser normal se tornou algo patológico, pois, de fato,
é extremamente adoecedor andar de cabeça para cima num mundo que está de pernas para o ar.
É triste, mas estamos em rota de coalização com o nada,
vamos nos espatifar em coisa alguma, é sofrível contemplarmos o niilismo do ser anoréxico de razão,
a alma humana desidratou-se em si mesma, tornou-se um grande vácuo engarrafado dentro de corpos esculpidos pelo cutelo das academias, bundas marombadas tomaram o poder e passaram a controlar cérebros raquíticos,
é a consagração das toupeiras em um mundo amorfo e pálido.
Livra-me, oh Deus, de tudo isso, parem o trem da história que eu quero descer!.
Diga-me, você, para onde foi a poesia e a cor púrpura do pincel do pintor?.
Para onde foi o devaneio de sonhos impossíveis, onde estão os embebidos pelo vinho da alegria?.
Ah, que tragédia, e tu bem sabes os porquês de todos terem se tornado tão tétricos, pois sim, “essas pessoas da sala de jantar são ocupadas em nascer e morrer”, nada mais lhes cabe na mesa onde o banquete da vida está posto.
Doutra sorte, e para ser honesto, nada poderiam mesmo acrescentar, eles apenas lhe dirão que o cinza de tanto concreto que plantamos debaixo dos pés embotou-nos a visão, “não querias realismo?”, afirmam eles, “então embebeda-te com a tua porção de realidade,
pois isso é tudo o que nos resta neste porão de silêncio e solidão que nos consome o ser dormente deitado sobre as cinzas das horas”.
Que pobreza, que miséria, estamos comendo lixo como se fosse faisão-de-Rei, nossa maldição é termos que aplaudir o obsceno e reverenciar o explicitamente patético, o que é grosseiro se tornou chique e até a imbecilidade é reconhecida como requinte intelectual.
Ou seja, os idiotas vão tomar conta do mundo, não pela capacidade,
mas pela quantidade, pois eles são muitos.

terça-feira, 15 de março de 2022

Poema sobre o vício da maledicência

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O que me pergunto com frequência é se é lícito, se é pelo menos razoável, uma pessoa ficar procurando um perfeito critério de conduta para cada novo problema mínimo que a mudança dos tempos nos coloca,
em vez de ater­‑se a buscar a perfeição nos pontos fundamentais já firmemente estabelecidos há séculos ou milênios. 
É lícito fumar?.
É lícito jogar joguinhos de computador?.
É lícito dizer palavrões?.
É lícito seguir a escola austríaca de economia?.
Não tenho e não desejo regras para decidir sobre esses assuntos enquanto não estiver seguro de que já estou cumprindo os dois mandamentos supremos: amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a mim mesmo.
Quando chegar a esse ponto, começarei a pensar nos detalhes novos. 
Já sei que isso é discutível.
Mas é realmente sensato querer discutir tudo o que é discutível?.
Não é melhor buscar o essencial primeiro?.
Já vi, por exemplo, pessoas incapazes de renunciar ao vício da maledicência fazerem belos discursos morais contra o fumo ou contra os palavrões.
Para mim isso é inversão das proporções.
E, como o amor a Deus é impossível sem o senso das proporções essa inversão viola claramente o Primeiro Mandamento. 
Dar importância a picuinhas é desprezar a ordem hierárquica da existência, a qual ordem é o próprio Logos, o próprio Jesus. 
Muita gente pensa que “a carne” só tem a ver com sexo.
A carne é todo o mundo das sensações imediatas.
É mais fácil controlar o impulso sexual do que a atração hipnótica das picuinhas. 
Tenho uma oração que eu faço e que oro com freqüência: “Senhor Jesus Cristo, guia­‑me pelo Divino Espírito Santo sem que eu o perceba, porque se perceber posso interferir e estragar tudo.”

segunda-feira, 14 de março de 2022

Poema sobre o aumento da gasolina

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Com o preço da gasolina custando R$7, o brasileiro vai encontrar os reflexos da guerra na Ucrânia cada vez que for ao posto.
O governo vai subsidiar o preço da gasolina, e quem vai pagar o subsídio é você e eu.
Pagaremos nos impostos que vão aumentar e nos juros da dívida pública que vão crescer porque o governo vai se endividar mais.
Pagaremos de qualquer jeito, na bomba ou nas contas públicas.
A diferença é que no 1° caso, há como se defender; no 2°, não.
Com preços livres, basta comprar umas poucas ações da Petrobras e você está protegido.
Se o petróleo sobe no mercado internacional, fica mais caro encher o tanque, mas você ganha dinheiro com as ações.
Uma coisa compensa a outra.
Com preços subsidiados pela Petrobras e por nós, vamos pagar a conta agora e pagaremos de novo, em breve.
A capacidade de investir da Petrobras vai cair.
Teremos de importar mais petróleo.
Para pagar, precisaremos de mais dólares.
Comprando mais dólares, o dólar sobe de preço e todos os produtos importados ficam mais caros, incluindo o próprio petróleo.
Mas e se a guerra acabar?.
O preço da gasolina vai cair?. Não.
A defasagem do preço no Brasil era o dobro do aumento que tivemos.
Mesmo após o aumento, a Petrobras terá um custo mensal de R$6 bilhões subsidiando preços ainda inferiores aos internacionais.
Se os preços caírem no exterior, não vão cair aqui.
Mas e se a guerra continuar e os preços subirem mais?.
Só há 3 hipóteses:
Os preços sobem ainda mais aqui,
O governo aumenta o subsídio e nós vamos pagar ainda mais impostos,
A Petrobras vai perder ainda mais dinheiro.
Não vai ser a 1ª vez.
Aconteceu no governo Dilma, a empresa quase quebrou e a economia brasileira afundou.
Não foi só a gasolina que ficou mais cara com a alta do preço do petróleo.
O preço do álcool e do diesel sobem juntos e o preço de todo o transporte e tudo que tem de ser transportado sobem também.
Com os caminhoneiros pagando mais pelo combustível, o aumento será repassado ao frete, e na sequência, ao preço dos produtos transportados.
E assim, infelizmente, nós no Brasil e todos no mundo vamos pagar a conta pela guerra na Ucrânia e as sanções econômicas impostas à Rússia.

sábado, 12 de março de 2022

Poema sobre o impacto econômico

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Até o momento, com todas as sanções e movimentos das companhias face ao ataque russo para cima de Ucrânia, 124 companhias já saíram da Rússia ou paralisaram as operações por tempo indeterminado.
Até mesmo o McDonald’s, que foi um ícone da chegada do capitalismo na Rússia, após a dissolução da União Soviética, abandonou suas operações essa semana.
O impacto econômico será muito significativo, com grande crescimento do desemprego e da insatisfação popular.
Por outro lado, enquanto uma centena de companhias do ocidente está abandonando o país, a China está se expandindo com suas gigantes ganhando cada vez mais clientes, fortalecendo suas relações com a Rússia e enriquecendo cada vez mais, em um momento em que os países orientais vão se tornando menos dependentes do dólar.
Em resumo, as consequências econômicas negativas não só para a Rússia, mas também para os EUA e a Europa e, em menor grau,
para o resto do mundo continuam crescendo.

quinta-feira, 10 de março de 2022

Poema sobre a guerra de recessão

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A decisão dos Estados Unidos e do Reino Unido de impedir o petróleo russo é uma Bomba na economia mundial.
A reação de Vladimir Putin será proibir exportações de matérias-primas.
Dá para ver daqui, vindo de lá, uma nuvem nuclear de recessão.
A invasão da Rússia na Ucrânia jogou o planeta num caldeirão escaldante com temperos sórdidos e letais. Temos pitadas picantes da Primeira Guerra,
da Segunda Guerra,
da Guerra Fria,
do Iraque,
do Vietnã,
Crise dos Mísseis,
Crise do Petróleo, e crise dos Tigres Asiáticos.
Moscou atacou com tanques e caças.
E o Ocidente respondeu com um bombardeio financeiro e econômico.
Por sua vez, as nações ocidentais tiraram a Rússia da tomada, sabendo que todos também enfrentaremos apagões monetários e comerciais.
De tal modo que, em qualquer país, ficará difícil fabricar automóveis ou celulares, produzir alimentos ou roupas.
Os colapsos serão globais,
com impactos até nos mercados de cigarros e uísque do Paraguai,
nos cassinos e praias do Uruguai e nos camelódromos da Uruguaiana.
O líder russo continua esticando a corda, ao custo do sofrimento do povo russo, além do ucraniano.
Putin deixa cada vez mais claro que sua guerra era de fato contra a globalização e a democracia;
contra o modo de vida baseado em liberdades civis e direitos humanos.
Enfim, mesmo que vença na Ucrânia, ele só contratou uma guerra perdida.

terça-feira, 8 de março de 2022

As verdadeiras protagonistas de nossa história

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A mulher convive com este estigma desde sempre.
Ora heroína, ora vilã.
Ora mãe e amante, ora responsável por todos os males.
Ora "mãe de todos os viventes",
ora aquela que nos induz ao erro.
Quando somos bem-sucedidos, atrevidamente a classificamos como nossa coadjuvante, aquela "grande mulher que vive à sombra, atrás de todo grande homem".
Mas quando fracassamos, damos sempre um jeito de acusá-la de ser a protagonista da conspiração que nos derrubou.
É assim desde Adão” “Foi a mulher que Tu me deste, Senhor!”.
Pelo jeito, a dor do parto não foi a única que aumentou desde então.
Aumentou também a dor da rejeição, da violência doméstica,
do preconceito,
da cobrança.
O fato inegável é que elas são as verdadeiras protagonistas de nossa história.
É por elas que vivemos e morremos.
Foi uma delas que convenceu o homem mais poderoso da galiléia a lavar as mãos, em vez de posicionar-se contra aquele santo homem que era julgado. 
Bastou um riso debochado de uma delas para que o descendente do patriarca que ela gerou em seu ventre recebesse o nome de Isaque (que significa “riso”).
Foi uma delas que tirou do sério o rei que era chamado de “segundo o coração de Deus.” 
Diante de outra delas o mais forte dentre os homens sucumbiu, acalentado por seus carinhos e apelos. 
Deus não precisou do sêmen de um homem para trazer Seu Filho ao Mundo, mas fez questão do óvulo de uma mulher.
Jesus foi chamado "Filho do Homem", mas muito antes foi chamado de "Descendente da Mulher". 
Ninguém a valorizou tanto quanto Ele.
A maioria absoluta de seus milagres foi para atender ao clamor delas.
Foi graças ao pedido de uma, que Ele transformou água em vinho,
Seu primeiro milagre.
Graças ao clamor de duas delas que Ele ressuscitou a Lázaro,
Seu último milagre antes de enfrentar a Cruz.
Foi a choro de algumas delas que chamou Sua atenção a ponto de fazê-lO parar enquanto carregava a pesada Cruz para aborda-las.
Foi a uma delas que Ele primeiro apareceu após ressuscitar.
Foi ela também a primeira a ser enviada para anunciar aos demais que Ele estava vivo. 
Foi o gênero feminino o escolhido para representar a comunidade de todos os remidos, a nova humanidade.
Por isso, a igreja é a esposa de Cristo, a mulher que aparece no Apocalipse, vestida de sol, com uma coroa de estrelas e a lua aos seus pés. Nenhuma outra visão teria expressado tão bem o valor que Deus atribui à mulher.
São muitos os relatos do respeito e dignificação de Jesus para com as mulheres.
Jesus era feminista? .
É claro que meu título é provocativo.
Não existia movimento feminista naquele tempo.
No entanto, havia um movimento explícito de Jesus em direção a todo grupo minoritário e injustiçado, demonstrando sua Justiça, e convocando seus discípulos para se engajarem na implantação do Reino de Igualdade.
O evangelho tem caráter revolucionário.
Aproximadamente 40% das mulheres que sofrem violência doméstica são evangélicas.
A ideia extremamente mal interpretada de que a mulher deve ser submissa ao marido é um dos fatores que incita no insconsciente dos homens um senso de superioridade e de dono da mulher.
A maioria dessas mulheres aceitam a situação, pois foram ensinadas que está tudo certo, e para não escandalizar o marido e a obra. 
O movimento feminista não é “coisa de esquerdista”.
É até uma vergonha para o cristianismo ter que admitir que os mais excluídos da sociedade receberam mais amparo em outras fontes do que na religião que se diz cristã.
Você, cristão, faça de sua fé uma referência na defesa das mulheres.
Assim, talvez o cristianismo volte a atrair aqueles que Jesus atraía, ao invés de demoniza-los.

Poema para o Sr. Arthur do Val

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Naquela fila, Sr. Arthur do Val, existiam mulheres que foram estupradas por soldados Russos que iguais ao sr., viraram bichos, deixaram de ser gente.
Naquele fila, sr. Arthur, existiam mães que perderam os filhos despedaçados por bombas, esquartejados pela ganância e pela sede de poder.
Naquela fila, sr. Arthur, existiam esposas que jamais voltarão a ver seus maridos, ou porque eles já morreram, ou porque vão morrer defendendo o direito de existir em seu próprio país.
Naquela fila, deputado, onde o sr. apenas conseguiu ver silhuetas, bundas, peitos, caras e bocas, estavam perfiladas pessoas desterradas, almas acachapadas pela tragédia, corações feridos, sonhos destruídos, desejos sufocados, esperanças guilhotinadas pela brutalidade dos poderosos.
Naquela fila, sr. deputado, poderiam estar a sua mãe, a sua irmã, porque aquela fila revela a realidade humana dos desvalidos, dos indefesos,
dos esquecidos,
dos deixados para trás.

sábado, 5 de março de 2022

Poema sobre o bem quanta o mal ( E você de que lado está?)

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Não preciso de notícias,
analistas ou pontos de vista,
estou onde o Evangelho está!.
Olho para a história e vejo de que lado Deus sempre ficou,
olho os profetas no velho testamento, errantes e exilados, malvistos,
jamais sentados em mesa de rei, distantes das negociatas dos sacerdotes com a política, denunciando as guerras, as alianças espúrias, o trato com o estrangeiro o pobre e a viúva.
Olho para os apóstolos, não encontro nada diferente, é o mesmo Espírito, pois eles abraçaram a fé que foi dada de uma vez para sempre para os Santos, saíram em peregrinação pelos cantos da Terra, anunciando a mensagem que fez abalar até o trono de Roma, andarilhos descalços, vestidos apenas com as vestes do amor e do perdão sacudiram impérios, corromperam a lógica perversa do sistema, dissolveram-se como sal e luz em meio a um mundo apodrecido.
Olho para Jesus, o meu Senhor,
e vejo-o deixando a aristocracia da Judéia e a elite sacerdotal para mergulhar na miséria superlativa da região onde estavam os Galileus, Terra de Zebulon e de Naftali, povo que jazia em trevas, viu resplandecer o Sol da Justiça!.
Então, não há, sequer, o que cogitar, entre a Rússia e a Ucrânia, fico do lado de quem está sendo esmagado pelas botas da ganância, fico do lado das crianças ensanguentadas,
dos velhos correndo nas ruas,
das mães grávidas dentro de bunkers, dos homens comuns pegando fuzis sem saber o que fazer.
Entre a rosa e o canhão, fico com a rosa, deixo a ideológica para a ONU,
a OTAN e a União Europeia, essa gente que faz política com as mãos cheias de sangue, os que ficam filosofando sobre a tragédia e a dor humana, especulando até onde a sua bondade perversa deve ir.
Eles dizem: “não lutamos com vocês, mas mandamos balas e caças para que morram de pé!”.
Sim, eu estou do lado do povo da Ucrânia “.

quinta-feira, 3 de março de 2022

Poema sobre a guerra da economia

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Na guerra do excesso de bombas contra a escassez de dinheiro,
o Brasil não tem pra onde fugir.
Cenários de guerra são também cenários de insegurança, instabilidade e imprevisibilidade.
Os preços das commodities vão subir, trazendo benefícios por um lado, mas complicações por outro.
Trigo, petróleo e fertilizantes mais caros lá fora causarão impactos inflacionários aqui dentro.
Ou por falta de insumos para a produção, ou por atrasos na produção ou por reduções na produção.
Seja como for, os custos vão subir e serão repassados.
O próprio ministro da Economia, admitiu sua “preocupação com a inflação global”, lembrando que,
no nosso caso, “estamos apenas começando a nos recuperar da pandemia”.
Independente da guerra protagonizada pela Rússia, Ucrânia, Europa e Estados Unidos,
o Banco Central do Brasil já trava uma batalha de vida ou morte contra a inflação.
A taxa básica de juros do BC não para de subir, impondo restrição e inibição aos financiamentos.
Há ainda forte pressão de custos,
por conta também de aumentos de preços do aço e das tarifas de energia elétrica.
Enquanto se mantém na faixa dos 5 reais, o dólar oferece pouco estímulo ao setor produtivo.
Não por acaso, o ministro anunciou a redução de 25 por cento do Imposto Sobre Produtos Industrializados.
A medida traz algum alívio para as indústrias e algum alento para o comércio.


quarta-feira, 2 de março de 2022

As injustiças desse mundo desigual

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As injustiças desse mundo desigual não são novidade.
O mundo dos latifundiários,
de pobres sem terra,
sendo aviltados de seus direitos,
de trabalhadores explorados e escravizados onde a extrema pobreza e a fome são cotidianas e contrastadas com o extremo luxo de poucos onde as mulheres são subjugadas silenciadas e as estruturas de poder hierarquizadas concentradas em pouquíssimas mãos também foi o mundo do tempo histórico de Jesus.
No tempo do nazareno cidadãos de bem se venderam ao imperialismo para salvar a economia de Israel.
O agravante é que esses também eram sacerdotes e líderes políticos.
Fizeram inúmeros conchavos corruptos com Roma,
Impuseram ao povo uma religiosidade cega, irracional, baseada, em rituais,sacrifícios e barganhas em troca de benefícios pessoais, ficaram ricos ao o explorar com dízimos a população.
Construíram Impérios em cima da miséria do povo.
Foi necessário a encarnação do Cristo para que utilizando parábolas, sermões, sinais extraordinários e palavras, nos ensinasse um jeito possível de ser gente e sociedade, uma forma de viver na qual ele tanto amava e que valia a pena morrer por ela.
O Reino de Deus, é o espaço da igualdade e justiça entre os seres humanos pelo qual Jesus entregou a vida.
Num tempo e numa cultura onde fazer esses ensinamentos causava conflitos, era subversivo e extremamente revolucionário. (certamente o chamaria de comunista.. marxista… diriam nossa bandeira jamais será vermelha e etc…)
Por isso o mataram com extrema violência e crueldade.
Defender igualdade num mundo profundamente desigual é ameaçar todas as estruturas de poder.
Jesus aprendeu com os profetas que havia esperança.
Não há nada mais libertador que um reino de iguais.
Que proporcionam benção a todos.
Os pobres deixam de ser pobres,
mas também os ricos deixam de ser ricos, perdoados estão do seu pecado.
O oprimido deixa de ser oprimido,
o opressor deixa de ser opressor.
No ano aceitável do senhor há um caminho de libertação para todos.

terça-feira, 1 de março de 2022

Não esqueçamos das outras guerras

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Antes e sobretudo deixo claro que sou a favor da autodeterminação dos povos, como bem diz a nossa Constituição Federal, logo, não apoio a invasão da Rússia à Ucrânia, também não apoio o que os EUA estão fazendo na Somália e muito menos apoio o que a Arábia Saudita está fazendo no Iêmen.
Entretanto, quero fazer uma leitura sobre algo que li e ouvi recentemente: impossível o presidente da Ucrânia ser neonazista, tendo em vista que ele é de origem judaica.
Ouvi, parei, refleti e na hora me lembrei dos nossos capitães do mato, daí fica muito claro que o fato de ser membro de uma determinada etnia, não é fator determinante para um posicionamento contrário ao opressor, sim, na Ucrânia existem milícias neonazistas ( Batalhão de Azov) apoiadas pelo governo e isso não é segredo.
Os russos estão certos em invadir a Ucrânia?.
Claro que não, mas o presidente ucraniano também não está certo em apoiar e se apoiar em um grupo que deliberadamente prega contra a existência dos russos e de todos não puros ( judeus em especial), de acordo com os critérios deles de pureza.
Todos e cada um de nós sabemos ou deveríamos saber o quanto o extremismo nazista fez o mundo sofrer.
Agora, por que retaliar somente a Rússia?.
Por que considerar apenas os russos como malvados?.
Não seria o momento de impor sanções aos americanos e aos sauditas?.
Ou será que o que eles estão fazendo na Somália e no Iêmen não contam como invasão e negação do direito a autodeterminação dos povos?.
Lamentavelmente a mídia oficial e os especialistas da internet só conseguem se preocupar com o que lhes convém, mas não se preocupam em dizer a verdade, narram tudo de modo deturpado.

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